Organização aprendente: o caso de uma instituição financeira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosa, Diana Rita Mateus
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/4504
Resumo: O interesse da presente dissertação assenta na capacidade das organizações para aprender mais efectivamente e mudar mais rapidamente que os seus concorrentes, facto que se traduz numa fonte de vantagem competitiva sustentável, sobretudo num mercado global em constante mudança. Estas organizações com capacidade para se auto-transformar, que dispõem de processos efectivos e sistemas integrados de aprendizagem organizacional são enunciadas pela literatura como organizações aprendentes, e é este domínio do factor aprendizagem que lhes permite ter bons desempenhos presentes que perdurarão no futuro. Por tal, a emergência de organizações aprendentes é imperiosa, pois parece ser este o caminho para o sucesso e competitividade das organizações contemporâneas. Apesar de inúmeros modelos teóricos abordarem esta temática, adoptámos o modelo integrado de organização aprendente proposto por Watkins e Marsick (1993, 1996), que estuda a temática de forma completa, e é o único que considera as quatro tipologias caracterizadoras da organização aprendente apresentadas por Örtenblad (2002), operacionalizado pela aplicação do Questionário das Dimensões da Organização Aprendente (DLOQ) que permite analisar as práticas de aprendizagem nas empresas. Numa abordagem quantitativa e exploratória foram utilizados os métodos estatísticos descritivo e inferencial para avaliar se a empresa em estudo, o Banco Espírito Santo (BES), é uma organização aprendente, e categorizá-la na tipologia mais ajustada ao seu caso (aprendizagem organizacional, aprendizagem no posto de trabalho, clima de aprendizagem e estrutura de aprendizagem), tendo em conta a percepção de 51 colaboradores. Os resultados demonstraram que o BES não é ainda uma organização aprendente, tornando-se difícil o seu enquadramento numa das tipologias da organização aprendente propostas. Este facto é também suportado pelo tipo de configuração organizacionaldo banco, assente numa estrutura divisionalizada, mais burocrática e formal.
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