Composição química: estudos semióticos e psicológicos.
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20684 |
Resumo: | Nesta tese relatamos a pesquisa de doutorado que teve como tema a Linguagem Química e objetivou analisar como licenciandos em química usam o signo composição química ao se relacionarem com substâncias envolvidas em problemas teóricos de química. Tal objetivo engendrou três frentes de investigação, nas quais analisamos: (1) como os licenciandos usam o signo composição química ao se relacionarem com os materiais envolvidos nos problemas teóricos de química de acordo com os aspectos definidos pela semiótica de Umberto Eco; (2) como os licenciandos usam o signo composição química ao se relacionarem com os materiais envolvidos nos problemas teóricos de química de acordo com os aspectos definidos pelo estudo sobre pensamento e linguagem de Vigotski e colaboradores; e (3) como os processos psíquicos participam das atividades de interpretação e tradução das fórmulas empíricas realizadas pelos licenciandos em química ao resolverem problemas teóricos de química. Os participantes dessa pesquisa qualitativa foram estudantes do curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal da Bahia. Os dados foram registrados em papel, áudio e vídeo e transcritos para análise. Os resultados sugerem que ao empregarem o signo composição química na busca por proporem soluções para os problemas teóricos e para o desafio apresentados nas investigações, os licenciandos interpretaram e traduziram as fórmulas empíricas usando: a percepção para discriminar marcas semânticas, a memória para reproduzir os nomes, classes, significados etc., a atenção para selecionar o(s) significado(s) e o pensamento lógico para generalizar as substâncias. Constatamos que os sistemas conceituais veiculados pelas fórmulas empíricas, pelos licenciandos, foram marcados pela subjetividade, resultantes dos seus diversos processos de socialização, formação e desenvolvimento. E identificamos problemas na interpretação e tradução de nomes de substâncias por parte dos licenciandos. Os resultados apontam a necessidade de se dar mais ênfase ao ensino da Linguagem Química no âmbito da formação inicial e continuada de professores de química. Nesse sentido, propomos uma abordagem didática que considere aspectos sintáticos, semânticos e psicológicos, para a apropriação do signo composição química por estudantes de química. |
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Gonzalez, Isadora MeloSilva, José Luis de Paula BarrosSouza, Karina Aparecida de Freitas Dias deAraujo Neto, Waldmir NascimentoPenha, Abraão Felix daMesseder Neto, Hélio da Silva2016-09-22T11:30:43Z2016-09-22T11:30:43Z2016-09-222016-08-18http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20684Nesta tese relatamos a pesquisa de doutorado que teve como tema a Linguagem Química e objetivou analisar como licenciandos em química usam o signo composição química ao se relacionarem com substâncias envolvidas em problemas teóricos de química. Tal objetivo engendrou três frentes de investigação, nas quais analisamos: (1) como os licenciandos usam o signo composição química ao se relacionarem com os materiais envolvidos nos problemas teóricos de química de acordo com os aspectos definidos pela semiótica de Umberto Eco; (2) como os licenciandos usam o signo composição química ao se relacionarem com os materiais envolvidos nos problemas teóricos de química de acordo com os aspectos definidos pelo estudo sobre pensamento e linguagem de Vigotski e colaboradores; e (3) como os processos psíquicos participam das atividades de interpretação e tradução das fórmulas empíricas realizadas pelos licenciandos em química ao resolverem problemas teóricos de química. Os participantes dessa pesquisa qualitativa foram estudantes do curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal da Bahia. Os dados foram registrados em papel, áudio e vídeo e transcritos para análise. Os resultados sugerem que ao empregarem o signo composição química na busca por proporem soluções para os problemas teóricos e para o desafio apresentados nas investigações, os licenciandos interpretaram e traduziram as fórmulas empíricas usando: a percepção para discriminar marcas semânticas, a memória para reproduzir os nomes, classes, significados etc., a atenção para selecionar o(s) significado(s) e o pensamento lógico para generalizar as substâncias. Constatamos que os sistemas conceituais veiculados pelas fórmulas empíricas, pelos licenciandos, foram marcados pela subjetividade, resultantes dos seus diversos processos de socialização, formação e desenvolvimento. E identificamos problemas na interpretação e tradução de nomes de substâncias por parte dos licenciandos. Os resultados apontam a necessidade de se dar mais ênfase ao ensino da Linguagem Química no âmbito da formação inicial e continuada de professores de química. Nesse sentido, propomos uma abordagem didática que considere aspectos sintáticos, semânticos e psicológicos, para a apropriação do signo composição química por estudantes de química.In this thesis, we report the doctorate research with the theme Chemical Language and aimed to analyse how licentiate students in chemistry use the chemical composition sign when interacting with substances involved in chemistry theoretical problems. This objective has engendered three research fronts in which we analysed: (1) how licensees in chemistry use the chemical composition sign when interacting with the materials involved in chemistry theoretical problems according to the aspects defined by Umberto Eco semiotics; (2) how the licensees use the chemical composition sign to relate to the materials involved in chemistry theoretical problems according to the aspects defined by the study of thought and language developed by Vygotsky and contributors; and (3) how psychic processes participate in activities of interpretation and translation of empirical formulas carried out by the licensees when solving chemistry theoretical problems. Participants of this qualitative research were students of the licentiate degree in chemistry at the Federal University of Bahia. Data were recorded on paper, audio and video and transcribed for analysis. Results suggest that by employing the chemical composition sign in the search for proposing solutions for theoretical problems and for the challenge presented in the investigations, the licensees interpreted and translated the empirical formulas using: perception to discriminate semantic tags, memory to reproduce names, classes, meanings, etc., attention to select meaning(s) and logical thinking to generalize substances. We found that the conceptual systems conveyed by empirical formulas by the licensees were marked by subjectivity, resulting from their various processes of socialization, education and development. We have identified problems in the interpretation and translation of substance names by the licensees. The results show the necessity of giving more emphasis to the teaching of Chemistry Language within initial and continued training of chemistry teachers. Thus, we propose a didactic approach that considers syntactical, semantic and psychological aspects, for the appropriation of the chemical composition sign by chemistry students.Submitted by Isadora Gonzalez (isadoramgonzalez@gmail.com) on 2016-09-22T11:22:05Z No. of bitstreams: 1 COMPOSIÇÃO QUÍMICA ESTUDO SEMIÓTICO E PSICOLÓGICO. Isadora Gonzalez.pdf: 2785951 bytes, checksum: ccf8a9bf60ea61c4e621fd0e16a6662b (MD5)Approved for entry into archive by Vanessa Reis (vanessa.jamile@ufba.br) on 2016-09-22T11:30:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 COMPOSIÇÃO QUÍMICA ESTUDO SEMIÓTICO E PSICOLÓGICO. Isadora Gonzalez.pdf: 2785951 bytes, checksum: ccf8a9bf60ea61c4e621fd0e16a6662b (MD5)Made available in DSpace on 2016-09-22T11:30:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 COMPOSIÇÃO QUÍMICA ESTUDO SEMIÓTICO E PSICOLÓGICO. 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