A política de avaliação do ENEM e suas implicações na rotina de três escolas estaduais de Goiânia

• Autor(a) principal: Marinho, Regiane Alves Vicente
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG
• Texto Completo: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/86
• topic: ENEM; Ensino Médio; Trabalho; Políticas Educacionais; ENEM; High School; Work; Educational Politic; CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO

O “novo” ENEM, como parte de uma política educacional, associado com as mudanças ocorridas no mundo do trabalho e suas demandas para os estudantes e docentes do Ensino Médio, é o tema abordado nesse trabalho. A questão central, que norteia o estudo, refere-se quais as ações desenvolvidas nas escolas públicas referentes às possibilidades de ingressos no Ensino Superior, por meio do desempenho no ENEM? Justificam-se no contexto do novo modelo de acumulação, das mudanças ocorridas no mundo do trabalho e de suas relações com a educação, com foco no Ensino Médio, ofertado aos filhos da classe trabalhadora. O objetivo geral é investigar como a mudança no formato do ENEM em 2009, tem alterado ou não as ações das escolas públicas de Ensino Médio, em relação aos alunos da 3ª série, colocando em seus horizontes a possibilidade de ingresso no Ensino Superior. Para alcançá-lo, buscou-se entender quais as concepções e significados tem o “novo” ENEM para diretores, coordenadores, professores e alunos da 3ª série do Ensino Médio de três escolas públicas de Goiânia. As fundamentações teóricas respaldaram-se em autores como Frigotto (2003, 2009, 2010, 2012), Kuenzer (1998, 2000, 2005), Saviani (2003, 2005, 2007), dentre outros. A opção metodológica pautou-se na abordagem qualitativa através de uma pesquisa-ação. O trabalho de campo foi realizado em três escolas públicas estaduais de Goiânia e, foram utilizados questionários semiestruturados, observações diretas, entrevistas e análises documentais, como procedimentos para coleta de informações. Como resultado, constatou-se que existe mais discurso do que ações efetivas realizadas na escola.