Dororidade em É fogo! (1987), de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009): A voz de Helena do Sul recolhendo outras vozes
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS |
Texto Completo: | https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/3366 |
Resumo: | Ao falarmos de uma literatura produzida por mulheres negras não podemos ignorar os atravessamentos que compõem as suas escritas: gênero e raça. Além desses atravessamentos, o “fio” que conduz as suas narrativas escreviventes é a memória e a busca “entrecortada” dessa memória ancestral dilacerada pelos processos de opressão. Assim, Vilma Piedade (2017) cunha uma nova perspectiva filosófica que intersecciona a dor de, pelo menos, duas opressões: gênero e raça, a Dororidade. Pretendemos analisar a obra de estreia de Maria Helena Vargas da Silveira, É fogo! (1987) sob a perspectiva da Dororidade, articulando ao postulado o conceito de literatura afrofeminina (SANTIAGO, 2012), um conceito que pensa essas narrativas sob o prisma dos atravessamentos e da autorrepresentação dessas autoras, na busca de dessilenciar e romper com os estereótipos que insistem em subalternizá-las. |
id |
UEMS-2_0bb3ef23d89d6cd8def1d5f16291f572 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3366 |
network_acronym_str |
UEMS-2 |
network_name_str |
REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS |
repository_id_str |
|
spelling |
Dororidade em É fogo! (1987), de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009): A voz de Helena do Sul recolhendo outras vozesLiteratura afrofemininadororidadeinterseccionalidadeHelena do Sul.Ao falarmos de uma literatura produzida por mulheres negras não podemos ignorar os atravessamentos que compõem as suas escritas: gênero e raça. Além desses atravessamentos, o “fio” que conduz as suas narrativas escreviventes é a memória e a busca “entrecortada” dessa memória ancestral dilacerada pelos processos de opressão. Assim, Vilma Piedade (2017) cunha uma nova perspectiva filosófica que intersecciona a dor de, pelo menos, duas opressões: gênero e raça, a Dororidade. Pretendemos analisar a obra de estreia de Maria Helena Vargas da Silveira, É fogo! (1987) sob a perspectiva da Dororidade, articulando ao postulado o conceito de literatura afrofeminina (SANTIAGO, 2012), um conceito que pensa essas narrativas sob o prisma dos atravessamentos e da autorrepresentação dessas autoras, na busca de dessilenciar e romper com os estereótipos que insistem em subalternizá-las.Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS2019-06-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/3366REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS; v. 1 n. 21 (2019): A LITERATURA FRANCESA NA REPÚBLICA MUNDIAL DAS LETRAS: CONVERGÊNCIAS; 379-3992179-4456reponame:REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMSinstname:Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)instacron:UEMSporhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/3366/pdfCopyright (c) 2019 REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMSinfo:eu-repo/semantics/openAccessMoura de Quadros, Dênis2020-11-10T16:33:13Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3366Revistahttps://periodicosonline.uems.br/index.php/REVPUBhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/oairevell@uems.br||andre_benatti29@hotmail.com2179-44562179-4456opendoar:2020-11-10T16:33:13REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Dororidade em É fogo! (1987), de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009): A voz de Helena do Sul recolhendo outras vozes |
title |
Dororidade em É fogo! (1987), de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009): A voz de Helena do Sul recolhendo outras vozes |
spellingShingle |
Dororidade em É fogo! (1987), de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009): A voz de Helena do Sul recolhendo outras vozes Moura de Quadros, Dênis Literatura afrofeminina dororidade interseccionalidade Helena do Sul. |
title_short |
Dororidade em É fogo! (1987), de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009): A voz de Helena do Sul recolhendo outras vozes |
title_full |
Dororidade em É fogo! (1987), de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009): A voz de Helena do Sul recolhendo outras vozes |
title_fullStr |
Dororidade em É fogo! (1987), de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009): A voz de Helena do Sul recolhendo outras vozes |
title_full_unstemmed |
Dororidade em É fogo! (1987), de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009): A voz de Helena do Sul recolhendo outras vozes |
title_sort |
Dororidade em É fogo! (1987), de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009): A voz de Helena do Sul recolhendo outras vozes |
author |
Moura de Quadros, Dênis |
author_facet |
Moura de Quadros, Dênis |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moura de Quadros, Dênis |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Literatura afrofeminina dororidade interseccionalidade Helena do Sul. |
topic |
Literatura afrofeminina dororidade interseccionalidade Helena do Sul. |
description |
Ao falarmos de uma literatura produzida por mulheres negras não podemos ignorar os atravessamentos que compõem as suas escritas: gênero e raça. Além desses atravessamentos, o “fio” que conduz as suas narrativas escreviventes é a memória e a busca “entrecortada” dessa memória ancestral dilacerada pelos processos de opressão. Assim, Vilma Piedade (2017) cunha uma nova perspectiva filosófica que intersecciona a dor de, pelo menos, duas opressões: gênero e raça, a Dororidade. Pretendemos analisar a obra de estreia de Maria Helena Vargas da Silveira, É fogo! (1987) sob a perspectiva da Dororidade, articulando ao postulado o conceito de literatura afrofeminina (SANTIAGO, 2012), um conceito que pensa essas narrativas sob o prisma dos atravessamentos e da autorrepresentação dessas autoras, na busca de dessilenciar e romper com os estereótipos que insistem em subalternizá-las. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-06-19 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/3366 |
url |
https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/3366 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/3366/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS |
dc.source.none.fl_str_mv |
REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS; v. 1 n. 21 (2019): A LITERATURA FRANCESA NA REPÚBLICA MUNDIAL DAS LETRAS: CONVERGÊNCIAS; 379-399 2179-4456 reponame:REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS instname:Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) instacron:UEMS |
instname_str |
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) |
instacron_str |
UEMS |
institution |
UEMS |
reponame_str |
REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS |
collection |
REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS |
repository.name.fl_str_mv |
REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) |
repository.mail.fl_str_mv |
revell@uems.br||andre_benatti29@hotmail.com |
_version_ |
1797174564302618624 |