Transgressão da linguagem na Obra A Última Tragédia de Abdulai Silá

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sana, Nágila Kelli Prado
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Kaimoti, Ana Paula Macedo Cartapatti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS
Texto Completo: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/318
Resumo: Este trabalho analisa a obra A última tragédia (1995), do escritor guineense Abdulai Silá, destacando o modo peculiar como, no romance, apresentam-se os usos da língua do colonizador e dos nativos. Nesse sentido, a partir da presença híbrida da linguagem na obra, a narrativa estabelece um diálogo com os problemas identitários que fazem parte da situação de Guiné Bissau como ex-colônia portuguesa que apenas recentemente conquistou sua independência política. Considerando que “a língua num país colonizado transcende a função comunicativa do discurso e adquire um significado profundamente cultural” (BONNICI, 2005, p. 33), partimos da hipótese que a presença estética da língua crioula guineense ao longo do desenvolvimento da narrativa aponta para uma postura anticolonialista que procura rever, no lugar da ficção, a trajetória de um país que enfrenta ainda resíduos pós-coloniais.
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