Efeito do número de sessões semanais de exercíco físico do sexo feminino praticado em contexto escolar

• Autor(a) principal: Proença, Rogério Guterres
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/5157
• topic: Aptidão física; Desporto escolar; Educação física

As sociedades modernas e em vias de desenvolvimento proporcionam um estilo de vida sedentário quer para os adultos quer para as crianças. Assim, torna-se importante possibilitar o acesso das crianças, criando atividades físicas seguras e sensatas que as ajudem no seu desenvolvimento. No contexto escolar Português (3º ciclo), só existe, em termos de obrigatoriedade de realização, 2 dias de Educação Física (EF) (uma aula de 45 minutos e uma de 90 minutos). Contudo existe, igualmente a possibilidade da participação no Desporto Escolar. Existindo a hipótese de aumentar o número de sessões de exercício físico, em contexto escolar, através do Desporto Escolar, formulasse a questão deste estudo: i) será que um maior número de sessões semanais permite uma melhoria na aptidão física das alunas do sexo feminino? Para responder à questão anteriormente formulada foram selecionadas 21 raparigas, com 12 anos de Idade, divididas por 3 grupos: um grupo (n=11) que executa somente as aulas Educação Física (EF); outro grupo (n=5) que realizava Educação Física mais uma sessão semanal de Desporto Escolar (EFDEI); e um grupo (n=5) que realizava Educação Física e mais 3 sessões semanais de Desporto Escolar (EFDEII). Os sujeitos tinham as seguintes caraterísticas quanto à: Estatura, EF (155,18±5,42cm), EFDEI (159,00±6,96cm) e EFDEII (148,60±3,29cm); Massa Corporal, EF (49,18±9,23Kg), EFDEI (48,60±3,05Kg) e EFDEII (52,20±12,70kg); IMC, EF (20,33±2,93%), EFDEI (19,30±1,94%) e EFDEII (23,53±5,26%). Estes sujeitos foram submetidos no início do ano letivo a uma bateria de teste de Aptidão Física (Fitnessgram) e aos mesmos testes no final do ano letivo. Observou-se somente diferenças significativas (p<0,05), na Capacidade Aeróbia (CA), no pré teste, entre os grupos EF e EFDEI (615,36±62,13s vs 584,40±23,72s, respetivamente) e entre os grupos EFDEI e EFDEII (584,40±23,72s vs 817,60±69,7s, EFDEI e EFDEII, respetivamente). Observa-se igualmente, uma melhoria (p<0,05), na Força de Braços (FB) entre o pré e pós teste, no grupo EF (1,45±1,29vezes vs 2,73±2,24vezes) e na CA no EFDEII (817,60±69,72s vs 698,40±162,86s) e uma pioria (p<0,05), no Teste de Flexibilidade (FLEX), no grupo EFDEII (3,00±0,71cm vs 1,00±0,00cm). Com base neste dados, pode-se concluir que o número de sessões de exercício físico, em contexto escolar, não influenciou a aptidão física da amostra deste estudo.