Avaliação de parasitas gastrointestinais da avifauna silvestre mantidas em cativeiro no centro de triagem de animais silvestres em Vitória da Conquista, Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Vinícius de Jesus
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19235
Resumo: São inúmeras as consequências do comércio ilegal de animais silvestres, um deles é o problema sanitário, pois são vendidos pelos comerciantes ilegais sem nenhum tipo de técnicas de manejo adequado. O stress oriundo dos procedimentos de manejo durante o tráfico de animais silvestres deixam os animais com uma saúde debilitada, diminui a atuação do sistema imunológico, podendo causar ou intensificar diversas doenças como infecções parasitárias. Deste modo, as enfermidades parasitárias estão entre as mais frequentes, podendo ser assintomáticas ou desencadeando varias infecções subclínica, que não tratadas adequadamente podem levar animal a óbito. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo a avaliação de parasitas gastrointestinais de aves em cativeiro recepcionadas pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) em Vitória da Conquista - Bahia e identificação das aves mais parasitárias. Duas técnicas foram realizadas: a Direta e a de Sedimentação Espontânea, avaliando 112 animais em três repetições. Os resultados encontrados demostram que no trinca-ferro (Saltator similis) 100% das amostras foram positivas para Coccídeos. Nos Periquitos (Eupsittula cactorum), o parasita mais encontrado foi a Capillaria sp., totalizando 91,66% .Nas Araras-Canindé (Ara ararauna) 11,90% de Ascaridia galli., em Papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva) foi observado 52,92% das amostras parasitado por Capillaria sp. Nos Tucanos-Toco (Ramphastos toco) foram encontrados Coccídeos em 16,66%. Nos Gaviões-Carcarás (Caracara plancus) foram encontrados 16,66% das amostras com Capillaria sp. Nas Corujas Buraqueira (Athene cunicularia) e Seriemas (Cariama cristata) foram observados um parasitismo por Coccideos com 75% e 8,33% das amostras, respectivamente. Desta forma foi possível identificar que os animais silvestres são reservatórios de doenças parasitárias algumas delas zoonoses, representando um risco à propagação de patógenos aos seres humanos, aos animais domésticos e também a outros animais silvestres, além de trazer riscos para a própria sanidade individual de representantes da avifauna brasileira. Portanto se fazem necessários métodos coproparasitológicos, para observar e identificar esses parasitas, e saber qual método de manejo ou tratamento adequado para cuidar dessas aves parasitadas.
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Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo a avaliação de parasitas gastrointestinais de aves em cativeiro recepcionadas pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) em Vitória da Conquista - Bahia e identificação das aves mais parasitárias. Duas técnicas foram realizadas: a Direta e a de Sedimentação Espontânea, avaliando 112 animais em três repetições. Os resultados encontrados demostram que no trinca-ferro (Saltator similis) 100% das amostras foram positivas para Coccídeos. Nos Periquitos (Eupsittula cactorum), o parasita mais encontrado foi a Capillaria sp., totalizando 91,66% .Nas Araras-Canindé (Ara ararauna) 11,90% de Ascaridia galli., em Papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva) foi observado 52,92% das amostras parasitado por Capillaria sp. Nos Tucanos-Toco (Ramphastos toco) foram encontrados Coccídeos em 16,66%. Nos Gaviões-Carcarás (Caracara plancus) foram encontrados 16,66% das amostras com Capillaria sp. Nas Corujas Buraqueira (Athene cunicularia) e Seriemas (Cariama cristata) foram observados um parasitismo por Coccideos com 75% e 8,33% das amostras, respectivamente. Desta forma foi possível identificar que os animais silvestres são reservatórios de doenças parasitárias algumas delas zoonoses, representando um risco à propagação de patógenos aos seres humanos, aos animais domésticos e também a outros animais silvestres, além de trazer riscos para a própria sanidade individual de representantes da avifauna brasileira. 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