Percepção da satisfação dos usuários diante o processo de implantação da estratégia saúde da família
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Data de Publicação: | 2019 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12844 |
Resumo: | A satisfação dos usuários dos serviços de saúde permitiu uma maior avaliação da qualidade do serviço prestado e monitoramento, a fim de que possam adaptar os seus serviços às necessidades da população. Objetivo: Analisar a satisfação do usuário diante o processo de implantação da Estratégia Saúde da Família em uma Unidade Básica de Saúde do Distrito Federal. Método: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, por meio de técnica de coleta de dados por entrevista semiestruturada – entrevistados 144 usuários da atenção primária na UBS em duas equipes de ESF. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Católica de Brasília, sob o número 3.244.160 e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, sob o parecer: 3.621.283. Resultados: Observou-se que os usuários predominantes eram mulheres, solteiras, faixa etária entre 21 a 30 anos, com baixa renda e escolaridade. Ao avaliar a UBS2, os usuários estão satisfeitos com o modelo atual de ESF, diferentemente dos usuários da UBS, onde demonstram desconhecer sobre a ESF e relataram a falta de médicos. Na UBS1 os usuários demonstram insatisfação quanto ao atendimento, já na UBS2, os usuários relatam satisfação quanto aos serviços. Discussão: Contrariando a literatura, foi observado maior procura do serviço de saúde na faixa etária considerada jovem. O baixo nível escolar e os usuários analfabetos preocupam quanto ao autocuidado. No que tangue à implantação da ESF, na UBS1 61,12% dos usuários desconheciam a equipe responsável pela área, enquanto que na UBS2 62,50% dos usuários identificaram sua respectiva equipe, bem como os profissionais que a compõe. Uma das principais insatisfações referente à marcação de exames, foi a falta de materiais necessários para realizar os exames, o que levava os usuários a procurarem os laboratórios particulares. Conclusão: Há controvérsia referente a implantação da Estratégia de Saúde da Família nas UBSs. Ao avaliar a UBS2, observou- se que os usuários estão satisfeitos com o modelo atual, diferente dos usuários da UBS1 onde demonstram desconhecer sobre a Estratégia e relatam a falta de médicos na unidade. Sugere-se maior articulação dos gestores com o governo, no sentido de resolver a falta de profissionais na Atenção Básica. |
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Corgozinho, MarceloReis, Ana Gabriela França dosVilela, Roberta Cardoso2020-03-24T21:30:26Z2020-03-242020-03-24T21:30:26Z2019-06-27REIS, Ana Gabriela França dos; VILELA, Roberta Cardoso. Percepção da satisfação dos usuários diante o processo de implantação da estratégia saúde da família. 2019. 31 f. Artigo (Graduação em Enfermagem) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2019.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12844A satisfação dos usuários dos serviços de saúde permitiu uma maior avaliação da qualidade do serviço prestado e monitoramento, a fim de que possam adaptar os seus serviços às necessidades da população. Objetivo: Analisar a satisfação do usuário diante o processo de implantação da Estratégia Saúde da Família em uma Unidade Básica de Saúde do Distrito Federal. Método: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, por meio de técnica de coleta de dados por entrevista semiestruturada – entrevistados 144 usuários da atenção primária na UBS em duas equipes de ESF. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Católica de Brasília, sob o número 3.244.160 e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, sob o parecer: 3.621.283. Resultados: Observou-se que os usuários predominantes eram mulheres, solteiras, faixa etária entre 21 a 30 anos, com baixa renda e escolaridade. Ao avaliar a UBS2, os usuários estão satisfeitos com o modelo atual de ESF, diferentemente dos usuários da UBS, onde demonstram desconhecer sobre a ESF e relataram a falta de médicos. Na UBS1 os usuários demonstram insatisfação quanto ao atendimento, já na UBS2, os usuários relatam satisfação quanto aos serviços. Discussão: Contrariando a literatura, foi observado maior procura do serviço de saúde na faixa etária considerada jovem. O baixo nível escolar e os usuários analfabetos preocupam quanto ao autocuidado. No que tangue à implantação da ESF, na UBS1 61,12% dos usuários desconheciam a equipe responsável pela área, enquanto que na UBS2 62,50% dos usuários identificaram sua respectiva equipe, bem como os profissionais que a compõe. Uma das principais insatisfações referente à marcação de exames, foi a falta de materiais necessários para realizar os exames, o que levava os usuários a procurarem os laboratórios particulares. Conclusão: Há controvérsia referente a implantação da Estratégia de Saúde da Família nas UBSs. Ao avaliar a UBS2, observou- se que os usuários estão satisfeitos com o modelo atual, diferente dos usuários da UBS1 onde demonstram desconhecer sobre a Estratégia e relatam a falta de médicos na unidade. Sugere-se maior articulação dos gestores com o governo, no sentido de resolver a falta de profissionais na Atenção Básica.The satisfaction of users of health services has allowed a higher assessment of the quality of service provided and monitoring, so that they can adapt their services to the needs of the population. Objective: To analyze user satisfaction regarding the implementation process of the Family Health Strategy in a Basic Health Unit of the Federal District. Method: This is a descriptive study with a quantitative approach, using a semi-structured interview data collection technique - interviewed 144 primary care users at the BHU in two FHS teams. This research was approved by the Research Ethics Committee of the Catholic University of Brasilia (CEP / UCB), under number 3,244,160 and the Research Ethics Committee of the Health Sciences Teaching and Research Foundation (CEP / Fepecs), under the number 3,398,528 and under the opinion: 3,621,283. Results: It was observed that the predominant users were women, single, aged between 21 and 30 years, with low income and education. In assessing UBS2, users are satisfied with the current FHS model, unlike UBS users, where they show lack of knowledge about the FHS and reported lack of doctors. At UBS1 users show dissatisfaction with care, while at UBS2, users report satisfaction with services and the presence of professionals. Discussion: Contrary to the literature, there was a greater demand for health services in the age group considered young. Low school level and illiterate users worry about self-care. Regarding the implementation of the FHS, at UBS1 61.12% of users were unaware of the team responsible for the area, while at UBS2 62.50% of users identified their respective team, as well as the professionals who made up it. One of the main dissatisfactions regarding the scheduling of exams was the lack of materials needed to perform the exams, which led users to look for private laboratories. Conclusion: There is controversy regarding the implementation of the Family Health Strategy at the UBSs. When evaluating UBS2, it was observed that users are satisfied with the current model, unlike UBS1 users where they show lack of knowledge about the Strategy and report the lack of doctors in the unit. It is suggested greater articulation of managers with the government, in order to solve the lack of professionals in Primary Care.Submitted by Cassimira Moura (cassis@ucb.br) on 2020-03-24T20:00:25Z No. of bitstreams: 1 AnaGabrielaFrançadosReisTCCGraduacão2019.pdf: 672876 bytes, checksum: 07f7e4566287e5cb073892b07b85fe61 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2020-03-24T21:30:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AnaGabrielaFrançadosReisTCCGraduacão2019.pdf: 672876 bytes, checksum: 07f7e4566287e5cb073892b07b85fe61 (MD5)Made available in DSpace on 2020-03-24T21:30:26Z (GMT). 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A satisfação dos usuários dos serviços de saúde permitiu uma maior avaliação da qualidade do serviço prestado e monitoramento, a fim de que possam adaptar os seus serviços às necessidades da população. Objetivo: Analisar a satisfação do usuário diante o processo de implantação da Estratégia Saúde da Família em uma Unidade Básica de Saúde do Distrito Federal. Método: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, por meio de técnica de coleta de dados por entrevista semiestruturada – entrevistados 144 usuários da atenção primária na UBS em duas equipes de ESF. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Católica de Brasília, sob o número 3.244.160 e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, sob o parecer: 3.621.283. Resultados: Observou-se que os usuários predominantes eram mulheres, solteiras, faixa etária entre 21 a 30 anos, com baixa renda e escolaridade. Ao avaliar a UBS2, os usuários estão satisfeitos com o modelo atual de ESF, diferentemente dos usuários da UBS, onde demonstram desconhecer sobre a ESF e relataram a falta de médicos. Na UBS1 os usuários demonstram insatisfação quanto ao atendimento, já na UBS2, os usuários relatam satisfação quanto aos serviços. Discussão: Contrariando a literatura, foi observado maior procura do serviço de saúde na faixa etária considerada jovem. O baixo nível escolar e os usuários analfabetos preocupam quanto ao autocuidado. No que tangue à implantação da ESF, na UBS1 61,12% dos usuários desconheciam a equipe responsável pela área, enquanto que na UBS2 62,50% dos usuários identificaram sua respectiva equipe, bem como os profissionais que a compõe. Uma das principais insatisfações referente à marcação de exames, foi a falta de materiais necessários para realizar os exames, o que levava os usuários a procurarem os laboratórios particulares. Conclusão: Há controvérsia referente a implantação da Estratégia de Saúde da Família nas UBSs. Ao avaliar a UBS2, observou- se que os usuários estão satisfeitos com o modelo atual, diferente dos usuários da UBS1 onde demonstram desconhecer sobre a Estratégia e relatam a falta de médicos na unidade. Sugere-se maior articulação dos gestores com o governo, no sentido de resolver a falta de profissionais na Atenção Básica. |
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