Evolução a longo prazo no transplante renal de idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Orlandi,Paula Ferreira
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Cristelli,Marina Pontello, Aldworth,Carolina Araujo Rodrigues, Freitas,Taina Veras de Sandes, Felipe,Claudia Rosso, Silva Junior,Helio Tedesco, Pestana,Jose Osmar Medina de Abreu
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Nefrologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-28002015000200212
Resumo: Resumo Introdução: O número de pacientes idosos portadores de doença renal crônica aumenta progressivamente, desafiando os algoritmos de alocação, em um cenário de escassez de órgãos para transplante. Objetivo: Avaliar o impacto da idade sobre os resultados do transplante renal. Métodos: Foram analisados todos os 366 pacientes > 60 anos transplantados entre 1998-2010 versus um grupo controle de 366 pacientes mais jovens pareados por gênero, tipo de doador (vivo/falecido) e ano do transplante. Resultados: Diabetes mellitus (HR 1,5; IC 1,0-2,2; p = 0,031) e doador falecido (HR 1,7; IC 1,2-2,7; p = 0,013) se associaram independentemente a maior risco de óbito. Diabetes mellitus (HR 1,8; IC 1,2-2,6; p = 0,003) e priorização por acesso vascular (HR 2,9; IC 1,2-2,6; p < 0,001), mas não idade, foram fatores independentes de perda do enxerto renal. Conclusão: A idade avançada não teve impacto negativo no resultado do transplante quando excluído óbito do paciente como causa de perda do enxerto. A maior mortalidade entre a população senil esteve associada à maior frequência de comorbidades, em especial diabetes mellitus.
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