O atum em Portugal de 1896-2011: contributos para a sua história ambiental, ecológica e económica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Lese Mary, 1985-
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/9817
Resumo: Tese de mestrado. Biologia (Ecologia e Gestão Ambiental). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2013
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spelling O atum em Portugal de 1896-2011: contributos para a sua história ambiental, ecológica e económicaPescaAtumPortugalTeses de mestrado - 2013Tese de mestrado. Biologia (Ecologia e Gestão Ambiental). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2013Desde a antiguidade, a pesca do atum tem vindo a ser realizada em várias zonas do mundo, sendo geralmente uma captura local e costeira. A referência mais antiga de que há conhecimento na costa portuguesa, data do século II, praticada por romanos. Esta, terá sido uma das primeiras indústrias a desenvolver-se em Portugal, mais concretamente no litoral algarvio. Atualmente, são cinco as espécies de atum que acorrem junto da nossa costa. Representando cerca de 10% das capturas ao nível mundial, o atum tem sido explorado ao longo do tempo, sem nunca ter sido considerada a correlação entre o seu valor ecológico e económico. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 1896 e 2011, foram capturadas mais de 100.000 toneladas de atuns em Portugal. Devido à sobre exploração e às possíveis alterações ambientais, o número de atuns capturados tem diminuído, mas o valor anual da sua pesca descarregada em Portugal é agora de 25 milhões de euros, quando há 10 anos era de apenas 10 milhões. O fato da rota migratória de várias espécies de atum passarem junto da costa continental portuguesa contribuiu para o estabelecimento e desenvolvimento histórico desta atividade no nosso país, que continua, ainda hoje, a ser muito importante em termos culturais, sociais e económicos. Atualmente, existem novos constrangimentos ecológicos que se sobrepõem, ainda que a pesca de atum em Portugal esteja suportada por interesses económicos internacionais. Sendo o atum um produto bastante rentável, as políticas de regulamentação e conservação existentes podem não ser suficientes para a manutenção da sustentabilidade das espécies.Since the Classical Antiquity, tuna fishing activities have been performed in various parts of the world, being generally a local and coastal capture. The earliest reference known in the Portuguese coast is for the 2nd century, practiced by the Romans. This was one of the first industries to be developed in Portugal, more specifically in the Algarve coast. Currently, there are five species of tuna that occurs along the Portuguese coast. Representing about 10% of the worldwide catches, the tuna has been exploited over time without any type of correlation between its ecological and economic value as ever been considered as well as the sustainability of natural populations in the marine environment. According to Portuguese national statistics (INE), between 1896 and 2011 more than 100.000 tons of tuna were captured in Portugal. However, due to overexploitation, and possibly to environmental changes, the number of tuna caught has significantly decreased over time. Anyhow, the low environmental availability and the consequently low market supply have caused the current value of its annual catch in Portugal to attain 25 million Euros, while ten years ago was equivalent to 10 million Euros. The fact that the migratory route of several species of tuna migrate along the Portuguese mainland coasts contributed to the historical establishment and development of this activity in our country which, still today, continues to be very important in terms of cultural, social and economic. Currently, there are new ecological constraints that overlap, although fishing tuna in Portugal is supported by international economic interests. Because tuna is a product quite profitable, regulation policies and conservation may not be sufficient to keep the sustainability of the species.Brito, CristinaAssis, Carlos António da Silva, 1961Repositório da Universidade de LisboaCosta, Lese Mary, 1985-2013-12-20T14:41:05Z20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/9817TID:201331896porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:54:35Zoai:repositorio.ul.pt:10451/9817Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:33:55.177047Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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