O batuque do Rio Grande do Sul representado em dois contos, de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Quadros, Denis Moura de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Letras
Texto Completo: https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/12821
Resumo: São diversas as formas de resistência negra no Brasil. Cada região recebera escravos de diversas partes da África concebendo e desenvolvendo as práticas religiosas de maneiras distintas. O mesmo ocorre no Rio Grande do Sul em que não há a presença de Terreiros de Candomblé, mas sim de Batuque, uma religião de matriz africana específica da região sul estendendo-se ao Uruguai. Pouco conhecida e divulgada, a religião afro-gaúcha carece de estudos teóricos, ao que nos propomos nesse artigo partindo do trabalho antropológico basilar (CORRÊA, 2016) e de outros que partem da vivência diária no Terreiro (FERREIRA, 2008; OXALÁ, 2009; SILVA, 2016; OXALÁ, 2017). Além disso, a partir da Literatura Afrofeminina (SANTIAGO, 2012), analisaremos dois contos da autora negra gaúcha Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009): Jogo de búzios, de Odara: Fantasia e realidade (1993), e Tia Bernarda de Ogum, de Tipuana (1997), em que o Batuque é central para o desenvolvimento das narrativas que recuperam a tradição afrodiaspórico gaúcha.
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