Liberdade, responsabilidade e individualidade em Schopenhauer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17247 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo depurar a teoria de Schopenhauer (que podemos chamar de “metafísica da vontade”) sobre a liberdade moral de suas próprias inconsistências filosóficas. Tais inconsistências decorrem do fato de Schopenhauer apresentar uma noção de liberdade da vontade que é destituída de atributos inerentes à liberdade mesma: a individualidade e a consciência, que é condição de responsabilização. Para cumprir aquele objetivo, meu método consistirá em reler Schopenhauer a partir da radicalização do emprego do método analítico e consequente recusa do método sintético e da analogia (que desempenham um importante papel na argumentação desenvolvida por Schopenhauer em O mundo como vontade e representação). Ao longo do trabalho será mostrado que, desta análise rigorosa das intuições que informam nossa experiência moral (tais como o sentimento de responsabilidade e de compaixão), resulta uma metafísica descomprometida com o monismo centrado na noção de “Vontade de vida” inconsciente, una e indivisa em todos os fenômenos, e que seria a única categoria de vontade verdadeiramente livre. Em lugar desta interpretação mais tradicional da metafísica da vontade, o que se tem é a noção de vontades livres, em si mesmas individuais e supraconscientes (em vez de “inconscientes”). |
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Liberdade, responsabilidade e individualidade em SchopenhauerFreedom, responsability and individuality in SchopenhauerVontadeAsseidadeImputabilidadeMetafísicaConsciênciaFilosofiaLiberdade - Aspectos psicológicosFilosofia alemãCiências Humanas - FilosofiaWillAseityImputabilityMetaphysicsConscienceGerman philosophyFreedom (Philosophy)Este trabalho tem por objetivo depurar a teoria de Schopenhauer (que podemos chamar de “metafísica da vontade”) sobre a liberdade moral de suas próprias inconsistências filosóficas. Tais inconsistências decorrem do fato de Schopenhauer apresentar uma noção de liberdade da vontade que é destituída de atributos inerentes à liberdade mesma: a individualidade e a consciência, que é condição de responsabilização. Para cumprir aquele objetivo, meu método consistirá em reler Schopenhauer a partir da radicalização do emprego do método analítico e consequente recusa do método sintético e da analogia (que desempenham um importante papel na argumentação desenvolvida por Schopenhauer em O mundo como vontade e representação). Ao longo do trabalho será mostrado que, desta análise rigorosa das intuições que informam nossa experiência moral (tais como o sentimento de responsabilidade e de compaixão), resulta uma metafísica descomprometida com o monismo centrado na noção de “Vontade de vida” inconsciente, una e indivisa em todos os fenômenos, e que seria a única categoria de vontade verdadeiramente livre. Em lugar desta interpretação mais tradicional da metafísica da vontade, o que se tem é a noção de vontades livres, em si mesmas individuais e supraconscientes (em vez de “inconscientes”).This work aims to debug Schopenhauer's theory (which we can call the “metaphysics of will”) about moral freedom from its own philosophical inconsistencies. Such inconsistencies stem from the fact that Schopenhauer presents a notion of freedom of the will that is devoid of attributes inherent to freedom itself: individuality and conscience, which is a condition of responsability. In order to fulfill that objective, my method will consist in rereading Schopenhauer through the radicalization of the use of the analytical method and consequent refusal of the synthetic method and analogy (which play an important role in the argument developed by Schopenhauer in The world as will and representation). Throughout the work, it will be shown that, from this rigorous analysis of the intuitions that inform our moral experience (such as the feeling of responsibility and compassion), a metaphysics uncommitted to monism, centered on the notion of unconscious, unified and undivided “Will to life” in all phenomena, and which would be the only category of truly free will. Instead of this more traditional interpretation of the metaphysics of the will, we bring the notion of free wills, in themselves individual and superconscious (instead of “unconscious”).Pavão, AguinaldoWeber, José FernandesFeldhaus, CharlesSalviano, Jarlee Oliveira SilvaRodrigues, Eli Vagner FranciscoOrrutea Filho, Rogério Moreira2024-08-21T13:54:38Z2024-08-21T13:54:38Z2023-03-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17247porCLCH - Departamento de FilosofiaPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUniversidade Estadual de Londrina - UELLondrina366 p.reponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-22T06:05:24Zoai:repositorio.uel.br:123456789/17247Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-08-22T06:05:24Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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