Pesquisa da adaptação física para melhoramento da prescrição de exercício em terra e na água com o aluno com deficiência visual na escola: um estudo de caso

• Autor(a) principal: Pinheiro, Renato de Paula
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/7619
• topic: Natação; Aptidão física; Deficiência visual; Prescrição de exercício; Bateria fitnessgram

Analisando a Deficiência Visual e o usual défice de exercício físico associado, verifica-se que um deficiente tem meios bastante limitados para ter autonomia e se envolver em programas de atividade física. Sabendo disso, é importante demonstrar à sociedade a importância da prática do exercício físico no meio terrestre e no meio aquático como promoção da qualidade de vida e autonomia das pessoas com deficiência visual. Dessa forma, este estudo teve como objetivo principal avaliar a aptidão aeróbica, resistência muscular e composição corporal antes e depois de uma intervenção em meio aquático e terrestre. Nesta intervenção um aluno com deficiência visual foi tabalhado num patamar de desempenho físico adequado ao seu nível etário bem como à sua condição de invisual. O sujeito foi avaliado com a Bateria de testes do FitnessGram® antes e após a intervenção. A intervenção consistiu em 12 sessões de 60min de treino em meio aquático e em meio terrestre. Antes do programa de treino o sujeito apresentava índices abaixo da Zona Saudável de Aptidão Física (ZSAF) na aptidão aeróbia, na força de braços e na flexibilidade. Os resultados apontaram que a aptidão aeróbica, aptidão muscular e composição corporal apresentaram melhorias. Após o programa apenas a aptidão aeróbia permaneceu abaixo do valor mínimo definido para a ZSAF. De realçar que nos 3 testes de força, o valor final atingido pelo invisual esteve no limite superior ou acima do definido pela ZSAF. Conclui-se que a prática de Exercício físico por pessoas com deficiência visual é recomendada e que mesmo em programas de treino curtos (12 sessões) são possíveíes resultados importantes, sobretudo na força e na flexibilidade. Para as adaptações aeróbias o tempo de treino foi insuficiente.