Porque as bolsas de valores quebram: a origem das caudas grossas nas distribuições de retornos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento Jr.,H.B. do
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Fulco,U.L., Lyra,M.L., Serva,M., Viswanathan,G.M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ensino de Física (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172007000300005
Resumo: Um problema importante na física concerne a origem dos grandes eventos na dinâmica de sistemas complexos, tais como terremotos, epidemias, extinção de espécies e quebras nas bolsas de valores. Aqui revisamos recentes avanços sugerindo que os grandes eventos na dinâmica dos mercados financeiros surgem dos efeitos de memória de longo alcance. Estudamos as distribuições nos mercados financeiros medidas em diferentes intervalos de tempo tau e comparamos esses resultados com aqueles que foram posteriormente obtidos embaralhando os dados com o objetivo de reduzir a memória. Especificamente, destruindo todas as correlações embaralhando a ordem dos retornos, mas sem mudar a distribuição tau = 1 d, significa reduzir a probabilidade dos eventos raros. A distribuição dos retornos para tau > 1 d perde as caudas grossas e adquire um formato mais Gaussiano. Entretanto, embaralhando só os sinais - mas não o módulo - dos retornos permite as caudas grossas e os grandes eventos persistirem para tau > 1 d. A partir desses resultados, podemos concluir que os grandes eventos são causados pela conhecida correlação de longo alcance multifractal no módulo das séries temporais financeiras.
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