Servi?o Social e Pr?ticas de Interven??o Precoce Centradas na Fam?lia: um desafio colaborativo

• Autor(a) principal: Ribeiro, Eug?nia Maria Fonseca
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Menezes, Manuel (Orientador)
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1107
• topic: Interven??o precoce - Early intervention; Modelo de apoio centrado na fam?lia - Family centered support model; Servi?o Social - Social Work

A abordagem centrada na fam?lia de Carl Dunst (1985) teve a sua g?nese nas perspetivas de Sameroff & Chandler (1975) e de Urie Brofenbrenner (1979) sobre os sistemas transacional e ecol?gico. A introdu??o de conceitos como Enabling e Empowering Families levou a uma mudan?a de paradigma de interven??o, na medida em que os modelos mais assistencialistas e cl?nicos (centrados exclusivamente na crian?a em risco) perdessem ?terreno? no campo da interven??o. Desta forma, o modelo centrado na fam?lia, que encara a fam?lia como a unidade de presta??o de servi?os e com o objetivo principal de melhorar o bem-estar de toda a unidade familiar, ganhou relev?ncia. Este trabalho surge, assim, com o objetivo de realizar uma auto-reflex?o numa atitude cr?tica enquanto profissional de servi?o social da Associa??o Nacional de Interven??o Precoce, que desenvolve media??o com fam?lias com crian?as dos 0 aos 6 anos expostas a fatores de risco ambiental. Pretende-se ainda efetuar uma revis?o da literatura que apoie esta reflex?o insistindo na abordagem centrada na fam?lia e nos v?rios modelos conceptuais que a sustentam. Na abordagem centrada na fam?lia a responsabilidade profissional, que se pretende num trabalho em equipa de interven??o precoce com funcionamento transdisciplinar, exige um conhecimento t?cnico nos diversos referenciais te?ricos e conceptuais ligados ? interven??o com fam?lias. ?Cada profissional deve considerar com muito cuidado as caracter?sticas ?nicas e as circunst?ncias que rodeiam cada crian?a e a sua fam?lia e decidir o que ? apropriado e eficaz, considerando as especificidades dos contextos. Aqui reside o grande desafio do trabalho em interven??o precoce na inf?ncia: tomar decis?es baseadas no conhecimento das evid?ncias e nas circunst?ncias ?nicas que rodeiam cada crian?a e sua fam?lia, como forma de melhor responder ?s suas necessidades espec?ficas? (Leonor Carvalho, et al., 2016: 31). / The family-centered approach of Carl Dunst (1985) had its genesis in Sameroff & Chandler?s (1975) and Urie Bronfenbrenner?s (1975) perspectives on transactional and ecological systems. The introduction of concepts such as Enabling and Empowering Families led to a paradigm shift in interventions as more caring and clinical models (focusing exclusively on the child at risk) lost ground in the interventions field. Thus, the family-centered model, which views the family as the service delivery unit with the primary objective of improving the well-being of the entire family unit, has gained relevance. As a result, this paper aims to self-reflect in a critical attitude as a social service professional of the National Association of Early Intervention, which develops mediation with families with children from 0 to 6 years exposed to environmental risk. It also intended to carry out a literature review that supports this reflection by insisting on the family-centered approach and the various conceptual models that support it. In the family-centered approach, the professional responsibility, which is intended for early interventions teamwork with transdisciplinary functioning, requires technical knowledge in the various theoretical and conceptual frameworks linked to intervention with families, ?each practitioner must carefully consider the unique characteristics and circumstances surrounding each child and his family and decide what is appropriate and effective considering the specifics of the contexts. Herein lies the great challenge of early childhood intervention work: making decisions based on knowledge of the evidence and the unique circumstances surrounding each child and family as a way of better meeting their specific needs? (Leonor Carvalho et al., 2016: 31).