Stress adaptation of Japanese loanwords in Brazilian Portuguese
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.21814/diacritica.561 |
Resumo: | Este artigo investiga a adaptação de acento de empréstimos de origem japonesa no português brasileiro. A partir de um corpus lexical composto por empréstimos, observou-se como ocorre a adaptação acentual através de dados de fala gravados no bairro da Liberdade, em São Paulo, Brasil, com o objetivo de comparar a produção de falantes de português brasileiro descendentes e não descendentes de japoneses. A partir da análise dos dados, concluiu-se que o acento oxítono é produtivo no português brasileiro, uma vez que está presente em 49% dos dados de fala de falantes de ascendência não japonesa, e em 52% de falantes de ascendência japonesa. Além disso, 67% dos dados de fala que não possuem sílaba pesada final em japonês foram adaptados com acento final. Também foi observado que há uma tendência para que vogais longas do japonês sejam adaptadas para o português brasileiro como sílabas acentuadas por conta da duração, enquanto o pitch-accent do japonês não é reconhecido ou reproduzido neste processo de adaptação. |
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Stress adaptation of Japanese loanwords in Brazilian PortugueseAdaptação acentual de empréstimos Japoneses em Português BrasileiroPhonologyStressBrazilian PortugueseLoanwordsJapaneseFonologiaAcentoPortuguês brasileiroEmpréstimosJaponêsEste artigo investiga a adaptação de acento de empréstimos de origem japonesa no português brasileiro. A partir de um corpus lexical composto por empréstimos, observou-se como ocorre a adaptação acentual através de dados de fala gravados no bairro da Liberdade, em São Paulo, Brasil, com o objetivo de comparar a produção de falantes de português brasileiro descendentes e não descendentes de japoneses. A partir da análise dos dados, concluiu-se que o acento oxítono é produtivo no português brasileiro, uma vez que está presente em 49% dos dados de fala de falantes de ascendência não japonesa, e em 52% de falantes de ascendência japonesa. Além disso, 67% dos dados de fala que não possuem sílaba pesada final em japonês foram adaptados com acento final. Também foi observado que há uma tendência para que vogais longas do japonês sejam adaptadas para o português brasileiro como sílabas acentuadas por conta da duração, enquanto o pitch-accent do japonês não é reconhecido ou reproduzido neste processo de adaptação.This paper investigates the adaptation of the stress in Brazilian Portuguese loanwords from Japanese. Through a lexical corpus composed of loanwords, it was observed how stress adaptation occurs on speech data recorded in the neighborhood of Liberdade, in São Paulo, Brazil, with the aim of comparing the production between Brazilian Portuguese speakers of Japanese and non-Japanese descent. From the data analysis, it was concluded that the final stress is productivein Brazilian Portuguese, since it is present in 49% of the speech data of speakers of non-Japanese descent and in 52% of speakers of Japanese descent. In addition, 67% of speech data that do not have a final heavy syllable in Japanese were adapted with a final stress. It was also noticed that there is a propensity to Japanese long vowels being adapted as stressed syllables in Brazilian Portuguese because of its length, while Japanese pitch-accent is not recognized or reproduced in this adaptation process.CEHUM2020-12-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.21814/diacritica.561https://doi.org/10.21814/diacritica.561Diacrítica; Vol. 34 N.º 3 (2020): Estudos Luso-Asiáticos; 96-122Diacrítica; Vol. 34 No. 3 (2020): Asian-Portuguese Studies; 96-1222183-91740870-896710.21814/diacritica.34.3reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5003https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5003/5627Direitos de Autor (c) 2023 Ana Lívia Agostinho, Lara Richterinfo:eu-repo/semantics/openAccessAgostinho, Ana LíviaRichter, Lara2023-07-28T07:47:46Zoai:journals.uminho.pt:article/5003Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:34:38.630454Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este artigo investiga a adaptação de acento de empréstimos de origem japonesa no português brasileiro. A partir de um corpus lexical composto por empréstimos, observou-se como ocorre a adaptação acentual através de dados de fala gravados no bairro da Liberdade, em São Paulo, Brasil, com o objetivo de comparar a produção de falantes de português brasileiro descendentes e não descendentes de japoneses. A partir da análise dos dados, concluiu-se que o acento oxítono é produtivo no português brasileiro, uma vez que está presente em 49% dos dados de fala de falantes de ascendência não japonesa, e em 52% de falantes de ascendência japonesa. Além disso, 67% dos dados de fala que não possuem sílaba pesada final em japonês foram adaptados com acento final. Também foi observado que há uma tendência para que vogais longas do japonês sejam adaptadas para o português brasileiro como sílabas acentuadas por conta da duração, enquanto o pitch-accent do japonês não é reconhecido ou reproduzido neste processo de adaptação. |
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