Autopercepção corporal de variáveis da aptidão física relacionada à saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922002000200003 |
Resumo: | FUNDAMENTAÇÃO: A aptidão física apresenta duas dimensões, uma relacionada à saúde e outra ao desempenho. Não é sabido se adultos não-atletas possuem autopercepção corporal (ApC) apropriada sobre a sua aptidão física relacionada à saúde. OBJETIVOS: a) testar a ApC de indivíduos não-atletas em algumas variáveis morfofuncionais constituintes da aptidão física, b) verificar se a margem de acerto ou de erro nessa ApC depende dos resultados obtidos; e c) verificar se aqueles com maior ApC são mais aptos fisicamente. MÉTODOS: Foram obtidos dados em 63 adultos (51 homens), com idade entre 22 e 85 anos, tendo sido medida e testada a ApC das seguintes variáveis: VO2 máximo, flexibilidade, força de preensão manual, potência muscular máxima absoluta e relativa, localização predominante de gordura corporal e peso de referência, habilidade de sentar e levantar do solo e relação peso/altura, além da altura e do peso corporal. A influência da magnitude das variáveis sobre o escore de ApC (soma dos acertos nas 12 variáveis testadas) foi testada pela comparação entre os resultados do primeiro e do quinto quintis da distribuição e por correlações. RESULTADOS: Os indivíduos tendem a errar mais do que a acertar, em média, a ApC: 60 vs. 40%. A ApC é mais incorreta para a variável flexibilidade 84% de erro - e mais precisa para a habilidade de levantar do solo 66% de acerto. O escore de ApC foi maior nos indivíduos mais flexíveis (p = 0,01) e nos que possuíam maior força de preensão manual (p = 0,04) e tendia a ser maior nos que alcançavam percentual mais elevado do VO2 máximo previsto (p = 0,08). O sedentarismo era quase três vezes mais prevalente nos indivíduos com pior ApC. Os 20% com maiores escores de ApC tendiam a melhores resultados nas variáveis da aptidão física (p entre 0,03 e 0,11). CONCLUSÕES: O nível global de ApC de variáveis da aptidão física é baixo, dependendo dos níveis de flexibilidade e de força de preensão manual e pelo padrão de atividade física regular no passado e no presente. Os que apresentam melhor ApC tendem a ser mais aptos. É possível que o aumento do conhecimento sobre os níveis de aptidão física influenciem positivamente para a adoção de um estilo de vida mais ativo. |
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Autopercepção corporal de variáveis da aptidão física relacionada à saúdeAptidão físicaAtividade físicaExercícioAutopercepçãoFlexibilidadeCondição aeróbicaFUNDAMENTAÇÃO: A aptidão física apresenta duas dimensões, uma relacionada à saúde e outra ao desempenho. Não é sabido se adultos não-atletas possuem autopercepção corporal (ApC) apropriada sobre a sua aptidão física relacionada à saúde. OBJETIVOS: a) testar a ApC de indivíduos não-atletas em algumas variáveis morfofuncionais constituintes da aptidão física, b) verificar se a margem de acerto ou de erro nessa ApC depende dos resultados obtidos; e c) verificar se aqueles com maior ApC são mais aptos fisicamente. MÉTODOS: Foram obtidos dados em 63 adultos (51 homens), com idade entre 22 e 85 anos, tendo sido medida e testada a ApC das seguintes variáveis: VO2 máximo, flexibilidade, força de preensão manual, potência muscular máxima absoluta e relativa, localização predominante de gordura corporal e peso de referência, habilidade de sentar e levantar do solo e relação peso/altura, além da altura e do peso corporal. A influência da magnitude das variáveis sobre o escore de ApC (soma dos acertos nas 12 variáveis testadas) foi testada pela comparação entre os resultados do primeiro e do quinto quintis da distribuição e por correlações. RESULTADOS: Os indivíduos tendem a errar mais do que a acertar, em média, a ApC: 60 vs. 40%. A ApC é mais incorreta para a variável flexibilidade 84% de erro - e mais precisa para a habilidade de levantar do solo 66% de acerto. O escore de ApC foi maior nos indivíduos mais flexíveis (p = 0,01) e nos que possuíam maior força de preensão manual (p = 0,04) e tendia a ser maior nos que alcançavam percentual mais elevado do VO2 máximo previsto (p = 0,08). O sedentarismo era quase três vezes mais prevalente nos indivíduos com pior ApC. Os 20% com maiores escores de ApC tendiam a melhores resultados nas variáveis da aptidão física (p entre 0,03 e 0,11). CONCLUSÕES: O nível global de ApC de variáveis da aptidão física é baixo, dependendo dos níveis de flexibilidade e de força de preensão manual e pelo padrão de atividade física regular no passado e no presente. Os que apresentam melhor ApC tendem a ser mais aptos. É possível que o aumento do conhecimento sobre os níveis de aptidão física influenciem positivamente para a adoção de um estilo de vida mais ativo.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2002-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922002000200003Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.8 n.2 2002reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/S1517-86922002000200003info:eu-repo/semantics/openAccessAraújo,Denise Sardinha Mendes Soares deAraújo,Claudio Gil Soares depor2006-05-29T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922002000200003Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2006-05-29T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false |
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