Dispositivos de disciplinamento e controle na formação de professores / Disciplinary and control devices in teacher training
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conjectura: filosofia e educação |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/7447 |
Resumo: | A formação docente pode ser analisada sob várias perspectivas. Neste artigo procura-se enfocar a formação docente como um instrumento político de manipulação e de controle das racionalidades e subjetividades dos sujeitos em formação. Procura-se entender essa dominação sobre seus alunos. Trata-se de um exercício estratégico de biopoder exercido por uma governamentalidade dominante. Este papel das formações parece ser um dos principais elementos motivadores das licenciaturas e das formações continuadas de docentes no Brasil. A mobilização das racionalidades e subjetividades esperada pela governamentalidade gera estratificações nas relações entre os atores envolvidos com educação, criando grupos definidos de cooperação e rompimentos entre os sujeitos. A formação como um espaço de manifestação dos dispositivos disciplinares e de poder são identificados nas ações de formação docente e correspondem à estratificação e à manutenção do biopoder de controle das racionalidades e das subjetividades do indivíduo. O objetivo deste trabalho é analisar as condições da existência do poder exercido sobre as formações docentes. Busca-se reconhecer três formas estratégicas através das quais estes dispositivos de disciplinamento são exercidos. A primeira se dá em relação ao posicionamento dos formadores e formandos em questões étnicas, sociais e religiosas que estabelecem padrões éticos e morais aceitáveis pela governamentalidade. A segunda, pelas formas de dominação exercidas nas formações docentes que tendem a separar os indivíduos de seus produtos intelectuais e subjetividades. A terceira, pelas formas de sujeição praticadas em relação ao indivíduo mobilizadas externamente pelas instituições ou internamente pelo próprio indivíduo submetido ao processo formativo, assegurando sua submissão ao biopoder dominante. |
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Dispositivos de disciplinamento e controle na formação de professores / Disciplinary and control devices in teacher trainingEducação; Formação de Professores; FilosofiaA formação docente pode ser analisada sob várias perspectivas. Neste artigo procura-se enfocar a formação docente como um instrumento político de manipulação e de controle das racionalidades e subjetividades dos sujeitos em formação. Procura-se entender essa dominação sobre seus alunos. Trata-se de um exercício estratégico de biopoder exercido por uma governamentalidade dominante. Este papel das formações parece ser um dos principais elementos motivadores das licenciaturas e das formações continuadas de docentes no Brasil. A mobilização das racionalidades e subjetividades esperada pela governamentalidade gera estratificações nas relações entre os atores envolvidos com educação, criando grupos definidos de cooperação e rompimentos entre os sujeitos. A formação como um espaço de manifestação dos dispositivos disciplinares e de poder são identificados nas ações de formação docente e correspondem à estratificação e à manutenção do biopoder de controle das racionalidades e das subjetividades do indivíduo. O objetivo deste trabalho é analisar as condições da existência do poder exercido sobre as formações docentes. Busca-se reconhecer três formas estratégicas através das quais estes dispositivos de disciplinamento são exercidos. A primeira se dá em relação ao posicionamento dos formadores e formandos em questões étnicas, sociais e religiosas que estabelecem padrões éticos e morais aceitáveis pela governamentalidade. A segunda, pelas formas de dominação exercidas nas formações docentes que tendem a separar os indivíduos de seus produtos intelectuais e subjetividades. A terceira, pelas formas de sujeição praticadas em relação ao indivíduo mobilizadas externamente pelas instituições ou internamente pelo próprio indivíduo submetido ao processo formativo, assegurando sua submissão ao biopoder dominante.Universidade de Caxias do SulLoureiro, Robson CarlosLima, Luciana de2020-12-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/744710.18226/21784612.v25.e020008Conjectura: filosofia e educação; v. 25 (2020); e020008CONJECTURA: filosofia e educação; v. 25 (2020); e0200082178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/7447/pdfDireitos autorais 2020 CONJECTURA: filosofia e educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-12-07T19:01:21ZRevista |
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A formação docente pode ser analisada sob várias perspectivas. Neste artigo procura-se enfocar a formação docente como um instrumento político de manipulação e de controle das racionalidades e subjetividades dos sujeitos em formação. Procura-se entender essa dominação sobre seus alunos. Trata-se de um exercício estratégico de biopoder exercido por uma governamentalidade dominante. Este papel das formações parece ser um dos principais elementos motivadores das licenciaturas e das formações continuadas de docentes no Brasil. A mobilização das racionalidades e subjetividades esperada pela governamentalidade gera estratificações nas relações entre os atores envolvidos com educação, criando grupos definidos de cooperação e rompimentos entre os sujeitos. A formação como um espaço de manifestação dos dispositivos disciplinares e de poder são identificados nas ações de formação docente e correspondem à estratificação e à manutenção do biopoder de controle das racionalidades e das subjetividades do indivíduo. O objetivo deste trabalho é analisar as condições da existência do poder exercido sobre as formações docentes. Busca-se reconhecer três formas estratégicas através das quais estes dispositivos de disciplinamento são exercidos. A primeira se dá em relação ao posicionamento dos formadores e formandos em questões étnicas, sociais e religiosas que estabelecem padrões éticos e morais aceitáveis pela governamentalidade. A segunda, pelas formas de dominação exercidas nas formações docentes que tendem a separar os indivíduos de seus produtos intelectuais e subjetividades. A terceira, pelas formas de sujeição praticadas em relação ao indivíduo mobilizadas externamente pelas instituições ou internamente pelo próprio indivíduo submetido ao processo formativo, assegurando sua submissão ao biopoder dominante. |
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A formação docente pode ser analisada sob várias perspectivas. Neste artigo procura-se enfocar a formação docente como um instrumento político de manipulação e de controle das racionalidades e subjetividades dos sujeitos em formação. Procura-se entender essa dominação sobre seus alunos. Trata-se de um exercício estratégico de biopoder exercido por uma governamentalidade dominante. Este papel das formações parece ser um dos principais elementos motivadores das licenciaturas e das formações continuadas de docentes no Brasil. A mobilização das racionalidades e subjetividades esperada pela governamentalidade gera estratificações nas relações entre os atores envolvidos com educação, criando grupos definidos de cooperação e rompimentos entre os sujeitos. A formação como um espaço de manifestação dos dispositivos disciplinares e de poder são identificados nas ações de formação docente e correspondem à estratificação e à manutenção do biopoder de controle das racionalidades e das subjetividades do indivíduo. O objetivo deste trabalho é analisar as condições da existência do poder exercido sobre as formações docentes. Busca-se reconhecer três formas estratégicas através das quais estes dispositivos de disciplinamento são exercidos. A primeira se dá em relação ao posicionamento dos formadores e formandos em questões étnicas, sociais e religiosas que estabelecem padrões éticos e morais aceitáveis pela governamentalidade. A segunda, pelas formas de dominação exercidas nas formações docentes que tendem a separar os indivíduos de seus produtos intelectuais e subjetividades. A terceira, pelas formas de sujeição praticadas em relação ao indivíduo mobilizadas externamente pelas instituições ou internamente pelo próprio indivíduo submetido ao processo formativo, assegurando sua submissão ao biopoder dominante. |
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