A significação do óbito hospitalar para enfermeiros e médicos
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Rev Rene (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/5369 |
Resumo: | Na contemporaneidade, a temática da morte foi paulatinamente excluída do âmbito sócio-cultural e, particularmente, da formação e prática dos profissionais de saúde, especialmente Enfermeiros e Médicos. Nesse contexto, o estudo objetivou identificar as significações desses profissionais sobre a situação na qual, no hospital, se materializa o processo de morrer, ou seja, o óbito hospitalar. Para tanto, segundo a análise do conteúdo do discurso e deste, enquanto prática de produção de sentido, categorizou-se e se interpretou um conjunto de 34 entrevistas semi-estruturadas de Enfermeiros (17) e Médicos (17). Os resultados evidenciaram que: (a) a formação, na graduação, exclui a abordagem dos aspectos psicossociais do óbito, (b) a relação com a família do paciente em óbito é significada como de envolvimento ou distanciamento e (c) a relação com o paciente é significada como de aceitação, defesa ou mobilização afetiva. Espera-se contribuir para a humanização da vivência do óbito hospitalar. DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.2006000100007 |
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A significação do óbito hospitalar para enfermeiros e médicosMorteAtitude frente à morteEnfermagemMédicos.Na contemporaneidade, a temática da morte foi paulatinamente excluída do âmbito sócio-cultural e, particularmente, da formação e prática dos profissionais de saúde, especialmente Enfermeiros e Médicos. Nesse contexto, o estudo objetivou identificar as significações desses profissionais sobre a situação na qual, no hospital, se materializa o processo de morrer, ou seja, o óbito hospitalar. Para tanto, segundo a análise do conteúdo do discurso e deste, enquanto prática de produção de sentido, categorizou-se e se interpretou um conjunto de 34 entrevistas semi-estruturadas de Enfermeiros (17) e Médicos (17). Os resultados evidenciaram que: (a) a formação, na graduação, exclui a abordagem dos aspectos psicossociais do óbito, (b) a relação com a família do paciente em óbito é significada como de envolvimento ou distanciamento e (c) a relação com o paciente é significada como de aceitação, defesa ou mobilização afetiva. Espera-se contribuir para a humanização da vivência do óbito hospitalar. DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.2006000100007Universidade Federal do Ceará2006-02-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufc.br/rene/article/view/5369Rev Rene; Vol. 7 No. 1 (2006)Rev Rene; v. 7 n. 1 (2006)2175-67831517-3852reponame:Rev Rene (Online)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://periodicos.ufc.br/rene/article/view/5369/3928Copyright (c) 2016 Northeast Network Nursing Journalinfo:eu-repo/semantics/openAccessNascimento, Carlos Alberto Domingues doSilva, Andréa de BritoSilva, Mineya Cabral daPereira, Manoel Henrique de Miranda2023-03-02T16:38:38Zoai:periodicos.ufc:article/5369Revistahttp://periodicos.ufc.br/renePUBhttp://periodicos.ufc.br/rene/oairene@ufc.br||2175-67831517-3852opendoar:2023-03-02T16:38:38Rev Rene (Online) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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