POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE E AS QUESTÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Communitas |
Texto Completo: | https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/4798 |
Resumo: | O objetivo deste texto é descrever como as questões de gênero e sexualidade apresentam-se nas políticas de formação de professores(as) por intermédio do método documental. Percebe-se que discursos de ódio em relação às diversidades de gênero e sexual expressam-se abertamente em debates públicos e nas redes sociais, contribuindo com o aumento do preconceito e da discriminação contra os que escapam aos padrões heteronormativos e binários de gênero e sexualidade. Observou-se que a política nacional da formação docente materializada na Resolução nº 2 de 2015 repercute localmente nos currículos dos cursos de licenciatura que incorporam a discussão da diversidade de gênero e sexo nas suas propostas formativas. Nas matrizes curriculares das licenciaturas da universidade em estudo, constatou-se que de 2017 para 2020 o número de cursos de formação inicial de professores que possuíam disciplinas que abordassem a temática da diversidade de gênero e sexualidade em seu currículo aumentou significativamente. Aposta-se que a incorporação do debate sobre as diversidades na formação docente possa contribuir para a ampliação de imaginários e de repertórios biográficos na construção de uma sociedade democrática. |
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POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE E AS QUESTÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADEFormação docente. Imaginário Social. Políticas públicas. Gênero e Diversidade.O objetivo deste texto é descrever como as questões de gênero e sexualidade apresentam-se nas políticas de formação de professores(as) por intermédio do método documental. Percebe-se que discursos de ódio em relação às diversidades de gênero e sexual expressam-se abertamente em debates públicos e nas redes sociais, contribuindo com o aumento do preconceito e da discriminação contra os que escapam aos padrões heteronormativos e binários de gênero e sexualidade. Observou-se que a política nacional da formação docente materializada na Resolução nº 2 de 2015 repercute localmente nos currículos dos cursos de licenciatura que incorporam a discussão da diversidade de gênero e sexo nas suas propostas formativas. Nas matrizes curriculares das licenciaturas da universidade em estudo, constatou-se que de 2017 para 2020 o número de cursos de formação inicial de professores que possuíam disciplinas que abordassem a temática da diversidade de gênero e sexualidade em seu currículo aumentou significativamente. Aposta-se que a incorporação do debate sobre as diversidades na formação docente possa contribuir para a ampliação de imaginários e de repertórios biográficos na construção de uma sociedade democrática.The purpose of this text is to describe how gender and sexuality issues are presented in teacher education policies, through the documentary method. It is noticed that hate speech in relation to gender and sexual diversity is openly expressed in public debates and in social networks, contributing to the increase of prejudice and discrimination against those who escape heteronormative and binary patterns of gender and sexuality. It was observed that the national policy of teacher training materialized in Resolution No. 2 of 2015 has repercussions locally in the curricula of undergraduate courses that incorporate the discussion of gender and sex diversity in their formative proposals. In the curricular matrices of the university degrees under study, it was found that from 2017 to 2020 the number of initial teacher training courses that had subjects that addressed the theme of gender and sexuality diversity in their curriculum, increased significantly. We believe that the incorporation of the debate about diversity in teacher education can contribute to the expansion of imaginary and biographical repertoires in the construction of a democratic society.El propósito de este texto es describir cómo se presentan las cuestiones de género y sexualidad en las políticas de formación docente, a través del método documental. Se advierte que el discurso de odio en relación con el género y la diversidad sexual se expresa abiertamente en debates públicos y en las redes sociales, contribuyendo al aumento de los prejuicios y la discriminación contra quienes escapan a patrones heteronormativos y binarios de género y sexualidad. Se observó que la política nacional de formación docente materializada en la Resolución No. 2 de 2015 tiene repercusiones a nivel local en los planes de estudio de los cursos de pregrado que incorporan la discusión de la diversidad de género y sexo en sus propuestas formativas. En las matrices curriculares de las titulaciones universitarias en estudio, se encontró que de 2017 a 2020 el número de cursos de formación inicial docente que tenían asignaturas que abordaban la temática de diversidad de género y sexualidad en su currículo, aumentó significativamente. Creemos que la incorporación del debate sobre la diversidad en la formación del profesorado puede contribuir a ampliar los repertorios imaginarios y biográficos en la construcción de una sociedad democrática.Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC2021-03-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/4798Communitas; v. 5 n. 9 (2021): POLÍTICAS PÚBLICAS E IGUALDADE DE GÊNERO: estratégias de resistência e existência; 218-239Communitas; Vol. 5 No. 9 (2021): POLÍTICAS PÚBLICAS E IGUALDADE DE GÊNERO: estratégias de resistência e existência; 218-239Revista Communitas; ##issue.vol## 5 ##issue.no## 9 (2021): POLÍTICAS PÚBLICAS E IGUALDADE DE GÊNERO: estratégias de resistência e existência; 218-2392526-5970reponame:Communitasinstname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/4798/111Copyright (c) 2021 Communitashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessEldereti Machado, GabriellaAndréa Becker NarvaesValeska Maria Fortes de Oliveira2021-04-03T22:22:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/4798Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITASPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITAS/oairevistas@ufac.br || rafael.goncalves@ufac.br2526-59702526-5970opendoar:2021-04-03T22:22:32Communitas - Universidade Federal do Acre (UFAC)false |
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