Doenças e características físicas e químicas pós-colheita em maracujá amarelo de cultivo convencional e orgânico no centro oeste paulista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fischer,Ivan Herman
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Arruda,Maria Cecília de, Almeida,Aparecida Marques de, Garcia,Maria José de Marchi, Jeronimo,Elisangela Marques, Pinotti,Raquel Nakazato, Bertani,Rosemary Marques de Almeida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de fruticultura (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452007000200013
Resumo: Após a colheita do maracujá-amarelo, ocorre aumento na suscetibilidade do fruto às podridões e significativa perda de massa fresca. Diante disso, objetivou-se identificar e quantificar as doenças pós-colheita e avaliar as características físicas e químicas de frutos de maracujazeiro-amarelo produzidos em sistemas de cultivo convencional e orgânico. Os frutos foram individualizados e submetidos a 24h de câmara úmida, permanecendo por mais 13 dias a 25±2ºC e 70-80% de UR. As doenças e o índice de murchamento foram avaliados visualmente após a coleta do fruto e a cada três dias. Os frutos também foram caracterizados quanto à espessura da casca, rendimento em polpa e teores de acidez titulável e de sólidos solúveis. A ocorrência de podridões foi elevada, tanto no pomar orgânico como no convencional. A antracnose foi a principal doença, com 100% de incidência nos frutos de ambos os pomares, seguida pela podridão de Fusarium, com 25,5% no convencional e 19,0% no orgânico. Já para a podridão de Phomopsis, a incidência foi superior no pomar convencional (11,0%), comparado ao orgânico (2,0%). Com auxílio de uma escala diagramática, estimou-se a severidade da antracnose, de 34,1% nos frutos orgânicos e de 39,8% nos frutos do pomar convencional. Os frutos orgânicos apresentaram-se maiores, com maior espessura da casca, menor rendimento em polpa e maior teor de sólidos solúveis. O índice de murchamento não diferiu entre os maracujás dos dois sistemas de cultivo. Com base nos resultados obtidos, medidas de controle fitossanitárias no campo e na pós-colheita devem ser adotadas, visando a obter frutos de maior qualidade.
id SBFRU-1_dbb63e4cfe4c9ef656ca4859bfa332bb
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-29452007000200013
network_acronym_str SBFRU-1
network_name_str Revista brasileira de fruticultura (Online)
repository_id_str
spelling Doenças e características físicas e químicas pós-colheita em maracujá amarelo de cultivo convencional e orgânico no centro oeste paulistaPassiflora edulisdoençasqualidadeApós a colheita do maracujá-amarelo, ocorre aumento na suscetibilidade do fruto às podridões e significativa perda de massa fresca. Diante disso, objetivou-se identificar e quantificar as doenças pós-colheita e avaliar as características físicas e químicas de frutos de maracujazeiro-amarelo produzidos em sistemas de cultivo convencional e orgânico. Os frutos foram individualizados e submetidos a 24h de câmara úmida, permanecendo por mais 13 dias a 25±2ºC e 70-80% de UR. As doenças e o índice de murchamento foram avaliados visualmente após a coleta do fruto e a cada três dias. Os frutos também foram caracterizados quanto à espessura da casca, rendimento em polpa e teores de acidez titulável e de sólidos solúveis. A ocorrência de podridões foi elevada, tanto no pomar orgânico como no convencional. A antracnose foi a principal doença, com 100% de incidência nos frutos de ambos os pomares, seguida pela podridão de Fusarium, com 25,5% no convencional e 19,0% no orgânico. Já para a podridão de Phomopsis, a incidência foi superior no pomar convencional (11,0%), comparado ao orgânico (2,0%). Com auxílio de uma escala diagramática, estimou-se a severidade da antracnose, de 34,1% nos frutos orgânicos e de 39,8% nos frutos do pomar convencional. Os frutos orgânicos apresentaram-se maiores, com maior espessura da casca, menor rendimento em polpa e maior teor de sólidos solúveis. O índice de murchamento não diferiu entre os maracujás dos dois sistemas de cultivo. Com base nos resultados obtidos, medidas de controle fitossanitárias no campo e na pós-colheita devem ser adotadas, visando a obter frutos de maior qualidade.Sociedade Brasileira de Fruticultura2007-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452007000200013Revista Brasileira de Fruticultura v.29 n.2 2007reponame:Revista brasileira de fruticultura (Online)instname:Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)instacron:SBFRU10.1590/S0100-29452007000200013info:eu-repo/semantics/openAccessFischer,Ivan HermanArruda,Maria Cecília deAlmeida,Aparecida Marques deGarcia,Maria José de MarchiJeronimo,Elisangela MarquesPinotti,Raquel NakazatoBertani,Rosemary Marques de Almeidapor2008-04-11T00:00:00Zoai:scielo:S0100-29452007000200013Revistahttp://www.scielo.br/rbfhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbf@fcav.unesp.br||http://rbf.org.br/1806-99670100-2945opendoar:2008-04-11T00:00Revista brasileira de fruticultura (Online) - Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)false
dc.title.none.fl_str_mv Doenças e características físicas e químicas pós-colheita em maracujá amarelo de cultivo convencional e orgânico no centro oeste paulista
title Doenças e características físicas e químicas pós-colheita em maracujá amarelo de cultivo convencional e orgânico no centro oeste paulista
spellingShingle Doenças e características físicas e químicas pós-colheita em maracujá amarelo de cultivo convencional e orgânico no centro oeste paulista
Fischer,Ivan Herman
Passiflora edulis
doenças
qualidade
title_short Doenças e características físicas e químicas pós-colheita em maracujá amarelo de cultivo convencional e orgânico no centro oeste paulista
title_full Doenças e características físicas e químicas pós-colheita em maracujá amarelo de cultivo convencional e orgânico no centro oeste paulista
title_fullStr Doenças e características físicas e químicas pós-colheita em maracujá amarelo de cultivo convencional e orgânico no centro oeste paulista
title_full_unstemmed Doenças e características físicas e químicas pós-colheita em maracujá amarelo de cultivo convencional e orgânico no centro oeste paulista
title_sort Doenças e características físicas e químicas pós-colheita em maracujá amarelo de cultivo convencional e orgânico no centro oeste paulista
author Fischer,Ivan Herman
author_facet Fischer,Ivan Herman
Arruda,Maria Cecília de
Almeida,Aparecida Marques de
Garcia,Maria José de Marchi
Jeronimo,Elisangela Marques
Pinotti,Raquel Nakazato
Bertani,Rosemary Marques de Almeida
author_role author
author2 Arruda,Maria Cecília de
Almeida,Aparecida Marques de
Garcia,Maria José de Marchi
Jeronimo,Elisangela Marques
Pinotti,Raquel Nakazato
Bertani,Rosemary Marques de Almeida
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fischer,Ivan Herman
Arruda,Maria Cecília de
Almeida,Aparecida Marques de
Garcia,Maria José de Marchi
Jeronimo,Elisangela Marques
Pinotti,Raquel Nakazato
Bertani,Rosemary Marques de Almeida
dc.subject.por.fl_str_mv Passiflora edulis
doenças
qualidade
topic Passiflora edulis
doenças
qualidade
description Após a colheita do maracujá-amarelo, ocorre aumento na suscetibilidade do fruto às podridões e significativa perda de massa fresca. Diante disso, objetivou-se identificar e quantificar as doenças pós-colheita e avaliar as características físicas e químicas de frutos de maracujazeiro-amarelo produzidos em sistemas de cultivo convencional e orgânico. Os frutos foram individualizados e submetidos a 24h de câmara úmida, permanecendo por mais 13 dias a 25±2ºC e 70-80% de UR. As doenças e o índice de murchamento foram avaliados visualmente após a coleta do fruto e a cada três dias. Os frutos também foram caracterizados quanto à espessura da casca, rendimento em polpa e teores de acidez titulável e de sólidos solúveis. A ocorrência de podridões foi elevada, tanto no pomar orgânico como no convencional. A antracnose foi a principal doença, com 100% de incidência nos frutos de ambos os pomares, seguida pela podridão de Fusarium, com 25,5% no convencional e 19,0% no orgânico. Já para a podridão de Phomopsis, a incidência foi superior no pomar convencional (11,0%), comparado ao orgânico (2,0%). Com auxílio de uma escala diagramática, estimou-se a severidade da antracnose, de 34,1% nos frutos orgânicos e de 39,8% nos frutos do pomar convencional. Os frutos orgânicos apresentaram-se maiores, com maior espessura da casca, menor rendimento em polpa e maior teor de sólidos solúveis. O índice de murchamento não diferiu entre os maracujás dos dois sistemas de cultivo. Com base nos resultados obtidos, medidas de controle fitossanitárias no campo e na pós-colheita devem ser adotadas, visando a obter frutos de maior qualidade.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452007000200013
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452007000200013
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-29452007000200013
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fruticultura
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fruticultura
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Fruticultura v.29 n.2 2007
reponame:Revista brasileira de fruticultura (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)
instacron:SBFRU
instname_str Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)
instacron_str SBFRU
institution SBFRU
reponame_str Revista brasileira de fruticultura (Online)
collection Revista brasileira de fruticultura (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de fruticultura (Online) - Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)
repository.mail.fl_str_mv rbf@fcav.unesp.br||http://rbf.org.br/
_version_ 1752122485582594048