PERFIL DE RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE ISOLADOS BACTERIANOS DE AFECÇÕES CLÍNICAS DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública |
Texto Completo: | https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/23281 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi de identificar as principais drogas antimicrobianas resistentes em amostras clínicas de animais e detectar a multirresistência dos patógenos bacterianos envolvidos. Amostras de 25 animais, atendidos entre fevereiro e dezembro de 2011 no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Maringá, foram utilizadas. Das 19 amostras que mostraram crescimento bacteriano, oito foram identificadas como cocos gram positivos (40%) e 10 (55%) como bacilos gram negativos, uma amostra não foi identificada. O índice de resistência a antimicrobianos (MAR) variou de 0 e 1, com média de 0,647 (0,516 para gram positivos e 0,768 para gram negativos). Dos isolados bacterianos estudados, 15 apresentaram pelo menos uma droga resistente em 2 ou mais classes. Um total de 140 testes com drogas antimicrobianas foram realizados neste estudo, dos quais, 84 (60%) foram considerados resistentes. 100% das amostras testadas foram resistentes a ampicilina, sulfonamida, sulfazotrim, azitromicina, ampicilina, eritromicina, clindamicina e doxicilina; 92% a amoxacilina; 78% a norfloxacina; 75% a penicilina; 60% a estreptomicina; 56% ao cloranfenicol; 54% a cefalexina; 52,6% a enrofloxacina; 50% a ceftriaxona, levofloxacina e amicacina; e 12,5% a gentamicina. Os resultados do presente trabalho demonstraram a necessidade do monitoramento constante do perfil de resistência bacteriana, que varia ao longo dos anos e difere de local para local. |
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