Dupla-excepcionalidade e altas habilidades/superdotação sob olhar da psicologia positiva.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zaia,Priscila
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Campos,Carolina, Oliveira,Karina, Nakano,Tatiana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862021000100062
Resumo: Resumo A dupla-excepcionalidade vem sendo um tema de interesse de pesquisadores no que tange a compreensão de especificidades individuais. Este estudo visou traçar um perfil cognitivo, criativo e socioemocional de crianças com dupla-excepcionalidade e relacioná-los com o de crianças com alta habilidade/superdotação (AH/S). A amostra foi composta por dois grupos. O grupo 1 contemplou cinco crianças identificadas com dupla-excepcionalidade, com idades entre 9 e 11 anos (M= 10,40; DP= 0,89), três com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista e duas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade associado às altas habilidades. O grupo 2 envolveu 80 crianças com diagnóstico isolado de AH/SD, com idade entre 9 e 12 anos (M=10,69; SD=1,17) que responderam a Bateria para Avaliação das Altas Habilidades/Superdotação (BAAH/S) que avalia inteligência, criatividade verbal e figural, por meio de testes de desempenho e a Escala de Identificação de Características associadas às Altas Habilidades/Superdotação (EICAH/S), um instrumento de autorrelato de características associadas ao fenômeno. Testes de diferenças de média indicaram que o desempenho do grupo com dupla-excepcionalidade não mostrou diferença nas medidas avaliadas, considerando-se o diagnóstico associado (TDAH ou TEA). Também não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. Diante dos resultados, uma hipótese explicativa envolve a possibilidade de que a identificação das AH/SD e, consequentemente, o fornecimento de atendimento adequado às suas necessidades específicas, pode estar atuando como fator de proteção para essas crianças, especialmente as que apresentam outro diagnóstico associado visto que, seu desempenho nos construtos avaliados não se mostrou inferior àqueles que somente apresentam superdotação.
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