Interfaces do não desenvolvimento da maternidade na revista Pais & Filhos (1969-1972)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História da UEG |
DOI: | 10.31668/revistaueg.v11i01.12453 |
Texto Completo: | https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/12453 |
Resumo: | A maternidade, sobretudo ao longo do século XX, foi uma condição sobre a qual foram realizadas fortes investidas sociais a partir das mentes e corpos femininos. Aquelas que se encontravam distantes do modelo de mulher pautado pelo matrimônio, maternidade e dedicação ao lar, eram incorporadas ao campo do diferente, inviabilizado e, muitas vezes, do patológico. Contudo, ao se aproximar do século XXI foi se tornando cada vez mais insustentável manter essas mulheres no campo do não visto. Dessa forma, este estudo se propõe a analisar as representações sobre o não exercício da maternidade a partir das reportagens da revista Pais & Filhos, um periódico de circulação nacional que tinha como foco leitor as mulheres mães, sob o recorte temporal de 1969 a 1972. A análise enfoca a visão incorporada pelo periódico no que tange ao não desenvolvimento da atividade maternal, abordando aspectos variados dessa condição, como a questão da relação com o trabalho e a saúde a partir de temáticas sobre o aborto e a contracepção, assuntos que se entrelaçam no cerne da condição não materna. Palavras-chave: História. Gênero. Não maternidade. Revista Pais & Filhos. |
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Interfaces do não desenvolvimento da maternidade na revista Pais & Filhos (1969-1972)Interfaces of the non-development of motherhood in the journal Pais & Filhos (1969-1972)Interfaces del no desarrollo de la maternidad en la revista Pais & Filhos (1969-1972)A maternidade, sobretudo ao longo do século XX, foi uma condição sobre a qual foram realizadas fortes investidas sociais a partir das mentes e corpos femininos. Aquelas que se encontravam distantes do modelo de mulher pautado pelo matrimônio, maternidade e dedicação ao lar, eram incorporadas ao campo do diferente, inviabilizado e, muitas vezes, do patológico. Contudo, ao se aproximar do século XXI foi se tornando cada vez mais insustentável manter essas mulheres no campo do não visto. Dessa forma, este estudo se propõe a analisar as representações sobre o não exercício da maternidade a partir das reportagens da revista Pais & Filhos, um periódico de circulação nacional que tinha como foco leitor as mulheres mães, sob o recorte temporal de 1969 a 1972. A análise enfoca a visão incorporada pelo periódico no que tange ao não desenvolvimento da atividade maternal, abordando aspectos variados dessa condição, como a questão da relação com o trabalho e a saúde a partir de temáticas sobre o aborto e a contracepção, assuntos que se entrelaçam no cerne da condição não materna. Palavras-chave: História. Gênero. Não maternidade. Revista Pais & Filhos.Motherhood, especially throughout the 20th century, was a condition on which strong social attacks were carried out from female minds and bodies. Those who were distant from the model of woman based on marriage, motherhood and dedication to the home, were incorporated into the field of the different, unfeasible and, often, pathological. However, as the 21st century approached, it became increasingly unsustainable to keep these women in the field of the unseen, so this study proposes to analyze the representations about the non-exercise of motherhood from the reports of the magazine Pais & Filhos, a journal of national circulation that focused on female mothers, under the time frame from 1969 to 1972. The analysis focuses on the view incorporated by the journal regarding the non-development of maternal activity, addressing varied aspects of this condition, such as the issue of the relationship with work and health based on themes about abortion and contraception, issues that are intertwined at the heart of the non-maternal condition[1]. Keywords: History. Gender. Not motherhood. Parents & Sons Magazine. [1]This text is the result of a monographic work of completion of the Undergraduate Course in Full History degree developed and approved in 2021 at the State University of Piauí- UESPI.La maternidad, especialmente a lo largo del siglo 20, fue una condición en la que se llevaron a cabo fuertes ataques sociales desde las mentes y los cuerpos femeninos. Quienes estaban alejados del modelo de mujer basado en el matrimonio, la maternidad y la dedicación al hogar, se incorporaron al campo de lo diferente, inviable y, a menudo, patológico. Sin embargo, a medida que se acercaba el siglo 21, se hizo cada vez más insostenible mantener a estas mujeres en el campo de lo invisible, por lo que este estudio propone analizar las representaciones sobre el no ejercicio de la maternidad a partir de los informes de la revista Pais & Filhos, una revista de circulación nacional que se centró en las madres femeninas, en el marco temporal de 1969 a 1972. El análisis se centra en la visión incorporada por la revista sobre el no desarrollo de la actividad materna, abordando aspectos variados de esta condición, como el tema de la relación con el trabajo y la salud basado en temas sobre el aborto y la anticoncepción, temas que se entrelazan en el corazón de la condición no materna[1]. Palabras clave: Historia. Género. No la maternidad. Revista Parents & Sons. [1]Este texto es el resultado de un trabajo monográfico de finalización del Curso de Pregrado en Licenciatura en Historia desarrollado y aprobado en 2021 en la Universidad Estadesta de Piauí- UESPI.Universidade Estadual de Goiás2022-06-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/1245310.31668/revistaueg.v11i01.12453Revista de História da UEG; v. 11 n. 01 (2022): Dossiê "Poder, intolerância e disciplina em um mundo global": duzentos anos da extinção do Santo Ofício Português (1821-2021); e1122162316-437910.31668/revistaueg.v11i01reponame:Revista de História da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEGporhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/12453/9156http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMartins, Thayná Guedes AssunçãoMarinho, Joseanne Zingleara Soares2022-07-01T12:01:06Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12453Revistahttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/PUBhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/oai||revistaueg-historia@yahoo.com.br|| revhistueg@gmail.com2316-43792316-4379opendoar:2022-07-01T12:01:06Revista de História da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false |
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