Bullying nos estudantes do 6º ao 7º ano da Escola Municipal Casinha Feliz
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/3180 |
Resumo: | Introdução: O bullying tem provocado debates no campo da educação, uma vez que um lugar de aprendizagem não pode ser permeado por ocorrências de violência. Pretendemos com este estudo investigar as características dos atos de bullying ocorridos entre crianças e adolescentes em uma escola municipal da cidade de Igaci-AL. Tendo como objectivos específicos; a) apresentar uma revisão teórica referente ao fenómeno bullying no contexto escolar; b) analisar as abordagens de vários autores a respeito da temática no campo da educação; c) conhecer a prevalência do bullying em crianças e adolescentes a partir de questionário auto-aplicável no 6º e 7º ano da escola municipal Casinha Feliz; d) conhecer a opinião dos professores da escola municipal Casinha Feliz sobre comportamentos de bullying; e) conhecer a opinião dos alunos da escola municipal Casinha Feliz sobre comportamentos de bullying. De acordo com (Beane,2010; Hamilton, Newman, Delville,& Delville,2008: Lopes, 2005; Nogueira, 2005; Silva,2010), Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo, efectuou guião de entrevista que foi aplicada a 7 professores da escola municipal Casinha Feliz, e um questionário auto-aplicável a 125 alunos do 6º e 7º ano da escola municipal Casinha Feliz. Resultados: Através da análise da entrevista foi possível concluir que a maioria dos professores já presenciara casos de bullying, sendo a agressão psicológica a mais comum, conhecer as consequências negativas, já tentar prevenir e combater, embora reconheçamos que por vezes as atitudes do professor podem ser desencadeadas pelo conhecimento sobre o assunto. Pela aplicação e análise do questionário dos professores verificamos que a maioria já observou, 72% a usar termos pejorativos, 42% ameaça física, 57,14% aumentar o nível de dificuldade de provas como forma de intimidação, 71,43% faltas como castigo, 57,14% desvalorização, 28% comentários preconceituosos, 72,44% ironizar, 42,32% discriminar,72,43% comentários públicos, 57,14% conhece alguém que sofreu agressão, 71,43% conhece alguém que foi expulso e 57,14% foi humilhado, o tempo de serviço dos professores é de 4 a 29 anos. Da aplicação e análise dos questionários dos alunos, estes observaram que 34% dos alunos já praticaram bullying, 68% com termos pejorativos, 44% ameaça física, 28% ameaça de expulsão, 52% aumentar o nível de dificuldade, 24% faltas por castigo, 56% desvalorização, 64% ironizar, 38% discriminar, 78% comentários públicos, 83% recusa em esclarecer dúvidas, 60% agressividade, 44% transferência, 86% humilhação,86% pouco a vontade na apresentação de trabalhos. Conclusões: Os professores reconhecem pouca formação nesta temática e falta de estratégias eficientes para lidar com a mesma. Os próprios professores adotam os professores e alunos comportamentos propiciadores de desenvolvimento de bullying. De realçar que a percentagem de 30,4% de alunos que sofrem e praticam bullying é igual, embora varie de acordo com o ano que frequenta. Palavras- chave: escola, fenómeno, conhecimento, crianças e adolescentes. |
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Bullying nos estudantes do 6º ao 7º ano da Escola Municipal Casinha FelizAdolescenteAgressãoBullyingCriançaEscolasEstudantesViolênciaAdolescentAggressionChildSchoolsStudentsViolenceDomínio/Área Científica::Ciências MédicasIntrodução: O bullying tem provocado debates no campo da educação, uma vez que um lugar de aprendizagem não pode ser permeado por ocorrências de violência. Pretendemos com este estudo investigar as características dos atos de bullying ocorridos entre crianças e adolescentes em uma escola municipal da cidade de Igaci-AL. Tendo como objectivos específicos; a) apresentar uma revisão teórica referente ao fenómeno bullying no contexto escolar; b) analisar as abordagens de vários autores a respeito da temática no campo da educação; c) conhecer a prevalência do bullying em crianças e adolescentes a partir de questionário auto-aplicável no 6º e 7º ano da escola municipal Casinha Feliz; d) conhecer a opinião dos professores da escola municipal Casinha Feliz sobre comportamentos de bullying; e) conhecer a opinião dos alunos da escola municipal Casinha Feliz sobre comportamentos de bullying. De acordo com (Beane,2010; Hamilton, Newman, Delville,& Delville,2008: Lopes, 2005; Nogueira, 2005; Silva,2010), Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo, efectuou guião de entrevista que foi aplicada a 7 professores da escola municipal Casinha Feliz, e um questionário auto-aplicável a 125 alunos do 6º e 7º ano da escola municipal Casinha Feliz. Resultados: Através da análise da entrevista foi possível concluir que a maioria dos professores já presenciara casos de bullying, sendo a agressão psicológica a mais comum, conhecer as consequências negativas, já tentar prevenir e combater, embora reconheçamos que por vezes as atitudes do professor podem ser desencadeadas pelo conhecimento sobre o assunto. Pela aplicação e análise do questionário dos professores verificamos que a maioria já observou, 72% a usar termos pejorativos, 42% ameaça física, 57,14% aumentar o nível de dificuldade de provas como forma de intimidação, 71,43% faltas como castigo, 57,14% desvalorização, 28% comentários preconceituosos, 72,44% ironizar, 42,32% discriminar,72,43% comentários públicos, 57,14% conhece alguém que sofreu agressão, 71,43% conhece alguém que foi expulso e 57,14% foi humilhado, o tempo de serviço dos professores é de 4 a 29 anos. Da aplicação e análise dos questionários dos alunos, estes observaram que 34% dos alunos já praticaram bullying, 68% com termos pejorativos, 44% ameaça física, 28% ameaça de expulsão, 52% aumentar o nível de dificuldade, 24% faltas por castigo, 56% desvalorização, 64% ironizar, 38% discriminar, 78% comentários públicos, 83% recusa em esclarecer dúvidas, 60% agressividade, 44% transferência, 86% humilhação,86% pouco a vontade na apresentação de trabalhos. Conclusões: Os professores reconhecem pouca formação nesta temática e falta de estratégias eficientes para lidar com a mesma. Os próprios professores adotam os professores e alunos comportamentos propiciadores de desenvolvimento de bullying. De realçar que a percentagem de 30,4% de alunos que sofrem e praticam bullying é igual, embora varie de acordo com o ano que frequenta. Palavras- chave: escola, fenómeno, conhecimento, crianças e adolescentes.ABSTRACT: Introducion: Bullying has provoked debates in the field of education, as a place of learning cannot be permeated by instances of violence We intend this study to investigate the characteristics of the acts of bullying occurred among children and adolescents in a municipal school in the city of Igaci-AL. Having specific objectives; a) present a theoretical review concerning the phenomenon bullying in the school context; b) to analyze the approaches of various authors on the theme in the field of education; c) to determine the prevalence of bullying in children and adolescents from self-administered questionnaire on the 6th and 7th grade municipal school Maisonette Happy; d) know the opinion of teachers of the municipal school Maisonette happy about bullying behaviors; e) know the opinion of students of the municipal school Maisonette happy about bullying behaviors According to (Beane, 2010; Hamilton, Newman, Delville, & Delville, 2008: Lopes, 2005; Nogueira, 2005; Smith, 2010), Methodology: A descriptive, retrospective and quantitative study, conducted interview guide that was applied to 7 teachers of the municipal school Maisonette happy, and a self-administered questionnaire to 125 students from the 6th and 7th grade municipal school Maisonette Feliz. Results: Through interview analysis it was concluded that most teachers have witnessed cases of bullying, and the psychological abuse the most common, knowing the negative consequences already trying to prevent and combat, although we recognize that sometimes the teacher attitudes can It is triggered by the knowledge of the subject By applying and teachers of the questionnaire analysis found that most have noted, 72% using pejorative terms, 42% physical threat, 57.14% increase the difficulty level of evidence as a means of intimidation, 71.43% faults as punishment , 57.14% depreciation 28% comments prejudiced, 72.44% ironic, 42.32% discriminate, 72.43% public comments, 57.14% know someone who has suffered aggression, 71.43% know someone who was eexpulso and 57.14% was humiliated, teachers' service time is 4-29 years Application and analysis of questionnaires from students, they found that 34% of students have already practiced bullying, 68% with pejorative terms, 44% physical threat, 28% threat of expulsion, 52% increase the level of difficulty, 24% absence for punishment 56% devaluation, 64% ironizar 38% discriminate, 78% public comments, 83% refused to answer questions, 60% aggressiveness, transfer 44%, 86% humiliation, 86% little to ease the presentation of papers Conclusions: Teachers recognize little training in this subject and lack of effective strategies to deal with it. Teachers themselves adopt teachers and students behaviors conducive to development of bullying. Note that the percentage of 30.4% of students who suffer bullying and practice is the same, although it varies according to the year attending Key words: school, phenomenon, knowledge, children and adolescents.Cabral, Lídia do RosárioDuarte, João CarvalhoRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuSilva, Josefa Ramos da2019-04-07T00:30:10Z2016-04-072015-12-252016-04-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/3180TID:201141825porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:26:31Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/3180Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:42:14.768391Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: O bullying tem provocado debates no campo da educação, uma vez que um lugar de aprendizagem não pode ser permeado por ocorrências de violência. Pretendemos com este estudo investigar as características dos atos de bullying ocorridos entre crianças e adolescentes em uma escola municipal da cidade de Igaci-AL. Tendo como objectivos específicos; a) apresentar uma revisão teórica referente ao fenómeno bullying no contexto escolar; b) analisar as abordagens de vários autores a respeito da temática no campo da educação; c) conhecer a prevalência do bullying em crianças e adolescentes a partir de questionário auto-aplicável no 6º e 7º ano da escola municipal Casinha Feliz; d) conhecer a opinião dos professores da escola municipal Casinha Feliz sobre comportamentos de bullying; e) conhecer a opinião dos alunos da escola municipal Casinha Feliz sobre comportamentos de bullying. De acordo com (Beane,2010; Hamilton, Newman, Delville,& Delville,2008: Lopes, 2005; Nogueira, 2005; Silva,2010), Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo, efectuou guião de entrevista que foi aplicada a 7 professores da escola municipal Casinha Feliz, e um questionário auto-aplicável a 125 alunos do 6º e 7º ano da escola municipal Casinha Feliz. Resultados: Através da análise da entrevista foi possível concluir que a maioria dos professores já presenciara casos de bullying, sendo a agressão psicológica a mais comum, conhecer as consequências negativas, já tentar prevenir e combater, embora reconheçamos que por vezes as atitudes do professor podem ser desencadeadas pelo conhecimento sobre o assunto. Pela aplicação e análise do questionário dos professores verificamos que a maioria já observou, 72% a usar termos pejorativos, 42% ameaça física, 57,14% aumentar o nível de dificuldade de provas como forma de intimidação, 71,43% faltas como castigo, 57,14% desvalorização, 28% comentários preconceituosos, 72,44% ironizar, 42,32% discriminar,72,43% comentários públicos, 57,14% conhece alguém que sofreu agressão, 71,43% conhece alguém que foi expulso e 57,14% foi humilhado, o tempo de serviço dos professores é de 4 a 29 anos. Da aplicação e análise dos questionários dos alunos, estes observaram que 34% dos alunos já praticaram bullying, 68% com termos pejorativos, 44% ameaça física, 28% ameaça de expulsão, 52% aumentar o nível de dificuldade, 24% faltas por castigo, 56% desvalorização, 64% ironizar, 38% discriminar, 78% comentários públicos, 83% recusa em esclarecer dúvidas, 60% agressividade, 44% transferência, 86% humilhação,86% pouco a vontade na apresentação de trabalhos. Conclusões: Os professores reconhecem pouca formação nesta temática e falta de estratégias eficientes para lidar com a mesma. Os próprios professores adotam os professores e alunos comportamentos propiciadores de desenvolvimento de bullying. De realçar que a percentagem de 30,4% de alunos que sofrem e praticam bullying é igual, embora varie de acordo com o ano que frequenta. Palavras- chave: escola, fenómeno, conhecimento, crianças e adolescentes. |
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