How are the capabilities at the origin of a CA developed through the time in small and medium enterprises? h3 - Hambúrguer Gourmet case study

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Pedro Miguel Neves Ferreira
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/7744
Resumo: Como é que as capacidades na origem de uma vantagem competitiva são desenvolvidas ao longo do tempo em pequenas e médias empresas? A presente dissertação configura o caminho para um entendimento prévio e análise subsequente da teoria baseada nos recursos (Resource-based View Theory) e particularmente da teoria das capacidades dinâmicas (Dinamic Capabilities Theory), consideradas as teorias de estratégia mais citadas e influenciadoras na sua área. Através do modelo VRIO, a teoria baseada nos recursos defende uma integração dos recursos críticos (valiosos, raros, inimitáveis, organização) da empresa para atingir um posicionamento de vantagem competitiva. Esta perspectiva tem as suas limitações, já que, essencialmente, apenas se foca numa perspectiva interna da empresa. Por outro lado, a teoria das capacidades dinâmicas introduz um contexto externo à empresa, salientando a relevância do ambiente externo para o desenvolvimento das capacidades. As capacidades dinâmicas podem ser definidas como a capacidade que a empresa tem de integrar, desenvolver e reconfigurar a sua base interna e externa de competências, consoante as mudanças no ambiente de negócio. Dadas estas complementaridades, profissionais vão mais além dizendo que as capacidades dinâmicas podem ser vistas como um caso particular do modelo VRIO, mas capaz de responder e se adaptar a mudanças numa indústria dinâmica. Para ajudar a responder à pergunta da pesquisa, ambas as teorias foram conjugadas para formar a base de conhecimento para a prossecução deste estudo. O problema de pesquisa associado a este projecto baseia-se, em como pequenas e médias empresas, actuando em indústrias maduras onde o seu crescimento abrandou, desenvolvem capacidades que potencialmente permitem um posicionamento de vantagem competitiva de mercado. O h3 - Hambúrguer Gourmet foi o caso de estudo escolhido para responder ao problema de estudo. Ao longo da discussão do caso, cinco recursos e duas capacidades do h3 foram argumentados através do modelo VRIO. Numa segunda secção e para perceber como as capacidades da empresa foram desenvolvidas ao longo do tempo, foi aplicado ao h3 um modelo explicativo adaptado por Cardeal (2010), para pequenas e médias empresas e de acordo com três diferentes etapas que o modelo sugere. Depois de interpretados os resultados do caso de estudo, tornou-se evidente o constante e activo papel que o agente facilitador tem, durante as diferentes etapas do processo de mudança em pequenas e médias empresas. Neste tipo de empresas, os gestores de topo são normalmente a parte responsável neste processo de desenvolvimento de capacidades, ficando claro como as acções e decisões dos mesmos desencadeiam o progresso desde o início até ao posicionamento premium no mercado do h3. O progresso começa com o reconhecimento de oportunidades de mercado e oportunidades internas, que irão desencadear o novo modelo de negócio. O papel dos gestores de topo é preponderante, uma vez mais, para delinear os limites do modelo e também para orquestrar como tudo irá acontecer, através da sua perseverança, políticas funcionais adequadas e do modo como constroem lealdade e comprometimento em torno dos seus objectivos de negócio. Dados os resultados do estudo, é então possível ajudar gestores de topo a melhor orquestrarem as suas ideias para desenvolver novos modelos de negócio e as diferentes maneiras para eficientemente melhorarem a sua implementação.
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Por outro lado, a teoria das capacidades dinâmicas introduz um contexto externo à empresa, salientando a relevância do ambiente externo para o desenvolvimento das capacidades. As capacidades dinâmicas podem ser definidas como a capacidade que a empresa tem de integrar, desenvolver e reconfigurar a sua base interna e externa de competências, consoante as mudanças no ambiente de negócio. Dadas estas complementaridades, profissionais vão mais além dizendo que as capacidades dinâmicas podem ser vistas como um caso particular do modelo VRIO, mas capaz de responder e se adaptar a mudanças numa indústria dinâmica. Para ajudar a responder à pergunta da pesquisa, ambas as teorias foram conjugadas para formar a base de conhecimento para a prossecução deste estudo. O problema de pesquisa associado a este projecto baseia-se, em como pequenas e médias empresas, actuando em indústrias maduras onde o seu crescimento abrandou, desenvolvem capacidades que potencialmente permitem um posicionamento de vantagem competitiva de mercado. O h3 - Hambúrguer Gourmet foi o caso de estudo escolhido para responder ao problema de estudo. Ao longo da discussão do caso, cinco recursos e duas capacidades do h3 foram argumentados através do modelo VRIO. Numa segunda secção e para perceber como as capacidades da empresa foram desenvolvidas ao longo do tempo, foi aplicado ao h3 um modelo explicativo adaptado por Cardeal (2010), para pequenas e médias empresas e de acordo com três diferentes etapas que o modelo sugere. Depois de interpretados os resultados do caso de estudo, tornou-se evidente o constante e activo papel que o agente facilitador tem, durante as diferentes etapas do processo de mudança em pequenas e médias empresas. Neste tipo de empresas, os gestores de topo são normalmente a parte responsável neste processo de desenvolvimento de capacidades, ficando claro como as acções e decisões dos mesmos desencadeiam o progresso desde o início até ao posicionamento premium no mercado do h3. O progresso começa com o reconhecimento de oportunidades de mercado e oportunidades internas, que irão desencadear o novo modelo de negócio. O papel dos gestores de topo é preponderante, uma vez mais, para delinear os limites do modelo e também para orquestrar como tudo irá acontecer, através da sua perseverança, políticas funcionais adequadas e do modo como constroem lealdade e comprometimento em torno dos seus objectivos de negócio. Dados os resultados do estudo, é então possível ajudar gestores de topo a melhor orquestrarem as suas ideias para desenvolver novos modelos de negócio e as diferentes maneiras para eficientemente melhorarem a sua implementação.How are the capabilities at the origin of a CA developed through the time in SME? The present dissertation configures the path for a prior understanding and subsequent analysis of the RBV theory and particularly concerns itself with DC theory, which are considered the most influencing and quoted strategy theories in the field. Through its VRIO model, the RBV theory ultimately defends an integration of the critical resources (valuable, rare, imperfectly imitable, organization) of the firm to achieve a CA positioning. This perspective has its own limitations, as it essentially focuses on the internal perspective of the firm. On the other hand, the DC theory introduces an external context to the company by highlighting the relevance of the external environment in the development of capabilities. DC can be defined as the firm’s capability to integrate, develop and reconfigure its internal and external competences base according to changes in the environment. Due to these complementarities, practitioners go further to say that DC can be seen as a particular case of the VRIO model, but able to respond and adapt to changes in a dynamic industry. To help answer the research question both theories were conjugated to form the knowledge base for the prosecution of this study. The research problem associated to this project lies in how a SME, operating in a mature industry where the rate of growth has slowed, can develop capabilities that potentially enable a CA positioning in the market. The h3 - Hambúrguer Gourmet was the chosen case study to address the research problem. Along the case discussion the firm’s five critical resources and two capabilities are argued under the VRIO model. In a second section and to understand how the firm’s capabilities were developed through time, an explanatory model adapted by Cardeal (2010) to SME is applied to h3 according to the three different stages the model suggests. After interpreting the findings of the case study, the constant and active role the facilitator agent has during the different stages of the change process in a SME became evident. In these type of firms, the managing partners are usually the responsible part in this process of capabilities development and it became clear, how top manager’s actions and decisions triggered the progress from the beginning towards h3’s premium positioning in the market. The progress starts with the recognition of market and internal opportunities, which will set off the new business model. The top manager’s role is preponderant to delineate the boundaries of the model as well as how everything is going to be played out, by means of their perseverance, adequate functional policies and the way they build loyalty and commitment around their business objectives. Given the findings of this study, one is able to help top managers better orchestrate their ideas to develop new business models and the different ways to efficiently enhance their implementation.Cardeal, NunoVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaAlves, Pedro Miguel Neves Ferreira2012-02-03T08:04:29Z201120112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/7744enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-09-26T01:40:36Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/7744Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:07:40.967107Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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