Culturas surdas: o que se vê, o que se ouve
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/8801 |
Resumo: | Tese de mestrado, Cultura e Comunicação, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2012 |
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Culturas surdas: o que se vê, o que se ouveSurdos - Condições sociaisSurdos - IntegraçãoSurdos - Identidade colectivaTeses de mestrado - 2012Tese de mestrado, Cultura e Comunicação, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2012Entre vozes e gestos, em investigações acadêmicas, discursos militantes e conversas cotidianas de surdos e ouvintes ligados às causas surdas, muito se diz sobre as culturas e identidades surdas. Termos e expressões como “deafhood”, “ser Surdo”, “deaf gain”, “ouvintismo”, “línguas de sinais”, “ensino bilíngue” e “inclusão” avolumam-se, dia a dia, em mãos e falas de diferentes sujeitos. Em oposição à práticas ouvintizadoras, que entendem a surdez por perspectivas médicas (atreladas às ideias de deficiência, falta e reabilitação), novos discursos assumem o “ser Surdo” por olhares sócio-antropológicos, como uma expressão identitária ligada a um substrato cultural específico. Essa assumpção, que desloca a surdez de contextos clínicos para o campo dos Estudos Culturais, e que confronta a noção de deficiência (pela afirmação da diferença), fundamenta uma série de revisões no que diz respeito a práticas de inclusão – por vezes levadas a cabo como esforços normalizadores, de achatamento e apagamento cultural. Assim, com uma contextualização histórica da surdez e uma incursão pelo universo das identidades surdas, este trabalho salienta a riqueza e a imensidão das culturas surdas, bem como problematiza os porquês de sua pouca visibilidade e de seu grande desconhecimento por parte do público ouvinte. Com isso, entende-se a forma como o que é ouvido sobre a surdez e sobre inclusão nos discursos hegemônicos configura o (pouco) que é visto e sabido sobre as comunidades e culturas surdas.ABSTRACT Spoken and signed, in academic research, militant speeches and daily conversations of deaf and hearing people connected with Deaf causes, a lot is said about deaf cultures and deaf identities. Terms and expressions such as deafhood, deaf gain, audism, sign languages, bilingual education and inclusion gain strength on a daily basis in the hands of a variety of sources. In opposition to audist practices, which perceive deafness through medical terms (chained to ideas such as deficiency, handicap and rehabilitation), new ways of seeing things view “being Deaf” through an expression of identity linked to a specific cultural substrata. This assumption, which shifts deafness from a clinical context to a cultural study context and confronts the notion of deficiency (emphasis on being different), it justifies a number of reforms that are to do with inclusion practices – sometimes taken as normalising efforts and cultural erasure. As such, contextualising the history of deafness and deaf identities, this paper emphasises the richness of the deaf cultures, as well as explaining why it has such low visibility and understanding from the general public. This is part of how deafness is comprehended and how inclusion in hegemony speeches shapes what (little) is seen and known about deaf cultures and communities.Malafaia, Maria TeresaRepositório da Universidade de LisboaNakagawa, Hugo Eiji Ibanhes2013-07-15T12:19:57Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/8801porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:52:46Zoai:repositorio.ul.pt:10451/8801Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:33:11.111155Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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