EFEITO DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE A FORÇA E ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA MUSCULAR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Junior, Edson Mendes
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Libardi, Cleiton Augusto, Conceição, Miguel Soares, Nogueira, Felipe Romano Damas, Vechin, Felipe Cassaro, Gaspari, Arthur Fernandes, Berton, Ricardo Paes de Barros, Lixandrão, Manoel Emilio, Chacon-Mikahil, Mara Patrícia Traina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/3271
Resumo: O treinamento de força (TF) induz aumentos na força e hipertrofia muscular. Por outro lado, o treinamento aeróbio (TA) é capaz de elevar a potência aeróbia (VO2pico). Porém a associação entre o TF e TA, conhecido como treinamento concorrente (TC), parece diminuir os ganhos de força e hipertrofia muscular quando comparado ao TF isolado. Dessa forma, esse estudo comparou os efeitos de 16 semanas de TF, TA e TC na área de secção transversa de coxa (ASTC) e força muscular em 49 homens de meia-idade não ativos fisicamente. Para tanto os sujeitos foram randomizados em TF (n=12), TA (n=12), TC (n=12) e grupo controle (GC, n=13). Os protocolos de treinamento foram compostos de duas etapas (E1 e E2) com duração de oito semanas cada, e frequência de três sessões/semana (TF: 10 exercícios 3 x 8-10RM; TA: 60 min de caminhada ou corrida a 55-85%VO2pico; TC: 6 exercícios 3 x 8-10RM somados de 30 min de caminhada ou corrida a 55-85%VO2pico; GC não realizou nenhum protocolo de treinamento durante o período do estudo). A ASTC foi mensurada pela equação de Knapik; força máxima por teste de 1-RM; VO2pico por meio de teste ergométrico em esteira. Os principais resultados demonstraram que o TF e TC obtiveram aumentos similares da ASTC (5,7 e 5,6%; respectivamente) e concomitante aumento da força máxima no exercício leg press após 16 semanas de intervenção (48,6 e 54,8%; respectivamente). Os resultados referentes ao VO2pico evidenciaram aumentos similares apenas para os grupos TC (14,8%) e TA (21,7%) após a intervenção. Dessa forma, concluímos que o protocolo de TC utilizado no presente estudo, não promove o efeito de interferência na ASTC e força muscular de membros inferiores de homens de meia-idade.
id UCB-5_12847f72bcf0977326595ef1fcf698f7
oai_identifier_str oai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/3271
network_acronym_str UCB-5
network_name_str Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
repository_id_str
spelling EFEITO DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE A FORÇA E ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA MUSCULARHipertrofia muscular efeito da interferência treinamento de força treinamento aeróbioO treinamento de força (TF) induz aumentos na força e hipertrofia muscular. Por outro lado, o treinamento aeróbio (TA) é capaz de elevar a potência aeróbia (VO2pico). Porém a associação entre o TF e TA, conhecido como treinamento concorrente (TC), parece diminuir os ganhos de força e hipertrofia muscular quando comparado ao TF isolado. Dessa forma, esse estudo comparou os efeitos de 16 semanas de TF, TA e TC na área de secção transversa de coxa (ASTC) e força muscular em 49 homens de meia-idade não ativos fisicamente. Para tanto os sujeitos foram randomizados em TF (n=12), TA (n=12), TC (n=12) e grupo controle (GC, n=13). Os protocolos de treinamento foram compostos de duas etapas (E1 e E2) com duração de oito semanas cada, e frequência de três sessões/semana (TF: 10 exercícios 3 x 8-10RM; TA: 60 min de caminhada ou corrida a 55-85%VO2pico; TC: 6 exercícios 3 x 8-10RM somados de 30 min de caminhada ou corrida a 55-85%VO2pico; GC não realizou nenhum protocolo de treinamento durante o período do estudo). A ASTC foi mensurada pela equação de Knapik; força máxima por teste de 1-RM; VO2pico por meio de teste ergométrico em esteira. Os principais resultados demonstraram que o TF e TC obtiveram aumentos similares da ASTC (5,7 e 5,6%; respectivamente) e concomitante aumento da força máxima no exercício leg press após 16 semanas de intervenção (48,6 e 54,8%; respectivamente). Os resultados referentes ao VO2pico evidenciaram aumentos similares apenas para os grupos TC (14,8%) e TA (21,7%) após a intervenção. Dessa forma, concluímos que o protocolo de TC utilizado no presente estudo, não promove o efeito de interferência na ASTC e força muscular de membros inferiores de homens de meia-idade.Universidade Católica de Brasília2012-11-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/327110.18511/rbcm.v20i2.3271Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 20 n. 2 (2012); 98-1050103-171610.31501/rbcm.v20i2reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/3271/2259https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/3271/8146https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/3271/8147Junior, Edson MendesLibardi, Cleiton AugustoConceição, Miguel SoaresNogueira, Felipe Romano DamasVechin, Felipe CassaroGaspari, Arthur FernandesBerton, Ricardo Paes de BarrosLixandrão, Manoel EmilioChacon-Mikahil, Mara Patrícia Trainainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-07T19:45:38Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/3271Revistahttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCMPRIhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/oai||jr_lazer@yahoo.com.br2237-90020103-1716opendoar:2024-03-07T19:45:38Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)false
dc.title.none.fl_str_mv EFEITO DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE A FORÇA E ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA MUSCULAR
title EFEITO DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE A FORÇA E ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA MUSCULAR
spellingShingle EFEITO DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE A FORÇA E ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA MUSCULAR
Junior, Edson Mendes
Hipertrofia muscular
efeito da interferência
treinamento de força
treinamento aeróbio
title_short EFEITO DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE A FORÇA E ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA MUSCULAR
title_full EFEITO DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE A FORÇA E ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA MUSCULAR
title_fullStr EFEITO DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE A FORÇA E ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA MUSCULAR
title_full_unstemmed EFEITO DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE A FORÇA E ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA MUSCULAR
title_sort EFEITO DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE A FORÇA E ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA MUSCULAR
author Junior, Edson Mendes
author_facet Junior, Edson Mendes
Libardi, Cleiton Augusto
Conceição, Miguel Soares
Nogueira, Felipe Romano Damas
Vechin, Felipe Cassaro
Gaspari, Arthur Fernandes
Berton, Ricardo Paes de Barros
Lixandrão, Manoel Emilio
Chacon-Mikahil, Mara Patrícia Traina
author_role author
author2 Libardi, Cleiton Augusto
Conceição, Miguel Soares
Nogueira, Felipe Romano Damas
Vechin, Felipe Cassaro
Gaspari, Arthur Fernandes
Berton, Ricardo Paes de Barros
Lixandrão, Manoel Emilio
Chacon-Mikahil, Mara Patrícia Traina
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Junior, Edson Mendes
Libardi, Cleiton Augusto
Conceição, Miguel Soares
Nogueira, Felipe Romano Damas
Vechin, Felipe Cassaro
Gaspari, Arthur Fernandes
Berton, Ricardo Paes de Barros
Lixandrão, Manoel Emilio
Chacon-Mikahil, Mara Patrícia Traina
dc.subject.por.fl_str_mv Hipertrofia muscular
efeito da interferência
treinamento de força
treinamento aeróbio
topic Hipertrofia muscular
efeito da interferência
treinamento de força
treinamento aeróbio
description O treinamento de força (TF) induz aumentos na força e hipertrofia muscular. Por outro lado, o treinamento aeróbio (TA) é capaz de elevar a potência aeróbia (VO2pico). Porém a associação entre o TF e TA, conhecido como treinamento concorrente (TC), parece diminuir os ganhos de força e hipertrofia muscular quando comparado ao TF isolado. Dessa forma, esse estudo comparou os efeitos de 16 semanas de TF, TA e TC na área de secção transversa de coxa (ASTC) e força muscular em 49 homens de meia-idade não ativos fisicamente. Para tanto os sujeitos foram randomizados em TF (n=12), TA (n=12), TC (n=12) e grupo controle (GC, n=13). Os protocolos de treinamento foram compostos de duas etapas (E1 e E2) com duração de oito semanas cada, e frequência de três sessões/semana (TF: 10 exercícios 3 x 8-10RM; TA: 60 min de caminhada ou corrida a 55-85%VO2pico; TC: 6 exercícios 3 x 8-10RM somados de 30 min de caminhada ou corrida a 55-85%VO2pico; GC não realizou nenhum protocolo de treinamento durante o período do estudo). A ASTC foi mensurada pela equação de Knapik; força máxima por teste de 1-RM; VO2pico por meio de teste ergométrico em esteira. Os principais resultados demonstraram que o TF e TC obtiveram aumentos similares da ASTC (5,7 e 5,6%; respectivamente) e concomitante aumento da força máxima no exercício leg press após 16 semanas de intervenção (48,6 e 54,8%; respectivamente). Os resultados referentes ao VO2pico evidenciaram aumentos similares apenas para os grupos TC (14,8%) e TA (21,7%) após a intervenção. Dessa forma, concluímos que o protocolo de TC utilizado no presente estudo, não promove o efeito de interferência na ASTC e força muscular de membros inferiores de homens de meia-idade.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-11-13
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/3271
10.18511/rbcm.v20i2.3271
url https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/3271
identifier_str_mv 10.18511/rbcm.v20i2.3271
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/3271/2259
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/3271/8146
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/3271/8147
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 20 n. 2 (2012); 98-105
0103-1716
10.31501/rbcm.v20i2
reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron:UCB
instname_str Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron_str UCB
institution UCB
reponame_str Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
collection Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)
repository.mail.fl_str_mv ||jr_lazer@yahoo.com.br
_version_ 1799304118426140672