childhoods with childhoods: narratives of a close relationship between philosophy and preschool children
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/26041 |
Resumo: | O que esperar do encontro de adultos e crianças com a potencialidade do ato de filosofar? Que movimentos e possibilidades surgem deste encontro? Que impactos estes movimentos geram em professores que se percebem em constante processo de formação? O presente trabalho busca lançar um olhar sobre estas questões partindo da experiência prática de viver a experiência de filosofar com crianças da Educação Infantil. Através de uma abordagem que complexifica as já naturalizadas relações entre os sujeitos da escola, tempos e saberes, este escrito apresenta um movimento inicial de pensar a articulação práticateoriaprática como um tempo privilegiado de formação docente. Denunciando limites e anunciando possibilidades dos modos de fazer escola, as práticas de filosofia com crianças da educação infantil, aqui investigadas, possibilitam pensar para além dos momentos em que convidamos e somos convidados a experienciar o pensamento através de uma aproximação filosófica. O que vamos percebendo, em nossos primeiros movimentos, é que a própria experiência filosófica possibilita pensar a atuação e a formação docente desde outras bases que, muitas vezes, se opõem as práticas majoritariamente valorizadas pela escola. Não são apenas as crianças que lançam perguntas e se aventuram nas possibilidades desta aproximação com elas: os adultos que fazem parte deste diverso grupo que se propõe a filosofar são intimamente atravessados pelas questões que se impõem no movimento de experienciar os pensamentos. O investimento em uma formação de professores e professoras que se estruture sobre os conceitos de experiência, igualdade das inteligências e a consideração do outro como ‘legítimo outro’, amplia o horizonte de possibilidades de atuação de docentes comprometidos com uma igualdade que não se apresenta como fim a ser alcançado, mas sim como início de qualquer relação que se proponha emancipadora. |
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childhoods with childhoods: narratives of a close relationship between philosophy and preschool childreninfancias con las infancias: narrativas de una aproximación entre la filosofía y niños de educación infantilinfâncias com as infâncias: narrativas de uma aproximação entre a filosofia e crianças de educação infantilFilosofia com criançasFormação DocenteExperiênciaO que esperar do encontro de adultos e crianças com a potencialidade do ato de filosofar? Que movimentos e possibilidades surgem deste encontro? Que impactos estes movimentos geram em professores que se percebem em constante processo de formação? O presente trabalho busca lançar um olhar sobre estas questões partindo da experiência prática de viver a experiência de filosofar com crianças da Educação Infantil. Através de uma abordagem que complexifica as já naturalizadas relações entre os sujeitos da escola, tempos e saberes, este escrito apresenta um movimento inicial de pensar a articulação práticateoriaprática como um tempo privilegiado de formação docente. Denunciando limites e anunciando possibilidades dos modos de fazer escola, as práticas de filosofia com crianças da educação infantil, aqui investigadas, possibilitam pensar para além dos momentos em que convidamos e somos convidados a experienciar o pensamento através de uma aproximação filosófica. O que vamos percebendo, em nossos primeiros movimentos, é que a própria experiência filosófica possibilita pensar a atuação e a formação docente desde outras bases que, muitas vezes, se opõem as práticas majoritariamente valorizadas pela escola. Não são apenas as crianças que lançam perguntas e se aventuram nas possibilidades desta aproximação com elas: os adultos que fazem parte deste diverso grupo que se propõe a filosofar são intimamente atravessados pelas questões que se impõem no movimento de experienciar os pensamentos. O investimento em uma formação de professores e professoras que se estruture sobre os conceitos de experiência, igualdade das inteligências e a consideração do outro como ‘legítimo outro’, amplia o horizonte de possibilidades de atuação de docentes comprometidos com uma igualdade que não se apresenta como fim a ser alcançado, mas sim como início de qualquer relação que se proponha emancipadora.¿Qué esperar del encuentro entre adultos y niños con el potencial del acto de filosofar? ¿Qué movimientos y posibilidades surgen de este encuentro? ¿Qué impacto generan estos movimientos en los profesores y profesoras que sienten que están en un constante proceso de formación? Este estudio tiene como objetivo hacer un vistazo a estas cuestiones a partir de la experiencia de filosofar con niños de la educación inicial. A través de un enfoque que trae más complexidad a las relaciones comúnmente naturalizadas entre los sujetos de la escuela, el tiempo y el conocimiento, este escrito tiene un movimiento inicial de pensar la articulación prácticateoriapráctica como un tiempo privilegiado para la formación de maestros y maestras; denuncia los límites y anuncia las posibilidades y formas de hacer escuela. La práctica de filosofía con niños de educación inicial, aquí investigada, permite pensar más allá de los momentos en el que somos invitados a experimentar el pensamiento a través de un enfoque filosófico. Lo que percibimos en nuestros primeros movimientos, es que la experiencia filosófica permite pensar en las actividades y la formación de profesores y profesoras a partir de otras bases que a menudo se oponen a las prácticas escolares usualmente valorizadas por la escuela. No solo son los niños que se entregan a las preguntas y a la aventura de las posibilidades que trae consigo esta aproximación: los adultos que forman parte de este grupo diverso que se propone a filosofar están estrechamente atravesados por cuestiones que se imponen a la circulación de los pensamientos que experimentan. La apuesta en la formación de maestros y maestras que se estructura en los conceptos de la experiencia, la igualdad de las inteligencias y la consideración del otro como "legítimo otro", permite ampliar el horizonte de posibilidades de acción de un docente comprometido con una igualdad que no se presenta como un fin a alcanzar, sino como el comienzo de cualquier relación que se propone emancipadora.What could be expected from encounters among adults and children that hold a philosophical potential? Which possibilities and movements could emerge from such encounters? Which impacts could these movements generate in teachers that see themselves in constant professional development? This paper aims to shed light on these questions, focusing on the practical experience of living the philosophical act with preschool children. Through an approach which complexifies naturalized relations among school subjects, times and knowledges, this paper presents an initial movement of thinking the practice-theory-practice articulation as a privileged time of teacher development; denounces limits and announces possibilities of ways of doing school.. The philosophical practices with preschool students allow us to think beyond the moments in which we are invited to experience a more philosophical way of thinking. It is noticeable that philosophical experience allows us to think of teaching practices and teacher development in different ways. These approaches are often disregarded by the school as an institution. Not only do children make questions and venture themselves in the possibilities of this approach to philosophy. Adults that are part of this diverse group also engage in philosophy when it comes to experiencing thought. Programs for professional development for teachers which are based on the concept of experience, the notion of the other as an “legitimate one” and equity of intelligences are of utmost importance since it broadens the possibilities of teaching practices that are compromised with equity and it does not pose itself as an end to be achieved, but rather as a beginning of any emancipatory relationship.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2016-11-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/2604110.12957/childphilo.2016.26041childhood & philosophy; Vol. 12 Núm. 25 (2016): sept./dic.; 567-584childhood & philosophy; v. 12 n. 25 (2016): set./dez.; 567-584childhood & philosophy; Vol. 12 No. 25 (2016): sept./dec.; 567-5841984-5987reponame:Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. 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