Possível relação entre microbiota intestinal e depressão em humanos: uma revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thaís Pereira Rodrigues, Thaís Pereira
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8297
Resumo: Atualmente muito tem se discutido sobre a função do trato gastrintestinal, em particular o efeito das bactérias sobre a microbiota intestinal. Estudiosos têm relatado uma presente correlação entre a disbiose e quadros depressivos. O equilíbrio entre o sistema imune do hospedeiro e a microbiota intestinal não patogênica é fundamental para a proteção contra a colonização de microrganismos patogênicos, favorecendo a manutenção da normalidade da função imunológica da mucosa, a integridade da barreira epitelial, a motilidade digestiva e a correta absorção de nutrientes. Acredita-se hoje que a depressão está associada a deficiências nutricionais, evidências revelam que tais alterações impedem a síntese de neurotransmissores, como: serotonina. A microbiota intestinal pode ser alvo de manipulação através do uso de probióticos, na idade adulta, e desta forma mostrar interesse terapêutico para regular o sistema serotoninérgico, melhorando os sintomas relacionados a quadros depressivos. O objetivo desse trabalho foi o de, através de uma revisão de literatura, verificar o papel da microbiota intestinal na gênese de quadros depressivos nos indivíduos com disbiose, bem como relatar os efeitos benéficos dos probióticos e os possíveis mecanismos pelos os quais esses microrganismos possam melhorar a saúde intestinal.
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A microbiota intestinal pode ser alvo de manipulação através do uso de probióticos, na idade adulta, e desta forma mostrar interesse terapêutico para regular o sistema serotoninérgico, melhorando os sintomas relacionados a quadros depressivos. O objetivo desse trabalho foi o de, através de uma revisão de literatura, verificar o papel da microbiota intestinal na gênese de quadros depressivos nos indivíduos com disbiose, bem como relatar os efeitos benéficos dos probióticos e os possíveis mecanismos pelos os quais esses microrganismos possam melhorar a saúde intestinal.porUniversidade Católica de BrasíliaNutrição (Graduação)UCBBrasilEscola de Saúde e MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAONutriçãoMicrobiota intestinalDisbioseDepressãoPossível relação entre microbiota intestinal e depressão em humanos: uma revisão de literaturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALThaisPereiraRodriguesTCCGRADUACAO2015.pdfThaisPereiraRodriguesTCCGRADUACAO2015.pdfArtigoapplication/pdf352663https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/8297/1/ThaisPereiraRodriguesTCCGRADUACAO2015.pdf80ae650f83224dceb34663021d52fcf5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/8297/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTThaisPereiraRodriguesTCCGRADUACAO2015.pdf.txtThaisPereiraRodriguesTCCGRADUACAO2015.pdf.txtExtracted texttext/plain58004https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/8297/3/ThaisPereiraRodriguesTCCGRADUACAO2015.pdf.txtecf64d69c441197374b75ff79a7656c4MD53123456789/82972017-05-30 01:02:38.005TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/
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description Atualmente muito tem se discutido sobre a função do trato gastrintestinal, em particular o efeito das bactérias sobre a microbiota intestinal. Estudiosos têm relatado uma presente correlação entre a disbiose e quadros depressivos. O equilíbrio entre o sistema imune do hospedeiro e a microbiota intestinal não patogênica é fundamental para a proteção contra a colonização de microrganismos patogênicos, favorecendo a manutenção da normalidade da função imunológica da mucosa, a integridade da barreira epitelial, a motilidade digestiva e a correta absorção de nutrientes. Acredita-se hoje que a depressão está associada a deficiências nutricionais, evidências revelam que tais alterações impedem a síntese de neurotransmissores, como: serotonina. A microbiota intestinal pode ser alvo de manipulação através do uso de probióticos, na idade adulta, e desta forma mostrar interesse terapêutico para regular o sistema serotoninérgico, melhorando os sintomas relacionados a quadros depressivos. O objetivo desse trabalho foi o de, através de uma revisão de literatura, verificar o papel da microbiota intestinal na gênese de quadros depressivos nos indivíduos com disbiose, bem como relatar os efeitos benéficos dos probióticos e os possíveis mecanismos pelos os quais esses microrganismos possam melhorar a saúde intestinal.
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