Avaliação da concentração de alfa 1-antitripsina e da presença dos alelos S e Z em uma população de indivíduos sintomáticos respiratórios crônicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Serra,Heliane Guerra
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Bertuzzo,Carmen Sílvia, Pereira,Mônica Corso, Rossi,Cláudio Lúcio, Pinto Júnior,Walter, Paschoal,Ilma Aparecida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132008001200006
Resumo: OBJETIVO: Determinar a concentração de alfa 1-antitripsina (AAT) e a prevalência dos alelos S e Z em indivíduos sintomáticos respiratórios crônicos. MÉTODOS: Pacientes com tosse crônica e dispnéia foram submetidos à avaliação clínica, espirometria, tomografia computadorizada de tórax, dosagem de AAT por nefelometria e pesquisa das mutações S e Z por reação em cadeia da polimerase. Foram consideradas como variáveis dependentes a concentração de AAT e o tabagismo. RESULTADOS: Dos 89 pacientes incluídos no estudo (44 mulheres; idade média, 51,3 ± 18,2 anos), os alelos S e Z foram detectados em 33,3% e 5,7%, respectivamente, com freqüência gênica dos alelos S e Z de 0,16 e 0,028. Dois pacientes tinham genótipo SZ (AAT < 89 mg/dL). Os pacientes foram divididos em grupos segundo a concentração de AAT: < 89 mg/dL (deficiência, nenhum grupo); 90-140 mg/dL (faixa intermediária, Grupo 1, n = 30); e > 141 mg/dL (normal, Grupo 2, n = 57). A freqüência de fumantes foi igual nos dois grupos, com carga tabágica maior no Grupo 2. O alelo S estava presente em 13 e 14 pacientes dos Grupos 1 e 2, respectivamente, enquanto que o alelo Z estava presente em 2 e 1 paciente dos mesmos grupos. Não houve diferença nos testes de função pulmonar, nem na freqüência de bronquiectasias ou enfisema entre os dois grupos. Os valores espirométricos e as concentrações de AAT foram similares entre fumantes e não-fumantes. Bronquiectasias foram mais freqüentes entre os não fumantes, e enfisema foi mais freqüente entre os fumantes. CONCLUSÕES: Trinta pacientes apresentaram níveis de AAT abaixo da média esperada para os genótipos MM e MS, e este fato não pode ser explicado por uma freqüência maior dos alelos S e Z.
id SBPT-1_2ba9950e7c8911f16cc824baaaef89af
oai_identifier_str oai:scielo:S1806-37132008001200006
network_acronym_str SBPT-1
network_name_str Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
repository_id_str
spelling Avaliação da concentração de alfa 1-antitripsina e da presença dos alelos S e Z em uma população de indivíduos sintomáticos respiratórios crônicosAlfa 1-antitripsinaEnfisemaPneumopatiasAlelosOBJETIVO: Determinar a concentração de alfa 1-antitripsina (AAT) e a prevalência dos alelos S e Z em indivíduos sintomáticos respiratórios crônicos. MÉTODOS: Pacientes com tosse crônica e dispnéia foram submetidos à avaliação clínica, espirometria, tomografia computadorizada de tórax, dosagem de AAT por nefelometria e pesquisa das mutações S e Z por reação em cadeia da polimerase. Foram consideradas como variáveis dependentes a concentração de AAT e o tabagismo. RESULTADOS: Dos 89 pacientes incluídos no estudo (44 mulheres; idade média, 51,3 ± 18,2 anos), os alelos S e Z foram detectados em 33,3% e 5,7%, respectivamente, com freqüência gênica dos alelos S e Z de 0,16 e 0,028. Dois pacientes tinham genótipo SZ (AAT < 89 mg/dL). Os pacientes foram divididos em grupos segundo a concentração de AAT: < 89 mg/dL (deficiência, nenhum grupo); 90-140 mg/dL (faixa intermediária, Grupo 1, n = 30); e > 141 mg/dL (normal, Grupo 2, n = 57). A freqüência de fumantes foi igual nos dois grupos, com carga tabágica maior no Grupo 2. O alelo S estava presente em 13 e 14 pacientes dos Grupos 1 e 2, respectivamente, enquanto que o alelo Z estava presente em 2 e 1 paciente dos mesmos grupos. Não houve diferença nos testes de função pulmonar, nem na freqüência de bronquiectasias ou enfisema entre os dois grupos. Os valores espirométricos e as concentrações de AAT foram similares entre fumantes e não-fumantes. Bronquiectasias foram mais freqüentes entre os não fumantes, e enfisema foi mais freqüente entre os fumantes. CONCLUSÕES: Trinta pacientes apresentaram níveis de AAT abaixo da média esperada para os genótipos MM e MS, e este fato não pode ser explicado por uma freqüência maior dos alelos S e Z.Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia2008-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132008001200006Jornal Brasileiro de Pneumologia v.34 n.12 2008reponame:Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)instacron:SBPT10.1590/S1806-37132008001200006info:eu-repo/semantics/openAccessSerra,Heliane GuerraBertuzzo,Carmen SílviaPereira,Mônica CorsoRossi,Cláudio LúcioPinto Júnior,WalterPaschoal,Ilma Aparecidapor2009-01-27T00:00:00Zoai:scielo:S1806-37132008001200006Revistahttp://www.jornaldepneumologia.com.br/default.aspONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbp@jbp.org.br|| jpneumo@jornaldepneumologia.com.br1806-37561806-3713opendoar:2009-01-27T00:00Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação da concentração de alfa 1-antitripsina e da presença dos alelos S e Z em uma população de indivíduos sintomáticos respiratórios crônicos
title Avaliação da concentração de alfa 1-antitripsina e da presença dos alelos S e Z em uma população de indivíduos sintomáticos respiratórios crônicos
spellingShingle Avaliação da concentração de alfa 1-antitripsina e da presença dos alelos S e Z em uma população de indivíduos sintomáticos respiratórios crônicos
Serra,Heliane Guerra
Alfa 1-antitripsina
Enfisema
Pneumopatias
Alelos
title_short Avaliação da concentração de alfa 1-antitripsina e da presença dos alelos S e Z em uma população de indivíduos sintomáticos respiratórios crônicos
title_full Avaliação da concentração de alfa 1-antitripsina e da presença dos alelos S e Z em uma população de indivíduos sintomáticos respiratórios crônicos
title_fullStr Avaliação da concentração de alfa 1-antitripsina e da presença dos alelos S e Z em uma população de indivíduos sintomáticos respiratórios crônicos
title_full_unstemmed Avaliação da concentração de alfa 1-antitripsina e da presença dos alelos S e Z em uma população de indivíduos sintomáticos respiratórios crônicos
title_sort Avaliação da concentração de alfa 1-antitripsina e da presença dos alelos S e Z em uma população de indivíduos sintomáticos respiratórios crônicos
author Serra,Heliane Guerra
author_facet Serra,Heliane Guerra
Bertuzzo,Carmen Sílvia
Pereira,Mônica Corso
Rossi,Cláudio Lúcio
Pinto Júnior,Walter
Paschoal,Ilma Aparecida
author_role author
author2 Bertuzzo,Carmen Sílvia
Pereira,Mônica Corso
Rossi,Cláudio Lúcio
Pinto Júnior,Walter
Paschoal,Ilma Aparecida
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Serra,Heliane Guerra
Bertuzzo,Carmen Sílvia
Pereira,Mônica Corso
Rossi,Cláudio Lúcio
Pinto Júnior,Walter
Paschoal,Ilma Aparecida
dc.subject.por.fl_str_mv Alfa 1-antitripsina
Enfisema
Pneumopatias
Alelos
topic Alfa 1-antitripsina
Enfisema
Pneumopatias
Alelos
description OBJETIVO: Determinar a concentração de alfa 1-antitripsina (AAT) e a prevalência dos alelos S e Z em indivíduos sintomáticos respiratórios crônicos. MÉTODOS: Pacientes com tosse crônica e dispnéia foram submetidos à avaliação clínica, espirometria, tomografia computadorizada de tórax, dosagem de AAT por nefelometria e pesquisa das mutações S e Z por reação em cadeia da polimerase. Foram consideradas como variáveis dependentes a concentração de AAT e o tabagismo. RESULTADOS: Dos 89 pacientes incluídos no estudo (44 mulheres; idade média, 51,3 ± 18,2 anos), os alelos S e Z foram detectados em 33,3% e 5,7%, respectivamente, com freqüência gênica dos alelos S e Z de 0,16 e 0,028. Dois pacientes tinham genótipo SZ (AAT < 89 mg/dL). Os pacientes foram divididos em grupos segundo a concentração de AAT: < 89 mg/dL (deficiência, nenhum grupo); 90-140 mg/dL (faixa intermediária, Grupo 1, n = 30); e > 141 mg/dL (normal, Grupo 2, n = 57). A freqüência de fumantes foi igual nos dois grupos, com carga tabágica maior no Grupo 2. O alelo S estava presente em 13 e 14 pacientes dos Grupos 1 e 2, respectivamente, enquanto que o alelo Z estava presente em 2 e 1 paciente dos mesmos grupos. Não houve diferença nos testes de função pulmonar, nem na freqüência de bronquiectasias ou enfisema entre os dois grupos. Os valores espirométricos e as concentrações de AAT foram similares entre fumantes e não-fumantes. Bronquiectasias foram mais freqüentes entre os não fumantes, e enfisema foi mais freqüente entre os fumantes. CONCLUSÕES: Trinta pacientes apresentaram níveis de AAT abaixo da média esperada para os genótipos MM e MS, e este fato não pode ser explicado por uma freqüência maior dos alelos S e Z.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132008001200006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132008001200006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1806-37132008001200006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
dc.source.none.fl_str_mv Jornal Brasileiro de Pneumologia v.34 n.12 2008
reponame:Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)
instacron:SBPT
instname_str Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)
instacron_str SBPT
institution SBPT
reponame_str Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
collection Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Jornal Brasileiro de Pneumologia (Online) - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)
repository.mail.fl_str_mv ||jbp@jbp.org.br|| jpneumo@jornaldepneumologia.com.br
_version_ 1750318343333609472