Feitiçaria e iluminismo: traduções e estratégias editoriais em Portugal no Século XVIII
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Maracanan (Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/13749 |
Resumo: | O ato de traduzir e publicar livros pode ser visto como um conjunto de práticas culturais, mas também como estratégia de exercício de poder, além de marcar diferenças identitárias. Na segunda metade do século XVIII, duas obras originalmente escritas em italiano foram traduzidas para o português, e publicadas com aval oficial, por um letrado ligado à estrutura administrativa pombalina. Diversas questões emanam deste fato. A primeira diz respeito ao tema da feitiçaria na historiografia contemporânea e a compreensão atual do tema. A segunda questiona como funcionou o tema no desenvolvimento do pensamento iluminista em geral. A terceira se pergunta sobre a função da tradução destes livros no contexto português do fim do século XVIII e, finalmente, sobre como os “agentes” da ilustração portuguesa percebiam sua própria ação e inserção em práticas culturais relacionadas à palavra escrita. Este texto busca apontar caminhos que levem a respostas, ainda que parciais, para esse amplo questionário. |
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Feitiçaria e iluminismo: traduções e estratégias editoriais em Portugal no Século XVIIIO ato de traduzir e publicar livros pode ser visto como um conjunto de práticas culturais, mas também como estratégia de exercício de poder, além de marcar diferenças identitárias. Na segunda metade do século XVIII, duas obras originalmente escritas em italiano foram traduzidas para o português, e publicadas com aval oficial, por um letrado ligado à estrutura administrativa pombalina. Diversas questões emanam deste fato. A primeira diz respeito ao tema da feitiçaria na historiografia contemporânea e a compreensão atual do tema. A segunda questiona como funcionou o tema no desenvolvimento do pensamento iluminista em geral. A terceira se pergunta sobre a função da tradução destes livros no contexto português do fim do século XVIII e, finalmente, sobre como os “agentes” da ilustração portuguesa percebiam sua própria ação e inserção em práticas culturais relacionadas à palavra escrita. Este texto busca apontar caminhos que levem a respostas, ainda que parciais, para esse amplo questionário.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2014-11-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/1374910.12957/revmar.2014.13749Revista Maracanan; v. 10 n. 10 (2014): Livros, Leitura, Poder e Cultura; 48-632359-00921807-989Xreponame:Revista Maracanan (Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/13749/10670DeNipoti, CláudioPereira, Magnus Roberto de Melloinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-12-05T02:35:13Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/13749Revistahttp://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/maracananPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/maracanan/oairevista.maracanan@gmail.com||revista.maracanan@gmail.com2359-00921807-989Xopendoar:2014-12-05T02:35:13Revista Maracanan (Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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