A discussão sobre o direito de matar do Estado: uma análise sobre a inconstitucionalidade da autorização para um agente público abater o portador ilegal de arma de fogo sob a luz do instituto da legítima defesa e direito brasileiro
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Data de Publicação: | 2019 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12958 |
Resumo: | Esta monografia é resultado de uma pesquisa bibliográfica, cujas fontes foram obras jurídicas, legislação pátria e jurisprudência. Como objetivo principal, buscou-se analisar a constitucionalidade de uma autorização de abate sumário do suposto portador ilegal de arma de fogo de uso restrito, como defendido pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, sob a interpretação de que tal atitude estaria em consonância com o requisito de iminência da agressão do art. 25 do Código Penal, que dispõe sobre a legítima defesa. Para isso, o primeiro capítulo incumbiu-se de um breve estudo teórico sobre a teoria do crime e sua tripartição entre fato típico, ilicitude e culpabilidade. No segundo capítulo, estudou-se profundamente o conceito de legítima defesa, bem como seus requisitos e alguns entendimentos jurisprudenciais a respeito de um de seus requisitos, qual seja, a agressão iminente. E o terceiro capítulo buscou analisar, fundamentado nos capítulos anteriores, se a referida autorização para abate encontrava respaldo legal no ordenamento jurídico. Concluiu-se, então, pela inconstitucionalidade do ato, uma vez que foram feridos diversos dispositivos constitucionais: os princípios do juiz natural, da separação dos poderes, da legalidade, do processo legal, além de que tal autorização traz claros sinais da corrente do Direito Penal do Inimigo, cujos ideais estão em total dissonância da legislação pátria. |
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Rocha, Manoel Águimon PereiraGarcia, Guilherme Teixeira2020-03-31T15:03:51Z2020-03-282020-03-31T15:03:51Z2019-12-10GARCIA, Guilherme Teixeira. A discussão sobre o direito de matar do Estado: uma análise sobre a inconstitucionalidade da autorização para um agente público abater o portador ilegal de arma de fogo sob a luz do instituto da legítima defesa e direito brasileiro.2019. 36 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2019.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12958Esta monografia é resultado de uma pesquisa bibliográfica, cujas fontes foram obras jurídicas, legislação pátria e jurisprudência. Como objetivo principal, buscou-se analisar a constitucionalidade de uma autorização de abate sumário do suposto portador ilegal de arma de fogo de uso restrito, como defendido pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, sob a interpretação de que tal atitude estaria em consonância com o requisito de iminência da agressão do art. 25 do Código Penal, que dispõe sobre a legítima defesa. Para isso, o primeiro capítulo incumbiu-se de um breve estudo teórico sobre a teoria do crime e sua tripartição entre fato típico, ilicitude e culpabilidade. No segundo capítulo, estudou-se profundamente o conceito de legítima defesa, bem como seus requisitos e alguns entendimentos jurisprudenciais a respeito de um de seus requisitos, qual seja, a agressão iminente. E o terceiro capítulo buscou analisar, fundamentado nos capítulos anteriores, se a referida autorização para abate encontrava respaldo legal no ordenamento jurídico. Concluiu-se, então, pela inconstitucionalidade do ato, uma vez que foram feridos diversos dispositivos constitucionais: os princípios do juiz natural, da separação dos poderes, da legalidade, do processo legal, além de que tal autorização traz claros sinais da corrente do Direito Penal do Inimigo, cujos ideais estão em total dissonância da legislação pátria.This monograph is the result of a bibliographic research, whose sources were doctrine, brazilian legislation and jurisprudence. As its main objective, it seeked to analyze the constitutionality of the authorization of the summary killing of the alleged illegal holder of a restricted use firearm, issued by the Governor of the State of Rio de Janeiro, under the interpretation that such attitude is in line with the requirement of imminent aggression of art. 25 of the Penal Code, which provides for self-defense. To this end, the first chapter was given a brief theoretical study of the theory of crime and its tripartition between typical fact, illegality and culpability. In the second chapter, the concept of self-defense, as well as its requirements and some jurisprudential understandings about one of its requirements, namely imminent aggression, were deeply studied. And the third chapter sought to analyze, based on the previous chapters, whether the abovementioned authorization for execution found support in the legal system. It was concluded, therefore, by the unconstitutionality of the act, since several constitutional provisions were injured: the principles of the natural judge, the separation of powers, the legality, the legal process, besides that such authorization brings clear signs of the current of Enemy Criminal Law, whose ideals are in complete dissonance of the homeland legislation.Submitted by Cláudia de Fátima Moura (claudiaf@ucb.br) on 2020-03-28T18:49:27Z No. of bitstreams: 1 GuilhermeTeixeiraGarciaTCCGraduacão2019.pdf: 625845 bytes, checksum: e03fe3f6bcc9dca9fb5d71ab4fdeebc1 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2020-03-31T15:03:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GuilhermeTeixeiraGarciaTCCGraduacão2019.pdf: 625845 bytes, checksum: e03fe3f6bcc9dca9fb5d71ab4fdeebc1 (MD5)Made available in DSpace on 2020-03-31T15:03:51Z (GMT). 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