Literatura indígena contemporânea: vozes dessilenciadas de Graça Graúna, Eliane Potiguara e Daniel Muduruku
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/6388 |
Resumo: | This research aims to study the literature produced by indigenous writers: Graça Graúna, Eliane Potiguara and Daniel Munduruku, whose corpus turns to the works of these three writers, Terra à vi$ta (1999), Identidade Indígena (2019) and O roubo do fogo (2005), respectively, and intends to perceive how the figure of the indigenous being is constructed in these texts. Thus, it also intend to analyze the way writers represent the indigenous subject as a result of memory and ancestry, and how Graça Graúna, Eliane Potiguara and Daniel Munduruku write based on the identity of their people, thus making their voices are desilient in the face of a colonialist construction that existed / exists in our society and in literature. The bibliographic research method proposed to discuss the existence of a canon in the Brazilian literature and the representations that this canon produced about the indigenous subject, as shown in three Indianist works, O Guarani (2012), Iracema (2010) and Ubirajara (2015), by the romantic writer José de Alencar, to understand the identity construction of the Indian during the colonization period and how this representation was based on the colonial and stereotyped discourse. By contrast, in the writings of indigenous writers, both in production and in memory, and in the often-performed ancestry, whether in the collective voice that I choose lyrically in the poetry of Graúna and Potiguara or in the characters of Munduruku. Thus, there was a counter-narrative used by indigenous literature and as a production by indigenous people and not by others. To do so, use as main theoretical reference: Bloom (1994), Bhabha (1998), Sommer (2004), Munduruku (2008), Thiél (2012), Graúna (2012, 2013, 2015), among others. |
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Literatura indígena contemporânea: vozes dessilenciadas de Graça Graúna, Eliane Potiguara e Daniel MudurukuLiteratura brasileiraLiteratura indígenaGraúna, Graça, 1948-Potiguara, Eliane, 1950-Muduruku, Daniel, 1964MemóriaAncestralidadeCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUAS INDIGENASThis research aims to study the literature produced by indigenous writers: Graça Graúna, Eliane Potiguara and Daniel Munduruku, whose corpus turns to the works of these three writers, Terra à vi$ta (1999), Identidade Indígena (2019) and O roubo do fogo (2005), respectively, and intends to perceive how the figure of the indigenous being is constructed in these texts. Thus, it also intend to analyze the way writers represent the indigenous subject as a result of memory and ancestry, and how Graça Graúna, Eliane Potiguara and Daniel Munduruku write based on the identity of their people, thus making their voices are desilient in the face of a colonialist construction that existed / exists in our society and in literature. The bibliographic research method proposed to discuss the existence of a canon in the Brazilian literature and the representations that this canon produced about the indigenous subject, as shown in three Indianist works, O Guarani (2012), Iracema (2010) and Ubirajara (2015), by the romantic writer José de Alencar, to understand the identity construction of the Indian during the colonization period and how this representation was based on the colonial and stereotyped discourse. By contrast, in the writings of indigenous writers, both in production and in memory, and in the often-performed ancestry, whether in the collective voice that I choose lyrically in the poetry of Graúna and Potiguara or in the characters of Munduruku. Thus, there was a counter-narrative used by indigenous literature and as a production by indigenous people and not by others. To do so, use as main theoretical reference: Bloom (1994), Bhabha (1998), Sommer (2004), Munduruku (2008), Thiél (2012), Graúna (2012, 2013, 2015), among others.Esta pesquisa tem por objetivo estudar a literatura produzida pelos escritores indígenas: Graça Graúna, Eliane Potiguara e Daniel Munduruku, cujo corpus se volta para o olhar de obras desses três escritores, Terra à vi$ta (1999), Identidade Indígena (2019) e O roubo do fogo (2005), respectivamente, e pretende perceber como a figura do ser indígena é construída nesses textos. Desse modo, tenciona-se analisar também a maneira como os escritores representam o sujeito indígena como fruto da memória e da ancestralidade, e como Graça Graúna, Eliane Potiguara e Daniel Munduruku escrevem embasados na identidade de seu povo, fazendo, assim, com que suas vozes sejam dessilenciadas, diante de uma construção colonialista que existiu/existe em nossa sociedade e na literatura. O método de pesquisa bibliográfica se propôs a discutir sobre a existência de um cânone na literatura brasileira e as representações que esse cânone produziu acerca do sujeito indígena, como se mostra em três obras indianistas O Guarani (2012), Iracema (2010) e Ubirajara (2015), do escritor romântico José de Alencar, para compreender a construção identitária do índio no período da colonização e como essa representação foi pautada no discurso colonial e estereotipado. Em contraposição a isso, nas obras dos escritores indígenas, tanto na prosa quanto na poesia a memória e a ancestralidade atuam com grande frequência, seja na voz coletiva que o eu lírico declama nas poesias de Graúna e Potiguara ou nas personagens do conto de Munduruku. Assim, evidenciou-se a contra-narrativa produzida pela literatura indígena e como se forma a produção por parte dos próprios indígenas e não de um outro. Para tanto, utilizou-se como referencial teórico principal: Bloom (1994), Bhabha (1998), Sommer (2004), Munduruku (2008), Thiél (2012), Graúna (2012, 2013, 2015), dentre outros.Universidade Federal de AlagoasBrasilCurso de Letras(Português)UFALSilva, Márcio Ferreira dahttp://lattes.cnpq.br/8066260188610480Sales, Cristas Souza deSilva, Samuel BarbosaSilva Filho, Joel Vieira da2020-01-20T16:10:16Z2020-01-202020-01-20T16:10:16Z2019-12-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfSILVA FILHO, Joel Viera da. Literatura indígena contemporânea: vozes dessilenciadas de Graça Graúna, Eliane Potiguara e Daniel Muduruku. 2020. 75 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa) - Unidade Delmiro Gouveia-Campus do Sertão, Universidade Federal de Alagoas, Delmiro Gouveia, 2019.http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/6388porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFAL2021-09-06T15:51:25Zoai:www.repositorio.ufal.br:riufal/6388Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:2021-09-06T15:51:25Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false |
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Literatura indígena contemporânea: vozes dessilenciadas de Graça Graúna, Eliane Potiguara e Daniel Muduruku Silva Filho, Joel Vieira da Literatura brasileira Literatura indígena Graúna, Graça, 1948- Potiguara, Eliane, 1950- Muduruku, Daniel, 1964 Memória Ancestralidade CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUAS INDIGENAS |
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