SALA DE AULA COMO ESPAÇO CONTROVERSO DE POSIÇÕES-SUJEITO: O DIZER, O NÃO DIZER, O SILÊNCIO E AS RELAÇÕES DE PODER EM UMA AULA SOBRE O “DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA”
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fólio - Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/2959 |
Resumo: | Neste artigo, objetivamos demonstrar que a sala de aula é lugar de vozeamento e atravessamento de discursos, poderes e espaço controverso para se pensar em (re)tomadas de posições de sujeitos. Assim, tomamos como corpus uma aula transcrita de História, do banco de dados do GPLED-CNPQ-UESB, que tematiza o “Dia da Consciência Negra”. A aula é por nós analisada como um acontecimento discursivo, assim como a alternância da palavra, materializada nos turnos de fala, como materialidade discursiva. Para a análise, valemo-nos de teorizações de Ducrot (1977, 1984) sobre ditos e não-ditos, Orlandi (2013) sobre silêncio e reflexões de Foucault (1990, 2003) sobre discurso e poder. As análises apontam para gestos da Professora de silenciamento (Orlandi, 2013) de alguns alunos, o que reverbera em um certo agenciamento da palavra (Coelho, 2011) pela Professora e em tentativas de engajamentos pelos alunos ao que é pela docente tematizado. |
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SALA DE AULA COMO ESPAÇO CONTROVERSO DE POSIÇÕES-SUJEITO: O DIZER, O NÃO DIZER, O SILÊNCIO E AS RELAÇÕES DE PODER EM UMA AULA SOBRE O “DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA”Neste artigo, objetivamos demonstrar que a sala de aula é lugar de vozeamento e atravessamento de discursos, poderes e espaço controverso para se pensar em (re)tomadas de posições de sujeitos. Assim, tomamos como corpus uma aula transcrita de História, do banco de dados do GPLED-CNPQ-UESB, que tematiza o “Dia da Consciência Negra”. A aula é por nós analisada como um acontecimento discursivo, assim como a alternância da palavra, materializada nos turnos de fala, como materialidade discursiva. Para a análise, valemo-nos de teorizações de Ducrot (1977, 1984) sobre ditos e não-ditos, Orlandi (2013) sobre silêncio e reflexões de Foucault (1990, 2003) sobre discurso e poder. As análises apontam para gestos da Professora de silenciamento (Orlandi, 2013) de alguns alunos, o que reverbera em um certo agenciamento da palavra (Coelho, 2011) pela Professora e em tentativas de engajamentos pelos alunos ao que é pela docente tematizado.Edições UESB2018-03-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/2959fólio - Revista de Letras; v. 7 n. 2 (2015): O LIVRO, A LEITURA E A LITERATURA INFANTIL / MULTIFACES DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS2176-4182reponame:Fólio - Revista de Letrasinstname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBporhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/2959/2463Copyright (c) 2018 fólio - Revista de Letrasinfo:eu-repo/semantics/openAccessAssunção, Emerson Tadeu CotrimModl, Fernanda de Castro2021-03-22T18:05:04Zoai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/2959Revistahttps://periodicos2.uesb.br/index.php/folioPUBhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/oai||marciouesb@gmail.com|| revistafolio@gmail.com2176-41821808-3099opendoar:2024-05-17T13:37:27.635969Fólio - Revista de Letras - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false |
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SALA DE AULA COMO ESPAÇO CONTROVERSO DE POSIÇÕES-SUJEITO: O DIZER, O NÃO DIZER, O SILÊNCIO E AS RELAÇÕES DE PODER EM UMA AULA SOBRE O “DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA” Assunção, Emerson Tadeu Cotrim |
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Neste artigo, objetivamos demonstrar que a sala de aula é lugar de vozeamento e atravessamento de discursos, poderes e espaço controverso para se pensar em (re)tomadas de posições de sujeitos. Assim, tomamos como corpus uma aula transcrita de História, do banco de dados do GPLED-CNPQ-UESB, que tematiza o “Dia da Consciência Negra”. A aula é por nós analisada como um acontecimento discursivo, assim como a alternância da palavra, materializada nos turnos de fala, como materialidade discursiva. Para a análise, valemo-nos de teorizações de Ducrot (1977, 1984) sobre ditos e não-ditos, Orlandi (2013) sobre silêncio e reflexões de Foucault (1990, 2003) sobre discurso e poder. As análises apontam para gestos da Professora de silenciamento (Orlandi, 2013) de alguns alunos, o que reverbera em um certo agenciamento da palavra (Coelho, 2011) pela Professora e em tentativas de engajamentos pelos alunos ao que é pela docente tematizado. |
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