SEMIÓTICA E TRADUÇÃO: A POESIA CONCRETA COMO TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA E SEUS DESDOBRAMENTOS
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37427 |
Resumo: | Este trabalho tem como objeto de estudo a relação entre a Semiótica e a Tradução, a partir da Poesia Concreta, que, enquanto gênero intermidiático, pressupõe a existência de relações tradutórias entre o sistema verbal e o não verbal. Insere-se, portanto, dentro da área Literatura, na linha de pesquisa de Tradução Intersemiótica. Presume-se a tradução como um ato comunicativo, possivelmente presente onde houver comunicação. O trabalho, aqui realizado, pretende repensar conceitualmente a tradução a partir da compreensão de que na Poesia Concreta ocorre tradução intersemiótica em si mesma, isto é, entre o verbal e não verbal, tendo como base a Semiótica Peirceana. Repensar significa re-significar o ato tradutório, entendendo-o como atividade vital dos seres humanos enquanto seres possuidores de linguagem. O Concretismo profana a convenção da própria língua/linguagem com signos icônicos. O entrelugar dos dois sistemas apresenta um diálogo que constitui parte principal da materialização dos poemas. É no cerne destas relações que acontecem as traduções. Para reconhecer estas relações de tradução é necessário rever o que se sabe sobre o ato de traduzir e o que se aplica, ou não, aos poemas concretos. A desconstrução desencadeada pelo Concretismo abre espaço para novas possibilidades de recepção do texto. O poema concreto pode ser lido a partir de vários sentidos, sem uma linearidade, sem prioridade cronológica e lógica (características comuns em traduções convencionais) entre o verbal e o não verbal, como decorrência de ser produto da criação-tradução de um autor-tradutor. |
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O entrelugar dos dois sistemas apresenta um diálogo que constitui parte principal da materialização dos poemas. É no cerne destas relações que acontecem as traduções. Para reconhecer estas relações de tradução é necessário rever o que se sabe sobre o ato de traduzir e o que se aplica, ou não, aos poemas concretos. A desconstrução desencadeada pelo Concretismo abre espaço para novas possibilidades de recepção do texto. O poema concreto pode ser lido a partir de vários sentidos, sem uma linearidade, sem prioridade cronológica e lógica (características comuns em traduções convencionais) entre o verbal e o não verbal, como decorrência de ser produto da criação-tradução de um autor-tradutor.This work has as its object of study the relationship between Semiotics and Translation, based on Concrete Poetry, which, as an intermidiate genre, presupposes the existence of translational relations between the verbal and non-verbal systems. It is inserted, therefore, within the Literature area, in the research line of Intersemiotic Translation. Translation is assumed to be a communicative act, possibly present where there is communication. The work, carried out here, intends to rethink translation conceptually from the understanding that in Concrete Poetry there is intersemiotic translation in itself, that is, between verbal and non-verbal, based on Peircean Semiotics. Rethinking means re-signifying the translation act, understanding it as a vital activity of human beings as beings with language. Concretism profane the convention of the language itself with iconic signs. The interweaving of the two systems presents a dialogue that constitutes a main part of the materialization of the poems. It is at the heart of these relationships that translations take place. In order to recognize these relations of translation, it is necessary to review what is known about the act of translating and what applies, or not, to concrete poems. The deconstruction triggered by Concretism opens space for new possibilities for receiving the text. The concrete poem can be read from several senses, without a linearity, without chronological and logical priority (common features in conventional translations) between verbal and non-verbal, as a result of being the product of the creation-translation of an author-translator .Submitted by navarro ramos (navarroramos@ufba.br) on 2023-07-26T12:57:06Z No. of bitstreams: 1 SEMITICA_E_TRADUO-_A_POESIA_CONCRETA_COMO_TRADUO_INTERSEMITICA_E_SEUS_DESD.pdf: 1225861 bytes, checksum: abb575135e4d63d9ec945d0d6ea4bcd0 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-07-26T13:14:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SEMITICA_E_TRADUO-_A_POESIA_CONCRETA_COMO_TRADUO_INTERSEMITICA_E_SEUS_DESD.pdf: 1225861 bytes, checksum: abb575135e4d63d9ec945d0d6ea4bcd0 (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-26T13:14:32Z (GMT). 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