São os azeites de oliva mais instáveis que os óleos vegetais frente ao aquecimento? Um estudo comparativo: How cooking affects the chemical stability of oils

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos , Aline Aparecida
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Júlia de Oliveira, Taís, Bellincanta Nicoletto, Bruna, Chilanti, Gabriela, dos Santos Branco, Catia, Maria Pesamosca Facco, Elizete
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Eletrônica Científica da Uergs
Texto Completo: https://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/article/view/2760
Resumo:   Resumo A procura por alimentos saudáveis está crescendo e os azeites vêm ganhando atenção. Entretanto, ainda não há consenso no que se refere às melhores formas de sua utilização na culinária. O objetivo desse estudo foi avaliar as possíveis modificações físico-químicas decorrentes do aquecimento em azeites de oliva em comparação a outros óleos vegetais. Amostras de azeites de oliva extravirgem (AOE) ou refinado tipo único (AOU); óleo de canola (OC) e óleo de soja (OS) foram selecionadas considerando as marcas mais procuradas pela população. Essas foram aquecidas a 40, 70, 120 e 180°C e analisadas quanto à rancificação hidrolítica (índice de acidez) e oxidativa (níveis de malondialdeído - MDA). Os resultados mostraram que o aquecimento foi capaz de alterar a disponibilidade de ácidos graxos livres em AOE e AOU (redução de cerca de 30 % no índice de acidez em relação à temperatura ambiente) em comparação à OC e OS. Alterações nesse parâmetro não foram observadas para os óleos. Quanto aos níveis de MDA, observou-se que tanto o AOE quanto o AOU são menos suscetíveis à termoxidação quando aquecidos, em comparação às amostras OC/OS, que apresentaram índices estatisticamente superiores. Quando comparados em conjunto, observou-se o seguinte comportamento para os níveis de acidez (AOE = AOU > OC = OS) e MDA (OS > OC > AOU = AOE). Os dados obtidos no presente estudo indicam uma maior aplicabilidade dos azeites de oliva em preparações aquecidas, no entanto, futuros estudos são necessários para melhor compreender as reações químicas envolvidas nos processos de termoproteção desses. Palavras-chave: Ácidos graxos; estabilidade; rancificação; antioxidantes.   Abstract Are olive oils more unstable than vegetable oils on heating? A comparative study Demand for healthy foods is growing and olive oils are gaining attention. However, there is still no consensus regarding the best ways to use it in cooking. This study aimed to evaluate the possible physicochemical modifications resulting from heating olive oil compared to vegetable oils. Samples of extra virgin (AOE) or refined type (AOU) olive oils; canola oil (OC) and soybean oil (OS) were selected considering the most consumed brands by the population. Samples were heated at 40, 70, 120, and 180 ° C and analyzed for hydrolytic (acidity index) and oxidative (malondialdehyde - MDA) rancidity. The results showed that heating was able to alter the availability of free fatty acids in AOE and AOU (about 30 % reduction in acidity index compared to room temperature) in relation to OC and OS. Changes in this parameter were not observed for oils. Regarding MDA levels, it was observed that both of which olive oils were less susceptible to thermo-oxidation when heated compared to OC or OS, which showed statistically higher rates. When compared together, the following behavior was observed for acidity levels (AOE = AOU> OC = OS) and MDA (OS> OC> AOU = AOE). The data obtained in the present study indicate greater applicability of olive oils in heated preparations, however, further studies are needed to better understand the chemical reactions involved in their thermoprotection processes. Keywords: Fatty acids; stability; rancification; antioxidants.   Resumen ¿Son los aceites de oliva más inestables que los aceites vegetales al calentarlos? Un estudio comparativo La demanda de alimentos saludables es grande y los aceites de oliva están ganando atención. Todavía, no hay consenso sobre las mejores formas de utilizarlo en la cocina. El objetivo de este estudio fue evaluar los posibles cambios físicos y químicos derivados del calentamiento de los aceites de oliva en comparación con otros aceites vegetales. Muestras de aceite de oliva virgen extra (AOE) o refinado de tipo único (AOU); aceite de canola (OC) y aceite de soja (OS) fueron seleccionados considerando las marcas más buscadas por la población. Estos fueron calentados a 40, 70, 120 y 180 ° C y analizados para rancificación hidrolítica (índice de acidez) y oxidativa (malondialdehído - MDA). Los resultados mostraron que el calentamiento puede alterar la disponibilidad de ácidos grasos libres en AOE y AOU (reducción de aproximadamente 30% en el índice de acidez en relación a la temperatura ambiente) en comparación con OC y OS. No se observaron cambios en este parámetro para los aceites. Para los niveles de MDA, se observó que tanto AOE como AOU son menos susceptibles a la termoxidación cuando se calientan, en comparación con las muestras de OC / OS, que mostraron tasas estadísticamente más altas. Cuando se compararon juntos, se observó el siguiente comportamiento para los niveles de acidez (AOE = AOU> OC = OS) y MDA (OS> OC> AOU = AOE). Los datos obtenidos en el presente estudio indican una mayor aplicabilidad de los aceites de oliva en preparaciones calentadas, sin embargo, son necesarios futuros estudios para comprender mejor las reacciones químicas involucradas en sus procesos de termoprotección. Palabras clave: Ácidos grasos; estabilidad; rancificación; antioxidantes.
id UERGS-1_ac8cdc2446f67a9b5c722d70ef8ecb1a
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2760
network_acronym_str UERGS-1
network_name_str Revista Eletrônica Científica da Uergs
repository_id_str
spelling São os azeites de oliva mais instáveis que os óleos vegetais frente ao aquecimento? Um estudo comparativo: How cooking affects the chemical stability of oilsÁcidos graxos;estabilidade;rancificação;antioxidantes.Fatty acids;stability;rancification;antioxidants.Ácidos grasos;estabilidad;rancificación;antioxidantes.  Resumo A procura por alimentos saudáveis está crescendo e os azeites vêm ganhando atenção. Entretanto, ainda não há consenso no que se refere às melhores formas de sua utilização na culinária. O objetivo desse estudo foi avaliar as possíveis modificações físico-químicas decorrentes do aquecimento em azeites de oliva em comparação a outros óleos vegetais. Amostras de azeites de oliva extravirgem (AOE) ou refinado tipo único (AOU); óleo de canola (OC) e óleo de soja (OS) foram selecionadas considerando as marcas mais procuradas pela população. Essas foram aquecidas a 40, 70, 120 e 180°C e analisadas quanto à rancificação hidrolítica (índice de acidez) e oxidativa (níveis de malondialdeído - MDA). Os resultados mostraram que o aquecimento foi capaz de alterar a disponibilidade de ácidos graxos livres em AOE e AOU (redução de cerca de 30 % no índice de acidez em relação à temperatura ambiente) em comparação à OC e OS. Alterações nesse parâmetro não foram observadas para os óleos. Quanto aos níveis de MDA, observou-se que tanto o AOE quanto o AOU são menos suscetíveis à termoxidação quando aquecidos, em comparação às amostras OC/OS, que apresentaram índices estatisticamente superiores. Quando comparados em conjunto, observou-se o seguinte comportamento para os níveis de acidez (AOE = AOU > OC = OS) e MDA (OS > OC > AOU = AOE). Os dados obtidos no presente estudo indicam uma maior aplicabilidade dos azeites de oliva em preparações aquecidas, no entanto, futuros estudos são necessários para melhor compreender as reações químicas envolvidas nos processos de termoproteção desses. Palavras-chave: Ácidos graxos; estabilidade; rancificação; antioxidantes.   Abstract Are olive oils more unstable than vegetable oils on heating? A comparative study Demand for healthy foods is growing and olive oils are gaining attention. However, there is still no consensus regarding the best ways to use it in cooking. This study aimed to evaluate the possible physicochemical modifications resulting from heating olive oil compared to vegetable oils. Samples of extra virgin (AOE) or refined type (AOU) olive oils; canola oil (OC) and soybean oil (OS) were selected considering the most consumed brands by the population. Samples were heated at 40, 70, 120, and 180 ° C and analyzed for hydrolytic (acidity index) and oxidative (malondialdehyde - MDA) rancidity. The results showed that heating was able to alter the availability of free fatty acids in AOE and AOU (about 30 % reduction in acidity index compared to room temperature) in relation to OC and OS. Changes in this parameter were not observed for oils. Regarding MDA levels, it was observed that both of which olive oils were less susceptible to thermo-oxidation when heated compared to OC or OS, which showed statistically higher rates. When compared together, the following behavior was observed for acidity levels (AOE = AOU> OC = OS) and MDA (OS> OC> AOU = AOE). The data obtained in the present study indicate greater applicability of olive oils in heated preparations, however, further studies are needed to better understand the chemical reactions involved in their thermoprotection processes. Keywords: Fatty acids; stability; rancification; antioxidants.   Resumen ¿Son los aceites de oliva más inestables que los aceites vegetales al calentarlos? Un estudio comparativo La demanda de alimentos saludables es grande y los aceites de oliva están ganando atención. Todavía, no hay consenso sobre las mejores formas de utilizarlo en la cocina. El objetivo de este estudio fue evaluar los posibles cambios físicos y químicos derivados del calentamiento de los aceites de oliva en comparación con otros aceites vegetales. Muestras de aceite de oliva virgen extra (AOE) o refinado de tipo único (AOU); aceite de canola (OC) y aceite de soja (OS) fueron seleccionados considerando las marcas más buscadas por la población. Estos fueron calentados a 40, 70, 120 y 180 ° C y analizados para rancificación hidrolítica (índice de acidez) y oxidativa (malondialdehído - MDA). Los resultados mostraron que el calentamiento puede alterar la disponibilidad de ácidos grasos libres en AOE y AOU (reducción de aproximadamente 30% en el índice de acidez en relación a la temperatura ambiente) en comparación con OC y OS. No se observaron cambios en este parámetro para los aceites. Para los niveles de MDA, se observó que tanto AOE como AOU son menos susceptibles a la termoxidación cuando se calientan, en comparación con las muestras de OC / OS, que mostraron tasas estadísticamente más altas. Cuando se compararon juntos, se observó el siguiente comportamiento para los niveles de acidez (AOE = AOU> OC = OS) y MDA (OS> OC> AOU = AOE). Los datos obtenidos en el presente estudio indican una mayor aplicabilidad de los aceites de oliva en preparaciones calentadas, sin embargo, son necesarios futuros estudios para comprender mejor las reacciones químicas involucradas en sus procesos de termoprotección. Palabras clave: Ácidos grasos; estabilidad; rancificación; antioxidantes.Uergs2021-08-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/article/view/276010.21674/2448-0479.72.165-175Revista Eletrônica Científica da UERGS ; v. 7 n. 2 (2021): Agosto; 165-1752448-0479reponame:Revista Eletrônica Científica da Uergsinstname:Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS)instacron:UERGSporhttps://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/article/view/2760/522Copyright (c) 2021 Aline Aparecida Ramos Sosso, Taís Júlia de Oliveira, Bruna Bellincanta Nicoletto, Gabriela Chilanti, Cátia dos Santos Branco, Elizete Maria Pesamosca Faccoinfo:eu-repo/semantics/openAccessRamos , Aline Aparecida Júlia de Oliveira, TaísBellincanta Nicoletto, Bruna Chilanti, Gabriela dos Santos Branco, Catia Maria Pesamosca Facco, Elizete 2021-09-01T02:13:08Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2760Revistahttp://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/indexPUBhttp://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/oai||revista@uergs.edu.br2448-04792448-0479opendoar:2021-09-01T02:13:08Revista Eletrônica Científica da Uergs - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS)false
dc.title.none.fl_str_mv São os azeites de oliva mais instáveis que os óleos vegetais frente ao aquecimento? Um estudo comparativo: How cooking affects the chemical stability of oils
title São os azeites de oliva mais instáveis que os óleos vegetais frente ao aquecimento? Um estudo comparativo: How cooking affects the chemical stability of oils
spellingShingle São os azeites de oliva mais instáveis que os óleos vegetais frente ao aquecimento? Um estudo comparativo: How cooking affects the chemical stability of oils
Ramos , Aline Aparecida
Ácidos graxos;
estabilidade;
rancificação;
antioxidantes.
Fatty acids;
stability;
rancification;
antioxidants.
Ácidos grasos;
estabilidad;
rancificación;
antioxidantes.
title_short São os azeites de oliva mais instáveis que os óleos vegetais frente ao aquecimento? Um estudo comparativo: How cooking affects the chemical stability of oils
title_full São os azeites de oliva mais instáveis que os óleos vegetais frente ao aquecimento? Um estudo comparativo: How cooking affects the chemical stability of oils
title_fullStr São os azeites de oliva mais instáveis que os óleos vegetais frente ao aquecimento? Um estudo comparativo: How cooking affects the chemical stability of oils
title_full_unstemmed São os azeites de oliva mais instáveis que os óleos vegetais frente ao aquecimento? Um estudo comparativo: How cooking affects the chemical stability of oils
title_sort São os azeites de oliva mais instáveis que os óleos vegetais frente ao aquecimento? Um estudo comparativo: How cooking affects the chemical stability of oils
author Ramos , Aline Aparecida
author_facet Ramos , Aline Aparecida
Júlia de Oliveira, Taís
Bellincanta Nicoletto, Bruna
Chilanti, Gabriela
dos Santos Branco, Catia
Maria Pesamosca Facco, Elizete
author_role author
author2 Júlia de Oliveira, Taís
Bellincanta Nicoletto, Bruna
Chilanti, Gabriela
dos Santos Branco, Catia
Maria Pesamosca Facco, Elizete
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ramos , Aline Aparecida
Júlia de Oliveira, Taís
Bellincanta Nicoletto, Bruna
Chilanti, Gabriela
dos Santos Branco, Catia
Maria Pesamosca Facco, Elizete
dc.subject.por.fl_str_mv Ácidos graxos;
estabilidade;
rancificação;
antioxidantes.
Fatty acids;
stability;
rancification;
antioxidants.
Ácidos grasos;
estabilidad;
rancificación;
antioxidantes.
topic Ácidos graxos;
estabilidade;
rancificação;
antioxidantes.
Fatty acids;
stability;
rancification;
antioxidants.
Ácidos grasos;
estabilidad;
rancificación;
antioxidantes.
description   Resumo A procura por alimentos saudáveis está crescendo e os azeites vêm ganhando atenção. Entretanto, ainda não há consenso no que se refere às melhores formas de sua utilização na culinária. O objetivo desse estudo foi avaliar as possíveis modificações físico-químicas decorrentes do aquecimento em azeites de oliva em comparação a outros óleos vegetais. Amostras de azeites de oliva extravirgem (AOE) ou refinado tipo único (AOU); óleo de canola (OC) e óleo de soja (OS) foram selecionadas considerando as marcas mais procuradas pela população. Essas foram aquecidas a 40, 70, 120 e 180°C e analisadas quanto à rancificação hidrolítica (índice de acidez) e oxidativa (níveis de malondialdeído - MDA). Os resultados mostraram que o aquecimento foi capaz de alterar a disponibilidade de ácidos graxos livres em AOE e AOU (redução de cerca de 30 % no índice de acidez em relação à temperatura ambiente) em comparação à OC e OS. Alterações nesse parâmetro não foram observadas para os óleos. Quanto aos níveis de MDA, observou-se que tanto o AOE quanto o AOU são menos suscetíveis à termoxidação quando aquecidos, em comparação às amostras OC/OS, que apresentaram índices estatisticamente superiores. Quando comparados em conjunto, observou-se o seguinte comportamento para os níveis de acidez (AOE = AOU > OC = OS) e MDA (OS > OC > AOU = AOE). Os dados obtidos no presente estudo indicam uma maior aplicabilidade dos azeites de oliva em preparações aquecidas, no entanto, futuros estudos são necessários para melhor compreender as reações químicas envolvidas nos processos de termoproteção desses. Palavras-chave: Ácidos graxos; estabilidade; rancificação; antioxidantes.   Abstract Are olive oils more unstable than vegetable oils on heating? A comparative study Demand for healthy foods is growing and olive oils are gaining attention. However, there is still no consensus regarding the best ways to use it in cooking. This study aimed to evaluate the possible physicochemical modifications resulting from heating olive oil compared to vegetable oils. Samples of extra virgin (AOE) or refined type (AOU) olive oils; canola oil (OC) and soybean oil (OS) were selected considering the most consumed brands by the population. Samples were heated at 40, 70, 120, and 180 ° C and analyzed for hydrolytic (acidity index) and oxidative (malondialdehyde - MDA) rancidity. The results showed that heating was able to alter the availability of free fatty acids in AOE and AOU (about 30 % reduction in acidity index compared to room temperature) in relation to OC and OS. Changes in this parameter were not observed for oils. Regarding MDA levels, it was observed that both of which olive oils were less susceptible to thermo-oxidation when heated compared to OC or OS, which showed statistically higher rates. When compared together, the following behavior was observed for acidity levels (AOE = AOU> OC = OS) and MDA (OS> OC> AOU = AOE). The data obtained in the present study indicate greater applicability of olive oils in heated preparations, however, further studies are needed to better understand the chemical reactions involved in their thermoprotection processes. Keywords: Fatty acids; stability; rancification; antioxidants.   Resumen ¿Son los aceites de oliva más inestables que los aceites vegetales al calentarlos? Un estudio comparativo La demanda de alimentos saludables es grande y los aceites de oliva están ganando atención. Todavía, no hay consenso sobre las mejores formas de utilizarlo en la cocina. El objetivo de este estudio fue evaluar los posibles cambios físicos y químicos derivados del calentamiento de los aceites de oliva en comparación con otros aceites vegetales. Muestras de aceite de oliva virgen extra (AOE) o refinado de tipo único (AOU); aceite de canola (OC) y aceite de soja (OS) fueron seleccionados considerando las marcas más buscadas por la población. Estos fueron calentados a 40, 70, 120 y 180 ° C y analizados para rancificación hidrolítica (índice de acidez) y oxidativa (malondialdehído - MDA). Los resultados mostraron que el calentamiento puede alterar la disponibilidad de ácidos grasos libres en AOE y AOU (reducción de aproximadamente 30% en el índice de acidez en relación a la temperatura ambiente) en comparación con OC y OS. No se observaron cambios en este parámetro para los aceites. Para los niveles de MDA, se observó que tanto AOE como AOU son menos susceptibles a la termoxidación cuando se calientan, en comparación con las muestras de OC / OS, que mostraron tasas estadísticamente más altas. Cuando se compararon juntos, se observó el siguiente comportamiento para los niveles de acidez (AOE = AOU> OC = OS) y MDA (OS> OC> AOU = AOE). Los datos obtenidos en el presente estudio indican una mayor aplicabilidad de los aceites de oliva en preparaciones calentadas, sin embargo, son necesarios futuros estudios para comprender mejor las reacciones químicas involucradas en sus procesos de termoprotección. Palabras clave: Ácidos grasos; estabilidad; rancificación; antioxidantes.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-08-26
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/article/view/2760
10.21674/2448-0479.72.165-175
url https://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/article/view/2760
identifier_str_mv 10.21674/2448-0479.72.165-175
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/article/view/2760/522
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Uergs
publisher.none.fl_str_mv Uergs
dc.source.none.fl_str_mv Revista Eletrônica Científica da UERGS ; v. 7 n. 2 (2021): Agosto; 165-175
2448-0479
reponame:Revista Eletrônica Científica da Uergs
instname:Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS)
instacron:UERGS
instname_str Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS)
instacron_str UERGS
institution UERGS
reponame_str Revista Eletrônica Científica da Uergs
collection Revista Eletrônica Científica da Uergs
repository.name.fl_str_mv Revista Eletrônica Científica da Uergs - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS)
repository.mail.fl_str_mv ||revista@uergs.edu.br
_version_ 1809092322889039872