Programação tangível nas áreas STEM e inclusão em contexto não formal

• Autor(a) principal: Loura, Joana Costa
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/33022
• topic: Pensamento computacional; Programação tangível; Áreas STEM; Inclusão

No mundo atual, tem-se verificado um conjunto de mudanças a nível social, económico, político e cultural, consequente da rápida evolução das tecnologias digitais. Assim, para além da alfabetização científica e tecnológica, torna-se fulcral desenvolver nos alunos o pensamento computacional que, tem sido fundamental em inúmeras esferas da atividade académica, profissional e pessoal. Uma das formas de desenvolver o pensamento computacional é através da programação tangível, servindo como um excelente mediador do seu desenvolvimento desde o início de escolaridade. É no âmbito do projeto TangIn - Tangible Programming & Inclusion que se insere a presente investigação, que procura analisar em que medida o envolvimento ativo de alunos na resolução de tarefas adaptadas de propostas desenvolvidas no âmbito do referido projeto contribui para o desenvolvimento de competências relacionadas com as áreas STEM - Science, Technology, Engineering and Mathematics, nomeadamente, o pensamento computacional, e de que forma favorece a inclusão. Para este estudo, realizou-se um estudo de caso de natureza qualitativa envolvendo 2 grupos com 3 alunos cada um. Os dados recolhidos pelas técnicas de observação e recolha documental foram sujeitos a análise de conteúdo. Permitiu concluir que a exploração de atividades relacionadas com a programação tangível, por alunos dos 3.º e 4.º anos do 1.º Ciclo do Ensino Básico contribui para o desenvolvimento do pensamento computacional, nomeadamente relacionadas com a criação de algoritmos, a capacidade decompor, abstrair e generalizar e avaliar. E ao mesmo tempo, contribuiu para desenvolver outras competências transversais e específicas da área STEM e favorecer a inclusão, pois a vivência promoveu comportamentos colaborativos e contribuiu para a redução das diferenças.