Territórios da poesia no Sertão do Cinema: contribuições da direção de fotografia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.13/3023 |
Resumo: | Esse artigo busca demonstrar como a Direção de Fotografia pode contribuir na criação de imaginários sobre territórios do Sertão – regiões áridas e semidesérticas do Nordeste e Centro-Oeste brasileiro. Evidenciamos, através de análise fílmica, visionamento de making ofs, coleta e realização de entrevistas, o quanto os métodos de invenção situados nos domínios dos fotógrafos atuam como elementos de poesia, fazendo uso da metáfora e da alegoria (Pasolini, 1982; Savernini, 1999), tanto na representação do espaço quanto nas apresentações dos personagens. Nosso marco teórico centra-se no ato criador (Salles, 1998) e na imaginação do espaço e do território (Lefebvre,2006; Santos, 2006). O texto é dividido em três partes: O Sertão no Cinema Brasileiro; A direção de fotografia como criadora de espaço e poesia e Imagens poéticas do território Sertanejo. Nesse último, investigamos a contribuição da direção de fotografia em três filmes recentes: Deserto (Weber, 2016), fotografado por Rui Poças, AIP; Por trás do Céu (Soh, 2016), fotografado por Azul Serra, e Big Jato (Assis, 2016), fotografado por Beto Martins. |
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Territórios da poesia no Sertão do Cinema: contribuições da direção de fotografiaDireção de fotografiaCinema de poesiaSertão brasileiroDesertoTerritórioCinematographyCinema of poetryBrazilian hinterlandDesertTerritory.Faculdade de Artes e HumanidadesEsse artigo busca demonstrar como a Direção de Fotografia pode contribuir na criação de imaginários sobre territórios do Sertão – regiões áridas e semidesérticas do Nordeste e Centro-Oeste brasileiro. Evidenciamos, através de análise fílmica, visionamento de making ofs, coleta e realização de entrevistas, o quanto os métodos de invenção situados nos domínios dos fotógrafos atuam como elementos de poesia, fazendo uso da metáfora e da alegoria (Pasolini, 1982; Savernini, 1999), tanto na representação do espaço quanto nas apresentações dos personagens. Nosso marco teórico centra-se no ato criador (Salles, 1998) e na imaginação do espaço e do território (Lefebvre,2006; Santos, 2006). O texto é dividido em três partes: O Sertão no Cinema Brasileiro; A direção de fotografia como criadora de espaço e poesia e Imagens poéticas do território Sertanejo. Nesse último, investigamos a contribuição da direção de fotografia em três filmes recentes: Deserto (Weber, 2016), fotografado por Rui Poças, AIP; Por trás do Céu (Soh, 2016), fotografado por Azul Serra, e Big Jato (Assis, 2016), fotografado por Beto Martins.This paper intents to demonstrate how cinematography can contribute to the imaginary about the territories of the Sertão – arid and semi-desert regions of the Northeast and Central-West of Brazil. By means of film analysis, making ofs and interviews, we highlight how methods of creation used by cinematographer’s act as elements of poetry (Pasolini, 1982; Savernini, 1999) making use of metaphor and allegory, both in the representation of space and the presentation of characters affected by it. Our theoretical framework focuses on the poetics of the creative act (Salles, 1998); and on the imagination of space and territory (Lefebvre,2006; Santos, 2011). The text is divided in three parts: The Sertão in Brazilian Cinema; Cinematography as creator of space and poetry and Poetic images of the “Sertão” territory. In the latter, we will investigate the contribution of the cinematography in three recent films: Deserto (Weber, 2016), cinematography by Rui Poças, AIP; Por trás do céu (Soh, 2016), cinematography by Azul Serra, and Big Jato (Assis, 2016), cinematography by Beto Martins.Universidade da MadeiraDigitUMaJesus, RonaldDobal, Susana2020-12-07T15:13:45Z2020-01-01T00:00:00Z2020-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.13/3023porJesus, R., & Dobal, S. (2020). Territórios da poesia no Sertão do Cinema: contribuições da direção de fotografia. In Cinema & Território: Revista Internacional de Arte e Antropologia das Imagens: Vol. nº 5 (pp. 22–37.). Universidade da Madeira. https://doi.org/10.34640/CT52020RJTER10.34640/CT52020RJTERinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T12:55:55Zoai:digituma.uma.pt:10400.13/3023Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:05:52.132461Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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