DEIXA QUE EU “CANTO” A MINHA HISTÓRIA: BIA FERREIRA, KATÚ MIRIM E EKENA, INTERSECCIONALIDADES E ARTIVISMOS NA CENA MUSICAL BRASILEIRA DA ATUALIDADE
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Data de Publicação: | 2023 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36921 |
Resumo: | Esta dissertação analisa algumas obras e intervenções públicas de três mulheres cantoras - Katú Mirim, Bia Ferreira e Ekena -, que integram a cena musical artivista da atualidade brasileira, para pensar como elas produzem discursos interseccionais. A relevância da investigação está na possibilidade de contribuir para a literatura especializada sobre a cena artivista no Brasil da atualidade, dando visibilidade às micropolíticas de (r)existências. A metodologia utilizada é baseada na interseccionalidade, em diálogo com saberes dos feminismos negro, decolonial e queer para analisar algumas obras das artistas, bem como algumas entrevistas e performances artísticas encontradas na internet. As teorias acionadas se aproximaram da complexidade das obras das cantoras e nos ajudaram a compreender alguns dos temas e problematizações produzidas pelas cantoras, que apontaram inúmeras avenidas de cruzamento de opressões e como esses cruzamentos contribuíram para a produção de suas obras. Além da intersecção entre raça, gênero e sexualidade e o artivismo musical, apareceram temas como Performance - Educação - Afrofuturismo - Afeto - Tecnologia de Sobrevivência - Colonização - Adoção - Redes sociais - Ancestralidade - Resistência - Cura - Rua - Transgressão - Gordofobia - Geração - Religião - Corpo - Território - Maternidade - Classe - Instituições sociais – Pertença. Alguns deles foram abordados em profundidade aqui. Diante dessa multiplicidade, entendemos que essa dissertação não finaliza as discussões em torno do que a vida e a obra das cantoras podem nos informar em termos de interseccionalidade, ela apenas inicia. Uma das percepções que tivemos ainda, foi a compreensão de que a música para Katú Mirim é resposta, para Bia Ferreira, ferramenta de transformação, de informação, de aprendizagem e, para Ekena, cura. Concluímos entendendo que as inter-relações contribuem significativamente para a produção de subjetividades e de sujeitos singulares, além de cenas artivistas únicas, apesar de disputarem narrativas, por vezes, semelhantes, como o antirracismo. Entendemos que o nó (amarração, encruzilhada) construído no nós (coletividades) reivindica outras construções e outras possibilidades de nós (encruzilhada e coletividades), mais interdependentes porque a vulnerabilidade é humana, mas rejeitam a precariedade. |
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As teorias acionadas se aproximaram da complexidade das obras das cantoras e nos ajudaram a compreender alguns dos temas e problematizações produzidas pelas cantoras, que apontaram inúmeras avenidas de cruzamento de opressões e como esses cruzamentos contribuíram para a produção de suas obras. Além da intersecção entre raça, gênero e sexualidade e o artivismo musical, apareceram temas como Performance - Educação - Afrofuturismo - Afeto - Tecnologia de Sobrevivência - Colonização - Adoção - Redes sociais - Ancestralidade - Resistência - Cura - Rua - Transgressão - Gordofobia - Geração - Religião - Corpo - Território - Maternidade - Classe - Instituições sociais – Pertença. Alguns deles foram abordados em profundidade aqui. Diante dessa multiplicidade, entendemos que essa dissertação não finaliza as discussões em torno do que a vida e a obra das cantoras podem nos informar em termos de interseccionalidade, ela apenas inicia. Uma das percepções que tivemos ainda, foi a compreensão de que a música para Katú Mirim é resposta, para Bia Ferreira, ferramenta de transformação, de informação, de aprendizagem e, para Ekena, cura. Concluímos entendendo que as inter-relações contribuem significativamente para a produção de subjetividades e de sujeitos singulares, além de cenas artivistas únicas, apesar de disputarem narrativas, por vezes, semelhantes, como o antirracismo. Entendemos que o nó (amarração, encruzilhada) construído no nós (coletividades) reivindica outras construções e outras possibilidades de nós (encruzilhada e coletividades), mais interdependentes porque a vulnerabilidade é humana, mas rejeitam a precariedade.This dissertation analyzes some musical works and public interventions of three female singers - Katú Mirim, Bia Ferreira and Ekena -, who are part of the current brazilian musical’s artivist scene, in order to think about how they produce intersectional discourses. The relevance of the research is in the possibility of contributing to specialized literature on the current artivist scene in Brazil, visibilizing the micropolitics of (r)existences. The methodology used is based on intersectionality in dialogue with black, decolonial and queer feminisms to analyze some of the artists' works, as well as some interviews and artistic performances found on the internet. The theories allowed the approach towards the complexity of their works and helped us to understand some of the topics and problematizations produced by these female singers, that pointed out countless avenues of crossed oppression and also how these intersections contributed to the production of their works. Besides the intersection between race, gender, sexuality and musical artivism, other topics such as: performance; education; afrofuturism; affection; survival techonlogys; colonization; adoption; social medias; ancestrality; resistance; healing; streets; transgressions; fatphobia; generation; religion; body; territory; motherhood; social class; social institutions; and belonging, also appeared in their works. Here, some of these topics wore approched in depth. Considering this multiplicity, we understand that this dissertation does not end the discussions around what the life and work of these singers can inform us in terms of intersectionality, it only begins. One of our understandings was that for Katú Mirim music is an answer, for Bia Ferreira it is a transformation, information and learning tool and for Ekena it is healing. Our conclusion was that the interrelationships contribute significantly to the production of singular subjectivities and subjects and also to unique artivist scenes, althought, at times, there is a dispute of similar narratives such as anti-racism. We understand that this knot (bonding, crossroad) built by an we (collectivities) claims other constructions and other possibilities of an us (crossroads and communities), a more interdependent one because vulnerability is human, but rejects precariousness.Submitted by Deyse Andrade (deysecss@gmail.com) on 2023-04-24T16:31:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) ANDRADE, DEYSE_DISSERTAÇÃO MESTRADO.pdf: 2661422 bytes, checksum: 29f7926d9e6bc9826f14bd2eee01f742 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-04-25T10:14:03Z (GMT) No. of bitstreams: 2 ANDRADE, DEYSE_DISSERTAÇÃO MESTRADO.pdf: 2661422 bytes, checksum: 29f7926d9e6bc9826f14bd2eee01f742 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2023-04-25T10:14:03Z (GMT). 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DEIXA QUE EU “CANTO” A MINHA HISTÓRIA: BIA FERREIRA, KATÚ MIRIM E EKENA, INTERSECCIONALIDADES E ARTIVISMOS NA CENA MUSICAL BRASILEIRA DA ATUALIDADE. Dissertação de Mestrado (Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade) - Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2023.reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTANDRADE, DEYSE_DISSERTAÇÃO MESTRADO.pdf.txtANDRADE, DEYSE_DISSERTAÇÃO MESTRADO.pdf.txtExtracted texttext/plain341327https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36921/4/ANDRADE%2c%20DEYSE_DISSERTA%c3%87%c3%83O%20MESTRADO.pdf.txt472245397fb7a441d66246abe93bbc3cMD54ORIGINALANDRADE, DEYSE_DISSERTAÇÃO MESTRADO.pdfANDRADE, DEYSE_DISSERTAÇÃO MESTRADO.pdfapplication/pdf2661422https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36921/1/ANDRADE%2c%20DEYSE_DISSERTA%c3%87%c3%83O%20MESTRADO.pdf29f7926d9e6bc9826f14bd2eee01f742MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36921/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36921/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/369212023-04-29 02:04:02.22oai:repositorio.ufba.br:ri/36921TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-04-29T05:04:02Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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