Concepções de professoras e merendeiras sobre o consumo de frutas e hortaliças em uma escola pública do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leal, Caroline Moreira
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Texto Completo: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7297
Resumo: Low intake of fruits and vegetables amongst school children has been a persistent problem in several countries. Professionals involved with school feeding programs are able to contribute with issues concerning vegetable and fruit consumption at school, assisting in the development of interventions that best fit this scenario. The aim of this research was to analyze conceptions of teachers and cooks at a public school in Rio de Janeiro, about their food and the student´s, especially regarding the consumption of fruits and vegetables. This is a qualitative study, which was conducted semi-structured interviews were conducted with six first grade teachers and five cooks from a public school located in Rio de Janeiro city. Basing on the theoretical reference of Bourdieu, especially regarding the conception of "field, "power", "social role" and "habitus", it has been developed a thematic analysis. Teachers and cooks concepts of healthy nourishment translated scientific recommendations. According to their concepts, some fruits and vegetables were not eaten regularly due to lack of time, financial conditions, personal preferences and the distance from home to points of sale of fruits and vegetables. These professionals have several meanings to school feeding, such as 'kill hunger'; have access to a variety of foods, space of learning and table fellowship. Regarding the conception on student's eating habits, some professionals pointed out the wasting of vegetables and some fruit, as kids either take it to the trash either throw it in each other. These professionals attribute to the families the responsibility in the children's refusal in eating those foods. We understand that the willing of intake fruit and vegetables is a social result, structured in social relations. In the case of the students, teachers and cooks, we observed little urge to intake these foods. The support of the school s professionals and principals, the inclusion of a subject about nourishing in the curriculum and the cook's participation in developing meals more appropriate to the student's tastes were pointed out by the professionals as measures to promote the intake of these foods in school s environment. Such information may help with strategies focused in the promotion of fruit and vegetable consumption, as well as broadening the debate on public politics
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Professionals involved with school feeding programs are able to contribute with issues concerning vegetable and fruit consumption at school, assisting in the development of interventions that best fit this scenario. The aim of this research was to analyze conceptions of teachers and cooks at a public school in Rio de Janeiro, about their food and the student´s, especially regarding the consumption of fruits and vegetables. This is a qualitative study, which was conducted semi-structured interviews were conducted with six first grade teachers and five cooks from a public school located in Rio de Janeiro city. Basing on the theoretical reference of Bourdieu, especially regarding the conception of "field, "power", "social role" and "habitus", it has been developed a thematic analysis. Teachers and cooks concepts of healthy nourishment translated scientific recommendations. According to their concepts, some fruits and vegetables were not eaten regularly due to lack of time, financial conditions, personal preferences and the distance from home to points of sale of fruits and vegetables. These professionals have several meanings to school feeding, such as 'kill hunger'; have access to a variety of foods, space of learning and table fellowship. Regarding the conception on student's eating habits, some professionals pointed out the wasting of vegetables and some fruit, as kids either take it to the trash either throw it in each other. These professionals attribute to the families the responsibility in the children's refusal in eating those foods. We understand that the willing of intake fruit and vegetables is a social result, structured in social relations. In the case of the students, teachers and cooks, we observed little urge to intake these foods. The support of the school s professionals and principals, the inclusion of a subject about nourishing in the curriculum and the cook's participation in developing meals more appropriate to the student's tastes were pointed out by the professionals as measures to promote the intake of these foods in school s environment. Such information may help with strategies focused in the promotion of fruit and vegetable consumption, as well as broadening the debate on public politicsO baixo consumo de frutas e hortaliças entre crianças em idade escolar tem sido um problema persistente em diversos países. Profissionais envolvidos com o programa de alimentação escolar podem contribuir com questões relacionadas ao consumo de frutas e hortaliças na escola, auxiliando no desenvolvimento de intervenções mais ajustadas a este cenário. O objetivo desta pesquisa foi analisar concepções de professoras e merendeiras de uma escola pública do município do Rio de Janeiro, sobre a sua alimentação e a de estudantes, especialmente no que concerne ao consumo de frutas e hortaliças. Este é um estudo de natureza qualitativa, no qual foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com seis professoras do primeiro segmento do ensino fundamental e cinco merendeiras de uma escola pública. Com base no referencial teórico de Bourdieu, especialmente nos conceitos de campo , poder , papel social e habitus , foram realizadas análises na modalidade temática. Os significados da alimentação saudável atribuídos pelas professoras e merendeiras reproduziram de forma retraduzida as recomendações científicas. Segundo as entrevistadas, algumas frutas e hortaliças não eram consumidas cotidianamente devido à falta de tempo, às condições financeiras, preferências pessoais e distância da residência em relação aos pontos de venda de frutas e hortaliças. Foram atribuídos por elas diversos significados à alimentação escolar, dentre eles o suprimento da fome biológica dos estudantes; acesso a alimentos variados; espaço de comensalidade e aprendizagem. Em relação à concepção sobre a alimentação dos estudantes, algumas profissionais relataram o desperdício, por parte dos estudantes, de hortaliças e algumas frutas, seja ao jogar na lixeira a hortaliça, ou ao atirar frutas uns nos outros. Estas profissionais atribuíram à família a responsabilidade pelos estudantes não aceitarem esses alimentos na escola. Compreendemos que a disposição em consumir frutas e hortaliças é uma produção social estruturada nas relações sociais. No caso dos estudantes, das professoras e das merendeiras observamos uma limitada disposição para o consumo destes alimentos. O apoio de profissionais da escola e da direção, a inclusão do tema alimentação na grade curricular, a necessidade de tornar as preparações mais atrativas e a participação de merendeiras na formulação de preparações mais adaptadas à realidade local e aos gostos dos estudantes foram apontados pelas profissionais como medidas para promover o consumo desses alimentos na escola. Essas informações podem auxiliar estratégias de promoção ao consumo de frutas e hortaliças no ambiente escolar, bem como ampliar o debate de políticas públicasSubmitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T16:43:27Z No. of bitstreams: 1 Dissert_Carolina Moreira Leal.pdf: 1041374 bytes, checksum: 984eda142ad06fc7025f1aab2837daa2 (MD5)Made available in DSpace on 2021-01-05T16:43:27Z (GMT). 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