Movimentos urbanos: o graffiti como arte de rua na cidade do Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/4596 |
Resumo: | Este trabalho de investigação pretende encontrar na expressão artística urbana da cidade do Rio de Janeiro o reflexo de uma resposta espontânea e livre de uma classe artística pouco reconhecida ou apoiada e analisar a própria reflexão social, expressa por esses mesmos agentes. As práticas analisadas são as da arte do graffiti, com especial incidência em comunidades socialmente desfavorecidas. Assumindo a cidade como plano de fundo mutável, um organismo vivo que se permite alterar e por isso evoluir, que comunica em experiências colectivas; tomando consciência do poder de comunicação do espaço público, pretende-se analisar a criação de novos padrões de políticas culturais, que incluem novos intermediários e incentivos à criação artística. Reflectimos sobre movimentos urbanos, no sentido de mudança, incluímos nesta análise o conceito de Street Art, contextualizando-a no panorama estético da arte contemporânea, onde esta resulta e ressalta da tentativa de fuga de uma sociedade cada vez mais monopolizada pelos paradigmas políticos e mediáticos. A expressão Arte Urbana ou Street Art é denominada, no Brasil, por Arte de Rua, a sua descrição não é consensual, mas a rua parece surgir como o espaço privilegiado, liberto de especulações, aberto, a todo o tipo de comícios, manifestações, revoluções e crenças populares. Actualmente o graffiti como arte de rua é uma forma do fazer artístico conceituado e reconhecido pelo seu enorme potencial de comunicação e exposição. Propomo-nos fazer uma contextualização geral das práticas artísticas urbanas locais, apropriando-nos da semiótica do espaço da cidade. Serão alvos de estudo mais aprofundado, os casos específicos: Favela Painting; Rede Nami; Centro Cultural a História Que Eu Conto; Museu de Favela; Instituto Raízes Em Movimento; Invasão Cultural; Airá, Afa e Rena; Zagri e Una. |
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