Por uma poética da audiodescriçãode dança:uma proposta para acena da obra Pequetitas coisas entre nós mesmos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ana Clara dos Santos
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36996
Resumo: A pesquisa se constitui numa proposta da audiodescrição de dança para o público adulto. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa acerca da tradução de imagens de dança para adultos cegos e com baixa visão. Entende-se por audiodescrição (AD) de dança uma modalidade de tradução audiovisual intersemiótica, bem como uma arte que visa transformar as informações visuais em palavras como recurso de acessibilidade. A pesquisa nasce da urgência em semear uma busca por uma Poética da Audiodescrição de Dança, que tem como inspiração, para a escrita do roteiro, a recriação/transcriação de Campos (1992), uma vez que a dança apresenta ou quase não apresenta outros códigos sonoros verbais para que o espectador com deficiência visual construa sentidos para a obra. O estudo sugere também a compreensão de “mudanças de imaginário” que se faz vívida por uma epistemologia do Sul de Santos (2002) no que tange aos questionamentos sobre as Normas Internacionais de Audiodescrição. Tomamos como base a cena da obra de dança Pequetitas Coisas Entre Nós Mesmos (2011), do Grupo X de Improvisação em Dança, para construir os primeiros parâmetros no roteiro com a cocriação do público-alvo, ou seja, nosso objetivo foi delinear os primeiros passos que possam contribuir para o campo da audiodescrição de dança partindo do fazer da dança, sobretudo improvisação junto às pessoas com deficiência visual. No âmbito acadêmico e de impacto social, a pesquisa se justifica por contribuir para o entendimento da Dança como área promovedora de conhecimento e por provocar os espaços de arte/cultura em relação à importância e obrigatoriedade da audiodescrição, visto que se tornou um direito garantido pela legislação brasileira. Os parâmetros utilizados no roteiro foram traçados através da obra o “Dicionário Laban” de Rengel (2003), bem como outros elementos importantes na dramaturgia da dança, e delineou-se então: movimento (Fatores do Movimento), as ações corporais básicas e os verbos de combinações de ideias; corpos dançantes (forma corpórea e figurinos dos dançarinos); níveis; ritmo-tempo e espaço (direção espacial e espaço cênico). Foram convidados 20 adultos a participar desta pesquisa desenvolvida na ABC (Associação Baiana de Cegos) em Salvador (BA). Dentre eles, participaram também algumas pessoas do CAP (Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual). Na coleta de dados foram utilizados diferentes instrumentos para as três fases dos procedimentos metodológicos: entrevistas de discussão de grupo (roda de entrevistas compartilhadas em cada oficina de dança e na apresentação da cena audiodescrita como teste); observações realizadas durante ou após as oficinas de dança; anotações no diário de campo; perguntas disparadoras durante as oficinas de dança e observações no processo de cocriação da cena do roteiro de audiodescrição. Foi possível o registro de fotos e gravações, o que possibilitou uma análise com mais precisão dos fatos ocorridos. A recriação demonstrou-se válida no processo de construção imagética dos envolvidos e a cocriação, por potencializar habilidades no corpo, se constituiu em um aspecto fundamental de conhecimento do público-alvo, auxiliando, a saber, sobre suas descrições. Acredita-se que os parâmetros ampliam o cenário da AD de dança, podendo ser aplicados e atualizados a depender de cada contexto de dança, bem como implementados nos cursos de formação de AD.
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O estudo sugere também a compreensão de “mudanças de imaginário” que se faz vívida por uma epistemologia do Sul de Santos (2002) no que tange aos questionamentos sobre as Normas Internacionais de Audiodescrição. Tomamos como base a cena da obra de dança Pequetitas Coisas Entre Nós Mesmos (2011), do Grupo X de Improvisação em Dança, para construir os primeiros parâmetros no roteiro com a cocriação do público-alvo, ou seja, nosso objetivo foi delinear os primeiros passos que possam contribuir para o campo da audiodescrição de dança partindo do fazer da dança, sobretudo improvisação junto às pessoas com deficiência visual. No âmbito acadêmico e de impacto social, a pesquisa se justifica por contribuir para o entendimento da Dança como área promovedora de conhecimento e por provocar os espaços de arte/cultura em relação à importância e obrigatoriedade da audiodescrição, visto que se tornou um direito garantido pela legislação brasileira. Os parâmetros utilizados no roteiro foram traçados através da obra o “Dicionário Laban” de Rengel (2003), bem como outros elementos importantes na dramaturgia da dança, e delineou-se então: movimento (Fatores do Movimento), as ações corporais básicas e os verbos de combinações de ideias; corpos dançantes (forma corpórea e figurinos dos dançarinos); níveis; ritmo-tempo e espaço (direção espacial e espaço cênico). Foram convidados 20 adultos a participar desta pesquisa desenvolvida na ABC (Associação Baiana de Cegos) em Salvador (BA). Dentre eles, participaram também algumas pessoas do CAP (Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual). Na coleta de dados foram utilizados diferentes instrumentos para as três fases dos procedimentos metodológicos: entrevistas de discussão de grupo (roda de entrevistas compartilhadas em cada oficina de dança e na apresentação da cena audiodescrita como teste); observações realizadas durante ou após as oficinas de dança; anotações no diário de campo; perguntas disparadoras durante as oficinas de dança e observações no processo de cocriação da cena do roteiro de audiodescrição. Foi possível o registro de fotos e gravações, o que possibilitou uma análise com mais precisão dos fatos ocorridos. A recriação demonstrou-se válida no processo de construção imagética dos envolvidos e a cocriação, por potencializar habilidades no corpo, se constituiu em um aspecto fundamental de conhecimento do público-alvo, auxiliando, a saber, sobre suas descrições. Acredita-se que os parâmetros ampliam o cenário da AD de dança, podendo ser aplicados e atualizados a depender de cada contexto de dança, bem como implementados nos cursos de formação de AD.The present research presents the audio description of a dance spectacle aiming the adult audience. This is a qualitative study on the translation of dance images for blind and visually impaired adults. Audio description (AD) for dance is both a form of intersemiotic translation and an art which aim is to transform visual information into words as an accessibility resource. The research raises from the urgency to instigate the quest for a Poetics of Dance Audio Description, which seeks as inspiration for writing the script the recreation / transcreation concepts of Campos (1992), as dance presents no, or almost none, resonant verbal codes for the viewer to understand the work. The study also suggests the comprehension of "change of imagery", brought to life through the Southern Epistemology in Santos (2002), regarding the questioning on the International Standards for Audio Description. Based on a scene of the dance work Pequetitas Coisas Entre Nós Mesmos (2011) performed by the Group X of Dance Improvisation, we have started to define the first parameters on the script co-creation with the target audience. Our goal was to outline the first steps that can add to the field of audio description for dance starting from the making of a dance work as a partnership with people with visual impairments. Concerning both to the academic field as to the social impact of it, the research is justified by the contribution to the understanding of dance as a knowledge promoting area and by stimulating the spaces of art / culture to face audio description as something important and obligatory, since it is now assured by Brazilian law. The parameters used in the script were outlined through Rengel’s “Laban Dictionary”(2003) that being: movement (Movement Factors), basic bodily actions and verbs of combining ideas; dancing bodies (bodily form and costumes of the dancers); levels; rhythm - pace and space (spatial direction and scenic space). 20 adults from ABC (Bahian Association of the Blind) research site in Salvador were invited to take part in this study. There were also some participants from CAP (Center for pedagogical Support Service for people with Visual Impairment). Three different instruments for data collection were used for the three phases of the methodological procedures: group discussion interviews (gathering for shared interviews after each workshop and presentation of the audiodescribed scene), observations made during or after the workshops, field journal notes, triggering questions during the workshops and observations during the co-creation of the audio description script of the selected scene. It was possible to take photos and make audio recordings, which allowed a more precise analysis of the facts. The recreation has proven to be valid on the imagery construction process. The co-creation, for it potentializes bodily skills, is a fundamental knowledge aspect for the target audience. The parameters are believed to widen the dance audio description scenery, such parameters can be applied and renewed according to each dance context, as well as being implemented on the curriculum of audio description coursesSubmitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2023-05-15T15:44:23Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Ana Clara.pdf: 2015922 bytes, checksum: b67beaba94060ec40e64ea109e771ff0 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-05-15T17:46:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Ana Clara.pdf: 2015922 bytes, checksum: b67beaba94060ec40e64ea109e771ff0 (MD5)Made available in DSpace on 2023-05-15T17:46:17Z (GMT). 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