Os direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post mortem
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8526 |
Resumo: | O presente trabalho trata dos reflexos da utilização de técnicas de reprodução humana medicamente assistida no âmbito do direito das sucessões, tendo em vista o avanço científico e tecnológico das últimas décadas que deu origem a tais métodos de reprodução humana viabilizou a chamada reprodução assistida post mortem, através da crioconservação do material genético utilizado na fertilização humana. Toda a problemática da concepção post mortem do ponto de vista do direito sucessório está em torno do chamado princípio da saisine segundo o qual os bens do de cujus se transmitem aos seus herdeiros no momento da morte do falecido. O art. 1.597 do Código Civil autoriza a presunção de que foram concebidos no casamento os filhos havidos por essas técnicas, porém o art. 1.798 da mesma norma define que são legitimadas a suceder apenas as pessoas nascidas ou já concebidas à época do falecimento do autor da herança, excluindo-se assim o concebido post mortem da sucessão. Dessa forma, o principal objetivo deste trabalho de conclusão de curso é a discussão sobre a possibilidade de incluir ou não o filho concebido através de técnicas de reprodução humana assistida post mortem no rol daqueles que são titulares de direitos hereditários. É nesse contexto que surgem variadas correntes doutrinárias, visando dar uma solução à problemática em questão. Dentre essas correntes, destacam-se três principais. A primeira negando os direitos sucessórios do concebido post mortem, a segunda, afirmando ser esse filho detentor de direitos sucessórios apenas se o autor da herança o tiver contemplado pela via testamentária e a terceira corrente que defende que o filho havido através dessas técnicas possui os mesmos direitos que os filhos nascidos naturalmente. |
id |
UCB-2_4e97467e375aa2a3cd400c93e240d7d5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:200.214.135.189:123456789/8526 |
network_acronym_str |
UCB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UCB |
spelling |
Cruz, Gleidson Bomfim daFerreira, Isaac Muniz2017-06-27T11:57:46Z2017-06-262017-06-27T11:57:46Z2014FERREIRA, Isaac Muniz. Os direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post mortem. 2014. 51 f. Monografia (Graduação em Direito) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2014.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8526O presente trabalho trata dos reflexos da utilização de técnicas de reprodução humana medicamente assistida no âmbito do direito das sucessões, tendo em vista o avanço científico e tecnológico das últimas décadas que deu origem a tais métodos de reprodução humana viabilizou a chamada reprodução assistida post mortem, através da crioconservação do material genético utilizado na fertilização humana. Toda a problemática da concepção post mortem do ponto de vista do direito sucessório está em torno do chamado princípio da saisine segundo o qual os bens do de cujus se transmitem aos seus herdeiros no momento da morte do falecido. O art. 1.597 do Código Civil autoriza a presunção de que foram concebidos no casamento os filhos havidos por essas técnicas, porém o art. 1.798 da mesma norma define que são legitimadas a suceder apenas as pessoas nascidas ou já concebidas à época do falecimento do autor da herança, excluindo-se assim o concebido post mortem da sucessão. Dessa forma, o principal objetivo deste trabalho de conclusão de curso é a discussão sobre a possibilidade de incluir ou não o filho concebido através de técnicas de reprodução humana assistida post mortem no rol daqueles que são titulares de direitos hereditários. É nesse contexto que surgem variadas correntes doutrinárias, visando dar uma solução à problemática em questão. Dentre essas correntes, destacam-se três principais. A primeira negando os direitos sucessórios do concebido post mortem, a segunda, afirmando ser esse filho detentor de direitos sucessórios apenas se o autor da herança o tiver contemplado pela via testamentária e a terceira corrente que defende que o filho havido através dessas técnicas possui os mesmos direitos que os filhos nascidos naturalmente.The present work concerning about effects of the use techniques of medically assisted human reproduction field the law of succession, obseving the scientific and technological advances of recent decades that has resulted in such methods of human reproduction assisted enabled the post mortem call by cryopreservation of genetic material in human fertilization. All the problems of conception post mortem from the standpoint of succession law is around the so-called principle of saisine whereby the property of the deceased are transferred to your heirs at death of the deceased. The art. 1597 of the Civil Code authorizes the presumption that were conceived in marriage the children accruing for these techniques, but art. 1798 sets the same standard that are legitimized to succeed only persons born or already conceived at the time of death of the deceased, thus excluding the conceived post mortem succession. This way, the main objective of this work is the conclusion of the course it's discussion about the possibility of include or not the child conceived through assisted human reproduction techniques post mortem on the list of those who hold hereditary rights. It's in this context that arise varied doctrinal trends, aiming to provide a solution to the problem in question. Among these currents, stand out three main. The first denying the succession rights of conceived post mortem, the second, claiming to be the holder of that child succession rights only if the deceased has contemplated by the testamentary via a third current who holds that the son has been using these techniques the same rights that children born naturally.Submitted by Franciene Aguiar (franciene.aguiar@ucb.br) on 2017-06-26T18:27:38Z No. of bitstreams: 1 IsaacMunizFerreiraTCCGRADUACAO2014.pdf: 656360 bytes, checksum: 9fee683afab303c04aa8e441ec9dbf83 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-06-27T11:57:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 IsaacMunizFerreiraTCCGRADUACAO2014.pdf: 656360 bytes, checksum: 9fee683afab303c04aa8e441ec9dbf83 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-27T11:57:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IsaacMunizFerreiraTCCGRADUACAO2014.pdf: 656360 bytes, checksum: 9fee683afab303c04aa8e441ec9dbf83 (MD5) Previous issue date: 2014porUniversidade Católica de BrasíliaDireito (Graduação)UCBBrasilEscola de Humanidades, Negócios e DireitoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITODireitoInseminação artificialPost mortemDireito sucessórioOs direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post morteminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALIsaacMunizFerreiraTCCGRADUACAO2014.pdfIsaacMunizFerreiraTCCGRADUACAO2014.pdfMonografiaapplication/pdf656360https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/8526/1/IsaacMunizFerreiraTCCGRADUACAO2014.pdf9fee683afab303c04aa8e441ec9dbf83MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/8526/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTIsaacMunizFerreiraTCCGRADUACAO2014.pdf.txtIsaacMunizFerreiraTCCGRADUACAO2014.pdf.txtExtracted texttext/plain108303https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/8526/3/IsaacMunizFerreiraTCCGRADUACAO2014.pdf.txt2b9b3265a89ef3390169cece62e907bbMD53123456789/85262017-06-28 01:02:24.396TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Os direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post mortem |
title |
Os direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post mortem |
spellingShingle |
Os direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post mortem Ferreira, Isaac Muniz CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO Direito Inseminação artificial Post mortem Direito sucessório |
title_short |
Os direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post mortem |
title_full |
Os direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post mortem |
title_fullStr |
Os direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post mortem |
title_full_unstemmed |
Os direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post mortem |
title_sort |
Os direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post mortem |
author |
Ferreira, Isaac Muniz |
author_facet |
Ferreira, Isaac Muniz |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Cruz, Gleidson Bomfim da |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ferreira, Isaac Muniz |
contributor_str_mv |
Cruz, Gleidson Bomfim da |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO |
topic |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO Direito Inseminação artificial Post mortem Direito sucessório |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Direito Inseminação artificial Post mortem Direito sucessório |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
O presente trabalho trata dos reflexos da utilização de técnicas de reprodução humana medicamente assistida no âmbito do direito das sucessões, tendo em vista o avanço científico e tecnológico das últimas décadas que deu origem a tais métodos de reprodução humana viabilizou a chamada reprodução assistida post mortem, através da crioconservação do material genético utilizado na fertilização humana. Toda a problemática da concepção post mortem do ponto de vista do direito sucessório está em torno do chamado princípio da saisine segundo o qual os bens do de cujus se transmitem aos seus herdeiros no momento da morte do falecido. O art. 1.597 do Código Civil autoriza a presunção de que foram concebidos no casamento os filhos havidos por essas técnicas, porém o art. 1.798 da mesma norma define que são legitimadas a suceder apenas as pessoas nascidas ou já concebidas à época do falecimento do autor da herança, excluindo-se assim o concebido post mortem da sucessão. Dessa forma, o principal objetivo deste trabalho de conclusão de curso é a discussão sobre a possibilidade de incluir ou não o filho concebido através de técnicas de reprodução humana assistida post mortem no rol daqueles que são titulares de direitos hereditários. É nesse contexto que surgem variadas correntes doutrinárias, visando dar uma solução à problemática em questão. Dentre essas correntes, destacam-se três principais. A primeira negando os direitos sucessórios do concebido post mortem, a segunda, afirmando ser esse filho detentor de direitos sucessórios apenas se o autor da herança o tiver contemplado pela via testamentária e a terceira corrente que defende que o filho havido através dessas técnicas possui os mesmos direitos que os filhos nascidos naturalmente. The present work concerning about effects of the use techniques of medically assisted human reproduction field the law of succession, obseving the scientific and technological advances of recent decades that has resulted in such methods of human reproduction assisted enabled the post mortem call by cryopreservation of genetic material in human fertilization. All the problems of conception post mortem from the standpoint of succession law is around the so-called principle of saisine whereby the property of the deceased are transferred to your heirs at death of the deceased. The art. 1597 of the Civil Code authorizes the presumption that were conceived in marriage the children accruing for these techniques, but art. 1798 sets the same standard that are legitimized to succeed only persons born or already conceived at the time of death of the deceased, thus excluding the conceived post mortem succession. This way, the main objective of this work is the conclusion of the course it's discussion about the possibility of include or not the child conceived through assisted human reproduction techniques post mortem on the list of those who hold hereditary rights. It's in this context that arise varied doctrinal trends, aiming to provide a solution to the problem in question. Among these currents, stand out three main. The first denying the succession rights of conceived post mortem, the second, claiming to be the holder of that child succession rights only if the deceased has contemplated by the testamentary via a third current who holds that the son has been using these techniques the same rights that children born naturally. |
description |
O presente trabalho trata dos reflexos da utilização de técnicas de reprodução humana medicamente assistida no âmbito do direito das sucessões, tendo em vista o avanço científico e tecnológico das últimas décadas que deu origem a tais métodos de reprodução humana viabilizou a chamada reprodução assistida post mortem, através da crioconservação do material genético utilizado na fertilização humana. Toda a problemática da concepção post mortem do ponto de vista do direito sucessório está em torno do chamado princípio da saisine segundo o qual os bens do de cujus se transmitem aos seus herdeiros no momento da morte do falecido. O art. 1.597 do Código Civil autoriza a presunção de que foram concebidos no casamento os filhos havidos por essas técnicas, porém o art. 1.798 da mesma norma define que são legitimadas a suceder apenas as pessoas nascidas ou já concebidas à época do falecimento do autor da herança, excluindo-se assim o concebido post mortem da sucessão. Dessa forma, o principal objetivo deste trabalho de conclusão de curso é a discussão sobre a possibilidade de incluir ou não o filho concebido através de técnicas de reprodução humana assistida post mortem no rol daqueles que são titulares de direitos hereditários. É nesse contexto que surgem variadas correntes doutrinárias, visando dar uma solução à problemática em questão. Dentre essas correntes, destacam-se três principais. A primeira negando os direitos sucessórios do concebido post mortem, a segunda, afirmando ser esse filho detentor de direitos sucessórios apenas se o autor da herança o tiver contemplado pela via testamentária e a terceira corrente que defende que o filho havido através dessas técnicas possui os mesmos direitos que os filhos nascidos naturalmente. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-06-27T11:57:46Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-06-26 2017-06-27T11:57:46Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
FERREIRA, Isaac Muniz. Os direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post mortem. 2014. 51 f. Monografia (Graduação em Direito) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2014. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8526 |
identifier_str_mv |
FERREIRA, Isaac Muniz. Os direitos sucessórios do concebido por inseminação artificial post mortem. 2014. 51 f. Monografia (Graduação em Direito) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2014. |
url |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8526 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Direito (Graduação) |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UCB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Escola de Humanidades, Negócios e Direito |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UCB instname:Universidade Católica de Brasília (UCB) instacron:UCB |
instname_str |
Universidade Católica de Brasília (UCB) |
instacron_str |
UCB |
institution |
UCB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UCB |
collection |
Repositório Institucional da UCB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/8526/1/IsaacMunizFerreiraTCCGRADUACAO2014.pdf https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/8526/2/license.txt https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/8526/3/IsaacMunizFerreiraTCCGRADUACAO2014.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
9fee683afab303c04aa8e441ec9dbf83 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b 2b9b3265a89ef3390169cece62e907bb |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1724829868144721920 |