Pejotização como forma de flexibilização e a precarização das relações de emprego no Brasil
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Data de Publicação: | 2014 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9406 |
Resumo: | O presente trabalho buscará analisar o fenômeno da pejotização como instituto criado a partir da Lei 11.196/2005, onde foi legalizada a prestação de serviço por intermédio de pessoas jurídicas, desde que as atividades a serem desenvolvidas sejam de cunho intelectual e de natureza cientifica artística ou cultural. Esquadrinhará a forma como este fenômeno se tornou presente no Brasil, após as inúmeras flexibilizações que o Direito Laboral sofreu em uma tentativa de harmonização com a atualidade econômica. Será verificado o âmago da referida Lei, para entender seu intuito e a forma como foi desenvolvida, a fim de compreender o motivo da criação deste instituto, verificando como a citada flexibilização passou de medida benéfica para alternativa fraudulenta de burlar direitos trabalhistas e como tal máscara poderá ser retirada caso se configure os requisitos presentes nos artigos 2º e 3º da CLT. Buscar-se-á também analisar os contratos de prestação de serviço, atravessando as diretrizes trazidas pelo Código Civil e pela CLT, dando ênfase no trabalhador autônomo e ainda nos contratos sociais, com vista a esclarecer quais características cada um possui e como diferenciá-los do contrato de emprego. Vislumbrar-se-á também as precarizações que o trabalhador obrigado a se transformar em pessoa jurídica sofrerá, abarcando os casos em que os próprios obreiros optam por este tipo de contrato e como as diretrizes constitucionais e trabalhistas lidam com a flexibilização de direitos indisponíveis. Será atestado a necessidade de se lidar com cautela com este instituto e ao menor sinal de fraude, que seja imediatamente imposto o reconhecimento da relação empregatícia e os reflexos dela decorrentes. |
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Será verificado o âmago da referida Lei, para entender seu intuito e a forma como foi desenvolvida, a fim de compreender o motivo da criação deste instituto, verificando como a citada flexibilização passou de medida benéfica para alternativa fraudulenta de burlar direitos trabalhistas e como tal máscara poderá ser retirada caso se configure os requisitos presentes nos artigos 2º e 3º da CLT. Buscar-se-á também analisar os contratos de prestação de serviço, atravessando as diretrizes trazidas pelo Código Civil e pela CLT, dando ênfase no trabalhador autônomo e ainda nos contratos sociais, com vista a esclarecer quais características cada um possui e como diferenciá-los do contrato de emprego. Vislumbrar-se-á também as precarizações que o trabalhador obrigado a se transformar em pessoa jurídica sofrerá, abarcando os casos em que os próprios obreiros optam por este tipo de contrato e como as diretrizes constitucionais e trabalhistas lidam com a flexibilização de direitos indisponíveis. Será atestado a necessidade de se lidar com cautela com este instituto e ao menor sinal de fraude, que seja imediatamente imposto o reconhecimento da relação empregatícia e os reflexos dela decorrentes.This paper aims to analyze the phenomenon of the pejotização as a institute created from the Law 11.196 / 2005, which was legalized service delivery through entities, provided that the activities to be developed are the intellectual nature and artistic or scientific nature cultural. Will scan how this phenomenon has become a presence in Brazil, after the many flexibilities that the Labour Law has undergone in an attempt to harmonize with the current economic. The core of that Act shall be verified in order to understand and intuit how it was developed, in order to understand the reason for the creation of this institute, as verified quoted easing spent a beneficial measure for fraudulent alternative to circumvent labor laws and thus mask may be withdrawn if the requirements set in articles 2 and 3 of CLT. Will seek to further analyze the contracts of service, crossing the guidelines brought by the Civil Code and the Labor Code, emphasizing the self-employed, and even the social contract, to clarify what features each has and how to differentiate them from the contract work. Also will glimpse them up precarizações the worker required to become legal person suffer, covering cases in which the workers themselves opt for this type of contract and how the constitutional and labor guidelines deal with flexibiliação of inalienable rights. 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