Avaliação de hidroxiapatita bovina no reparo de defeitos ósseos críticos em calvária de rato
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22912 |
Resumo: | Introdução: Dentre os biomateriais para regeneração óssea, os de origem xenogênica têm se mostrado como alternativa ao autoenxerto devido às suas propriedades biológicas e físico-químicas, além de sua grande disponibilidade e de minimizar a morbidade ao indivíduo. Vários trabalhos consideram o BioOss®, uma hidroxiapatita bovina, como padrão ouro entre os biomateriais de substituição óssea, independentemente do tamanho de suas partículas, apesar de esse fator ser considerado importante nas reações tissulares envolvidas na neoformação óssea. Objetivo: Avaliar histologicamente o comportamento biológico de uma Hidroxiapatita Bovina, na forma de grânulos, entre 0,4 a 0,6 mm, implantados em defeitos ósseos críticos em calvária de rato. Metodologia: Foram utilizados 20 ratos distribuídos em 2 grupos experimentais: Grupo GC (controle com coágulo) e Grupo GBS (implantados com hidroxiapatita bovina) nos quais foi efetuado um defeito crítico de 8,5 mm de diâmetro na calvária. A eutanásia foi realizada em dois pontos biológicos, aos 15 e 45 dias pós-operatórios e os espécimes foram processados para inclusão em parafina. Os cortes histológicos foram corados pela técnica de hematoxilina e eosina (HE), e picrossírius-vermelho (PIFG), e foram analisados histologicamente em microscópio de luz comum. Resultados: No grupo controle, observou-se, neoformação óssea reacional restrita às bordas e presença de tecido fibroso na área do defeito. No grupo implantado com BioOss®, observouse mínima reação inflamatória, abundante angiogênese e alguma osteogênese, além das bordas, ao longo do defeito, especialmente em continuidade à dura-máter. Conclusão: Concluiu-se que o BioOss® foi biocompatível e promoveu osteogênese por osteocondução, mantendo-se parcialmente integrado ao osso neoformado. |
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Metodologia: Foram utilizados 20 ratos distribuídos em 2 grupos experimentais: Grupo GC (controle com coágulo) e Grupo GBS (implantados com hidroxiapatita bovina) nos quais foi efetuado um defeito crítico de 8,5 mm de diâmetro na calvária. A eutanásia foi realizada em dois pontos biológicos, aos 15 e 45 dias pós-operatórios e os espécimes foram processados para inclusão em parafina. Os cortes histológicos foram corados pela técnica de hematoxilina e eosina (HE), e picrossírius-vermelho (PIFG), e foram analisados histologicamente em microscópio de luz comum. Resultados: No grupo controle, observou-se, neoformação óssea reacional restrita às bordas e presença de tecido fibroso na área do defeito. No grupo implantado com BioOss®, observouse mínima reação inflamatória, abundante angiogênese e alguma osteogênese, além das bordas, ao longo do defeito, especialmente em continuidade à dura-máter. Conclusão: Concluiu-se que o BioOss® foi biocompatível e promoveu osteogênese por osteocondução, mantendo-se parcialmente integrado ao osso neoformado.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-07T16:59:14Z No. of bitstreams: 1 10_v.11_2.pdf: 325948 bytes, checksum: cd728dcbfa662917c85a312fb7443425 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-07T16:59:14Z (GMT). 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