Estudos químicos de extratos polares do gênero Drulia, esponja dulcícola do rio Negro

• Autor(a) principal: Eva Caroline Magalhães de Araújo
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Relatório
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
• Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3820
• topic: Antimicrobianos; CLAE-DAD-EM; Esponjas; CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: QUÍMICA DOS PRODUTOS NATURAIS

As esponjas (poríferos) são animais exclusivamente aquáticos, principalmente marinhos. Mais de 5.000 compostos já foram isolados de aproximadamente 500 espécies de esponjas, com enorme predominância de estudos de organismos marinhos. Muitas destas substâncias apresentam resultados relevantes em ensaios biológicos. A maior diversidade das esponjas dulcícolas é observada na região Neotropical, que engloba a Floresta Amazônica, com registros de ocorrência de mais de sessenta espécies distribuídas em 3 familias: Metaniidae, Potolepidae, Spongilidae. Esta grande variedade de espécies endêmicas da Amazônia foi muito pouco estudada cientificamente. Trazer mais luz à biodiversidade Amazônica deve ser função, prioridade e questão de soberania nacional, em especial para os pesquisadores da região. Dando continuidade aos estudos do Grupo de Pesquisas com a química das esponjas dulcículas da Amazônia, e também continuidade ao projeto de Iniciação científica, planeja-se agora estudar os extratos de maior polaridade de esponjas do gênero Drulia (Metaniideae) coletadas nos estados do Pará e do Amazonas, em diversas localidades, como Novo Airão, Eirunepé e Manaus. Às análise por CLAE-DAD e CLAE-EM se seguirão experimentos em Sephadex e CLEA-Semi Preparativa, para os isolamentos dos constituintes, e também sua identificação por técnicas espectrométricas e espectroscópicas, como RMN. Os extratos, frações e substâncias isoladas serão analisados em bioensaios de atividade antimicrobiana para patógenos de interesse da Amazônia, especialmente bactérias.