Experi?ncias de Bullying na Adolesc?ncia, Funcionamento Familiar e Vincula??o: estudo com jovens adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Fabiana Fresco da
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Sequeira, Joana (Orientadora)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1400
Resumo: A ocorr?ncia de bullying relaciona-se com a forma como a fam?lia funciona e com algumas caracter?sticas contextuais, podendo ter consequ?ncias negativas na vincula??o em idade adulta. O principal objetivo deste estudo foi compreender como as experi?ncias de bullying e a perce??o do funcionamento familiar na adolesc?ncia est?o relacionadas com a vincula??o em jovens adultos. A amostra foi composta por 96 jovens adultos com idades entre os 18 e os 30 anos (M = 25,08). O protoloco de investiga??o envolveu os seguintes instrumentos: Question?rio Sociodemogr?fico, Invent?rio para Avalia??o da Viol?ncia na Escola (IAVE), Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale (FACES IV) e Escala de Vincula??o do Adulto (EVA), tendo-se realizado uma avalia??o retrospetiva e atual. Os principais resultados indicaram que os jovens que experienciaram bullying na adolesc?ncia assumiram um papel predominantemente de agressores, t?m uma perce??o elevada quanto ao ambiente de viol?ncia na escola, mas relatam baixa frequ?ncia de viol?ncia. Tanto os jovens que experienciaram bullying como os que n?o experienciaram percecionaram um funcionamento familiar pouco coeso e flex?vel. Foram os jovens que experienciaram bullying que identificaram um funcionamento familiar mais problem?tico. Contudo, tamb?m percecionaram mais comunica??o familiar. Os que percecionaram menos viol?ncia na escola consideraram o funcionamento das suas fam?lias mais emaranhado e quem considerava a escola segura percecionou mais ansiedade. Os sujeitos com agregados familiares com 4 ou mais elementos, na sua adolesc?ncia, percecionaram mais rigidez no funcionamento familiar. Os que n?o consideravam a escola um lugar seguro, percecionaram um funcionamento familiar mais flex?vel, uma maior comunica??o e contacto com a proximidade. Ao n?vel da vincula??o, os jovens que viveram experi?ncias de bullying s?o os que se sentem mais confort?veis com o contacto com a proximidade e sentem mais confian?a nos outros. Os resultados n?o apresentam uma tend?ncia clara sobre as experi?ncias de bullying funcionamento familiar e vincula??o. / Bullying is related to the way the family works and with some contextual characteristics, which can have negative consequences on attachment in adulthood. The main objective of this study was to understand how the experiences of bullying and the perception of family functioning in adolescence are related to attachment in young adults.The sample was composed of 96 young adults with aged 18 to 30 years old (M = 25.08). The research protocol involved the following instruments: Sociodemographic Questionnaire, Inventory for the Evaluation of School Violence (IAVE), Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale (FACES IV) and Adult Attachment Scale (EVA), with a retrospective and current evaluation. The main results indicated that young people who experienced bullying in adolescence assumed a predominantly role of aggressors, have a high perception of the violence environment at school, but report a low frequency of violence. Both young people who have experienced bullying and those who have not experienced perceived low cohesion and flexible family functioning. Young people who did experience bullying identified a more problematic family functioning. However, they also perceived better family communication. Those who perceived less violence at school considered the functioning of their families more enmeshed and those who considered the school safe perceived, about attachment, more anxiety. The subjects with households with 4 or more elements, in their adolescence, perceived more rigidity in the family functioning. Those who did not consider the school a safe place perceived a more flexible family functioning, greater communication and contact with proximity. At the level of attachment, young people who have experienced bullying are those who are most comfortable with contact with proximity and that trust the most in others. The results of attachment styles are missing. The results do not present a clear trend on the experiences of bullying, family functioning and bonding.
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