Bioprospecção de fungos amazônicos produtores de L- asparaginase extracelular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/5817 |
Resumo: | L-asparaginase is an enzyme that plays a fundamental role in pharmaceutical and food industry. However, its greatest application has been in acute lymphoblastic leukemia (ALL) therapy. L-asparaginase acts by hydrolyzing free asparagine, and can be found in some eukaryotic and prokaryotic organisms. Such enzymes, worldwide used as antileukemics, comes from prokaryotics, and E. coli are their main representatives. However, these drugs cause immunological hypersensitivity to humans. Thus, filamentous fungi enable the viable substitution of prokaryotic L-asparaginase, as they are enzymes from eukaryotics, easy to grow, more compact and with high affinity. In addition, they can use extracellular enzymes, facilitating purification processes. In this context, the amazonic biome stands out for its biodiversity, its vast unexplored field and its great microbiological potential. This work aims to prospect the filaments of fungi affiliated to amazonian producers of extracellular L-asparaginase. During the study, 63 pieces of soil were isolated from the Research Support Center of the Middle Solimões in the city of Coari - Amazonas, using the serial dilution technique. After isolation, seventeen colonies were selected for fermentation production test in the modified Czapek Dox's Medium. In the first one, pre-fermentative stage, was got the mycelial mass, which was recovery by filtration and then submitted to the second stage, the fermentative one (culture medium supplemented with 0.07% bromothymol blue), to induce extracellular asparaginolytic activity. All isolated fungies were preserved by simple freezing with 20% glycerol solution. A qualitative evaluation of the enzymatic activity of L-asparaginase was observed from the color change of the yellow to blue culture medium in 8 of the 17 fungi tested, that Amazonian fungi can be a new source or explored for the enzymatic production of L - extracellular asparaginase. |
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Bioprospecção de fungos amazônicos produtores de L- asparaginase extracelularLeucemia Linfoblástica AgudaAsparaginaFungos FilamentososBioma AmazônicoCIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOTECNOLOGIALeucemia Linfoblástica AgudaL-asparaginaseHipersensibilidade imunológicaMeio Czapek Dox’sFungos filamentososL-asparaginase is an enzyme that plays a fundamental role in pharmaceutical and food industry. However, its greatest application has been in acute lymphoblastic leukemia (ALL) therapy. L-asparaginase acts by hydrolyzing free asparagine, and can be found in some eukaryotic and prokaryotic organisms. Such enzymes, worldwide used as antileukemics, comes from prokaryotics, and E. coli are their main representatives. However, these drugs cause immunological hypersensitivity to humans. Thus, filamentous fungi enable the viable substitution of prokaryotic L-asparaginase, as they are enzymes from eukaryotics, easy to grow, more compact and with high affinity. In addition, they can use extracellular enzymes, facilitating purification processes. In this context, the amazonic biome stands out for its biodiversity, its vast unexplored field and its great microbiological potential. This work aims to prospect the filaments of fungi affiliated to amazonian producers of extracellular L-asparaginase. During the study, 63 pieces of soil were isolated from the Research Support Center of the Middle Solimões in the city of Coari - Amazonas, using the serial dilution technique. After isolation, seventeen colonies were selected for fermentation production test in the modified Czapek Dox's Medium. In the first one, pre-fermentative stage, was got the mycelial mass, which was recovery by filtration and then submitted to the second stage, the fermentative one (culture medium supplemented with 0.07% bromothymol blue), to induce extracellular asparaginolytic activity. All isolated fungies were preserved by simple freezing with 20% glycerol solution. A qualitative evaluation of the enzymatic activity of L-asparaginase was observed from the color change of the yellow to blue culture medium in 8 of the 17 fungi tested, that Amazonian fungi can be a new source or explored for the enzymatic production of L - extracellular asparaginase.A L-asparaginase é uma enzima que desempenha um papel fundamental na indústria farmacêutica e alimentícia. No entanto, sua maior aplicação tem sido na terapia da Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA). A L-asparaginase atua hidrolisando asparagina livre, e pode ser encontrada em alguns organismos eucariontes e procariontes. As enzimas utilizadas mundialmente como antileucêmico são de origem procariótica, sendo a E. coli sua principal representante. Contudo, tais fármacos causam hipersensibilidade imunológica aos humanos, motivo pelo qual os fungos filamentosos possibilitam a substituição viável da L-asparaginase procariótica, pois são enzimas de origem eucarionte, de fácil cultivo, mais compactas e com alta afinidade. Além disso, esses organismos podem produzir enzimas extracelulares, facilitando os processos de purificação. Nesse contexto, o bioma Amazônico destaca-se por sua biodiversidade, por seu vasto campo inexplorado e seu grande potencial microbiológico. O objetivo do presente trabalho é prospectar fungos filamentosos provenientes de solos Amazônicos produtores de L-asparaginase extracelular. Durante o estudo foram isoladas 63 cepas de amostras do solo do Centro de Apoio à Pesquisa do Médio Solimões na cidade de Coari – Amazonas, através da técnica de diluição seriada. Após o isolamento, dezessete colônias foram selecionadas para o teste de produção por fermentação em Meio Czapek Dox’s modificado. Na 1ª Etapa, pré-fermentativa, foi obtido a massa micelial, a qual foi recuperada por filtração e submetida a 2ª Etapa, fermentativa (meio de cultivo suplementado com 0,07% de azul de bromotimol), para a indução de atividade asparaginolítica extracelular. Todos os fungos isolados foram conservados por congelamento simples com solução de glicerol a 20%. A avaliação qualitativa da atividade enzimática de L-asparaginase foi observada a partir da mudança de coloração do meio de cultivo amarelo para azul em 8 dos 17 fungos testados, indicando que os fungos amazônicos podem ser uma nova fonte a ser explorada para a produção enzimática de L-asparaginase extracelular.3NãoBrasilUniversidade Federal do AmazonasCoari/AMBiotecnologia - Bacharelado - CoariChamy, Michel Nasser Corrêa Limahttp://lattes.cnpq.br/5334792132991651Faria, Carolina Arruda dehttp://lattes.cnpq.br/4738678691894259Neves, Rogério de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/3308129552342670https://orcid.org/0000-0003-3528-2717https://orcid.org/0000-0003-3528-2717http://orcid.org/0000-0001-8086-1262http://orcid.org/0000-0001-8086-1262Costa, Ana Beatriz Pereira Lelis da2020-12-15T15:29:34Z2020-12-142020-12-15T15:29:34Z2020-11-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/5817porABRALE. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LINFOMA E LEUCEMIA. O que é leucemia, 2016. Disponível em: https://www.abrale.org.br/lla/o-que-e. Acesso em 02/11/2018. BROOME, J. D. Evidence that the L-asparaginase of guinea pig serum is responsible for its antilymphoma effects. I. Properties of the L-asparaginase of guinea pig serum in relation to those of the antilymphoma substance. The Journal of experimental medicine, v. 118 n. 1 p. 99-120, 1963. CACHUMBA, J. J. M.; ANTUNES, F. A. F.; PERES, G. F. D.; BRUMANO, L. P.; SANTOS, J. C.; SILVA, S. S. Current applications and different approaches for microbial l-asparaginase production. Brazilian Journal of Microbiology, 47: 77-85, 2016. CACHUMBA, J. J. M. Produção de L-asparaginase extracelular por fermentação em estado sólido. 2017. Dissertação (Mestrado em Ciências - Programa de Pós Graduação em Biotecnologia Industrial na Área de Microbiologia Aplicada) - Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo, Lorena, São Paulo. CÂNDIDO, M. A. 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