Leitura em ação: uma proposta de oficinas como fomento às práticas de leitura nos anos iniciais do Ensino Fundamental II

• Autor(a) principal: Costamilan, Caren
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
• Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28977
• topic: Língua Portuguesa; Leituras; Oficina; Interação; Escola; Leitura(Ensino fundamental); Análise de interação em educação

O presente trabalho é o resultado de uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico que teve por objetivo, a partir da metodologia de oficinas de leitura, contribuir para a ampliação da competência leitora de estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental II, turno vespertino, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Brigadeiro Eduardo Gomes (Salvador, Bahia), além de promover a formação acadêmica da professora-pesquisadora. A intervenção, uma das exigências do Mestrado Profissional, teve sua gênese num momento de descontração dos estudantes, quando a professora-pesquisadora observou o grande entusiasmo demonstrado pela turma enquanto ouvia a canção Raiz de todo bem, de Saulo Fernandes. Esse entusiasmo foi justificado pelos estudantes através da citação dos elementos constituintes da cultura baiana presentes na letra da música e que eram associados ao que os estudantes acreditavam ser sua identidade cultural. Buscando investigar essa identificação, a professora-pesquisadora criou atividades de leitura que pretendiam ampliar as práticas de letramento dos estudantes acerca dos aspectos culturais mencionados na letra da música, bem como possibilitar situações em que os estudantes pudessem desenvolver habilidades específicas de leitura, contempladas nos descritores das Matrizes de Referência do SAEB. Nessa perspectiva, o planejamento das oficinas contemplou a interação entre os sujeitos, concebendo-os como fundamentais em um espaço-tempo de integração social, no qual constroem concepções de mundo a partir das leituras, ao tempo que são por elas reconstruídos. Para tanto, a orientação metodológica ampara-se nas contribuições de Lüdke e André (2014) e Fino (2015), para pesquisas qualitativas; Ander-Egg (1991), para oficinas; Bortoni-Ricardo et al. (2015), Eckert-Hoff (2008), Kleiman (1995, 2005), Leffa (1999), Solé (1998), pra leituras e Schneuwly e Dolz (2004), para exposições orais, entre outros.